Relaciones fronterizas: reflexones sobre polisemia, dinamismo, conflictos y multiculturalismo
DOI:
https://doi.org/10.30612/videre.v12i25.11768Palabras clave:
Semántica. Discurso. Polisemia. Multiculturalismo. Frontera.Resumen
Partiendo del presupuesto de que la ciencia jurídica es un campo complejo y amplio, concebido no solo en su perspectiva legal, aunque, también, como objecto del campo cultural, sobrepondo límites del positivismo jurídico, el presente artículo tiene por objetivo discutir las dimensiones epistemológicas de las relaciones fronteirizas. Para tal, empreendemos uma reflexión acerca de las acepciones del término frontera, buscando demonstrar que una visión ampliada de las relaciones fronteirizas en el ámbito del Derecho puede favorecer la adoción de un compromiso ético en el ejercicio profisional, el cotejamento deasignaturas y jurisprudencias, biene como una compreensión asertiva de los/en los diferentes contextos sociales. El nuestro estudio se constituye por una investigación teórica, ordenada en dos momentos. En el primeir momento, problematizamos la constituición polisemica del término frontera, con vistas a demonstrar las potencialidades de sentidos. En el segundo momento, abordamos la dimensión multicultural de las relaciones fronteirizas y su relevancia para la ciencia jurídica. A partir del estudio empreendido, resaltamos que las relaciones fronteirizas pueden traer contribuiciones substanciales para el campo del Derecho, una vez que es posible ampliar posicionamientos, dinamizar interpretaciones y promover la justicia, evitando abordagenes reductoras y disociadas del engrenaje social.Descargas
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