Entre aura e o inconsciente: a persistência da memória

Autores

  • Giulia Ribeiro Barão PUCRS

Palavras-chave:

Aura. Inconsciente. Memória.

Resumo

Walter Benjamin foi um intérprete da transformação da experiência e da percepção humanas ocasionadas pelo advento da modernidade. No presente artigo, nos atemos às ideias de decaimento da aura e do amor erótico, correspondentes, segundo ele, a uma perda do olhar contemplativo e das relações comunitárias tradicionais em nome do olhar distraído e das relações sociais modernas. Diante desse panorama, que parece ser a regra da modernidade, argumentaremos, com base no filme Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças, que tanto a aura quanto o amor erótico persistem em nossos tempos, ainda que sufocados pelo ritmo alucinado de nossas vidas e a frieza de nossas relações. Em cada sujeito e em cada obra de arte, esconde-se o brilho eterno da memória - seja ela inconsciente ou cultural.

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Biografia do Autor

Giulia Ribeiro Barão, PUCRS

Programa de Pós-Graduação em Letras - Mestrado em Escrita Criativa.

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Publicado

2014-09-10

Como Citar

Barão, G. R. (2014). Entre aura e o inconsciente: a persistência da memória. ARREDIA, 3(4), 40–50. Recuperado de https://ojs.ufgd.edu.br/arredia/article/view/3212

Edição

Seção

Artigos