O combate de uma vida-de-professora-pesquisadora à redacionalização da escrita no Ensino Médio
DOI:
https://doi.org/10.30612/raido.v14i34.10433Palavras-chave:
Ensino Médio. Formação de professores. Biografema. Juventude.Resumo
Este artigo problematiza as práticas de escrita redacionalizadas pelas demandas utilitárias do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Objetiva apresentar uma proposta de combate de uma vida-de-professora-pesquisadora à redacionalização da escrita no Ensino Médio. Para tanto, mune-se dos conceitos de “escritura” e de “biografema” do crítico literário francês Roland Barthes, bem como dos traços do de inutilezas, do poeta Manoel de Barros, a fim engendrar pela Política do Texto (COSTA, 2017) um combate às práticas de escrita redacionalizadas nessa etapa da Educação Básica. Tramado metodologicamente ao modo de cenas-biografemáticas de uma vida-de-professora-pesquisado-ra em uma sala de aula de escola pública; as cenas são parte do combate que propõe pela escritura-biografemática das inutilezas de uma língua um escape mínimo às demandas utilitárias do escrever no Ensino Médio.
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