Activismo judicial, legitimidad democrática y eficacia del derecho a la diferencia
DOI:
https://doi.org/10.30612/videre.v14i19.14864Palabras clave:
ativismo judicial, direito à diferença, legitimidade democrática, reconhecimento, redistribuiçãoResumen
El presente trabajo tiene como objetivo analizar posibilidades de legitimación democrática del activismo judicial en la realización del derecho a la diferencia. Partiendo de reflexiones en el campo de la filosofía política, el trabajo delimita el significado del derecho a la diferencia en términos de posibles demandas judiciales. Tales consideraciones apuntan a la idea de que la diferencia se traduce en pretensiones de reconocimiento y redistribución, que pueden conducir a la adopción de remedios judiciales de afirmación y transformación. Posteriormente, el artículo analiza sentencias judiciales paradigmáticas para indagar si existe activismo judicial en demandas en las que el mérito gira en torno a la idea de diferencia. Los resultados preliminares apuntan para la ocurrencia, en Brasil, de un activismo judicial de la diferencia, que puede ser considerado democrática y constitucionalmente legítimo, ya que ha estado orientado por la materialización de medidas consistentes con el reconocimiento de la identidad y la redistribución de bienes sociales a las minorías. El método utilizado fue el hipotético-deductivo.
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