Maria Bonita e Dadá revisitadas: a análise de sua importância para o cangaço e seu registro na literatura brasileira como um testemunho de sua prática cultural

Autores

  • Yls Rabelo Câmara Universidad de Santiago de Compostela
  • Yzy Maria Rabelo Câmara Universidade Federal do Ceará
  • Melina Raja Soutullo

Palavras-chave:

Cangaço. Mulheres no Cangaço. Sertão. Nordeste Brasileiro.

Resumo

Este artigo visa analisar panoramicamente a figura da cangaceira, bastante menos tratada academicamente que a do cangaceiro e a do cangaço em si. Nele destacamos Maria Bonita e Dadá, as mais conhecidas e importantes destas mulheres, representantes de um estilo de vida temerário e instigante. Para tanto, fizemos um levantamento bibliográfico que tem como teóricos nomes do quilate de Santos (2010), Freitas (2005) e Grunspan-Jasmin (2001), entre outros. Primeiramente canalizamos nosso foco para a dificuldade que era ser uma cangaceira nos idos de Lampião e afunilamos o tema ao analisarmos brevemente duas delas, a quem consideramos as mais simbólicas (Maria Bonita e Dadá). Com o intuito de melhor compreendê-las, analisamos seus perfis psicologicamente à luz de Friedrich (1996), Ameno (2000), Dória (1981) e Nunes (2000), entre outros. Por fim, analisamos a importância do tema do cangaço para a Literatura Brasileira, que reflete a prática social que lhes caracterizava. A título de informação, oferecemos dois anexos a este estudo: no primeiro, selecionamos trinta filmes mais famosos cujo tema é o cangaço; no segundo, apresentamos alguns dos mitos mais emblemáticos relacionados com o universo dos cangaceiros.

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Biografia do Autor

Yls Rabelo Câmara, Universidad de Santiago de Compostela

Licenciada e especialista em Letras (Português – Inglês) pela Universidade Estadual do Ceará, mestra e doutoranda em Filologia Inglesa (Letras – Inglês) pela Universidade de Santiago de Compostela e especializanda no ensino do espanhol como língua estrangeira pela Faculdade Ateneu.

Yzy Maria Rabelo Câmara, Universidade Federal do Ceará

Licenciada em Psicologia e Serviço Social pela Universidade de Fortaleza e Universidade Estadual do Ceará respectivamente e mestra em Saúde Pública pela Universidade Federal do Ceará.

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Publicado

08.01.2016

Como Citar

Câmara, Y. R., Câmara, Y. M. R., & Soutullo, M. R. (2016). Maria Bonita e Dadá revisitadas: a análise de sua importância para o cangaço e seu registro na literatura brasileira como um testemunho de sua prática cultural. Raído, 9(20), 203–218. Recuperado de https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/4167

Edição

Seção

ARTIGOS - LITERATURA E PRÁTICAS CULTURAIS