Entre cuerpos negros y cárceles blancas: hacia una ejecución penal decolonial
DOI:
https://doi.org/10.30612/videre.v14i19.15175Palabras clave:
Abolicionismo. colonialidade do poder. decolonialidade. prisão decolonial.Resumen
Entendiendo el sistema penitenciario como un ejemplo de cómo opera la colonialidad del poder en la perpetuación de la subordinación de los individuos socialmente marginados. Este trabajo pretende reflexionar sobre la descolonización de la ejecución penal, para buscar otras formas de pensar la pena de prisión y el propio sistema punitivo. A efectos metodológicos, se utilizó el método hipotético deductivo, con un objetivo descriptivo-explicativo y el procedimiento adoptado será bibliográfico. Como problema de investigación, se cuestiona si es posible superar las influencias del colonialismo en la ejecución penal brasileña a partir del giro decolonial. Se asume que la prisión, en sus aspectos estructurales intrínsecos, es una consecuencia de la colonialidad, y que, por lo tanto, pensar en una ejecución decolonial es pensar, desde una perspectiva abolicionista, cómo romper con la jerarquización histórica de de las vidas, que se reproduce desde códigos marcados por criterios de raza, clase, género y sexualidad.
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