Matizes semióticas de uma apresentação

Autores

  • Gicelma da Fonseca Chacarosqui Torchi ufgd

Resumo

Para Borges (1982), a história é um rio interminável que “pasa y queda”, que a tudo conduz no seu movimento eterno. A leitura não é nova, obviamente vem da tradição grega, de Heráclito (citado por Borges). A ideia de que o mundo contemporâneo se constitui pelo fluxo de passagem, de que tudo o que é sólido se dissolve no ar e de que vivemos a constante crise dos referenciais de verdade, herdados pela tradição das luzes, é um traço marcante das poéticas da atualidade que traduzem os movimentos constantes e fragmentados − próprios dos modos de conhecimento estéticos da América Latina − o caráter de incerteza e transitoriedade das coisas, prefiguradas por niilismos, ilogismos, metamorfoses, antipassadismos, despersonalizações, sugestões, fragmentações, figurativismos, oxímoros e metáforas palimpsésticas, que buscam romper a unidade do discurso, dissolvendo os limites espaciais e temporais.

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Biografia do Autor

Gicelma da Fonseca Chacarosqui Torchi, ufgd

Professora da FACALE/LETRAS/ARTES Cênicas/UFGD

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Publicado

08.01.2016

Como Citar

Torchi, G. da F. C. (2016). Matizes semióticas de uma apresentação. Raído, 9(20), 13–14. Recuperado de https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/4685

Edição

Seção

Apresentação