Market abjection: an analysis of algorithmic discrimination against trans people
DOI:
https://doi.org/10.30612/videre.v15i32.17130Keywords:
Sociedade de mercado, Discriminação algorítmica, Pessoas trans, Padrões de subjetivaçãoAbstract
This research sought to investigate the use of Artificial Intelligence in the development of patents. The research problem refers to the question of whether AI technology can be considered as an Inventor in itself, and hold
a patent: What are the main considerations and arguments for refusing this idea in the present scenario? Thus, the topicality of the theme reflects
the importance of discussing this topic. The main hypothesis to be tested refers precisely to the (im) possibility of AI being considered an inventor or holder of a certain patent due to the absence of basic contractual requirements, and legal personality and responsibility. The methodology
This work, under the juridical-sociological methodology, analyzes how the current pattern of
consumption is used as a process of subjectivation. For this, we choose to exclude the production of consumption data in relation to trans people as the object of analysis. As theoretical frameworks of this research, Guy Debord’s concepts of society of the spectacle, Joseph Turow’s market niches, Julia Kristeva’s
abjection and Cathy O’Neil’s idea of mass destruction algorithms are used. The work is justified by the existence of market practices that increasingly classify and denote categories to consumers that are carefully carried out by platform companies. There is a personalization of commercial advertisements in relation to the expected pattern of consumption. The conclusion confirms the initial hypothesis.
Downloads
References
ANDRADE, Luma Nogueira de. Travestis na escola: assujeitamento e resistência à ordem normativa. Tese de Doutorado. Fortaleza, Universidade Federal do Ceará, 2012.
BENJAMIN, Ruha. Race after technology: Abolitionist tools for the new Jim Code, Social Forces, 2019, 98(4), 1-3. https://doi.org/10.1093/sf/soz162
BENEVIDES, Bruna; NOGUEIRA, Sayonara. Boletim n° 005/2020 – Assassinatos contra Travestis e Transexuais em 2020. Rio de Janeiro: Associação Nacional de Travestis e Transexuais, 2020e. Disponível em: https://antrabrasil.org/assassinatos/. Acesso em: 10 jan. 2021.
BENTHALL, Sebastian; HAYNES, Bruce D. Racial categories in machine learning. In: Proceedings of the Conference on Fairness, Accountability, and Transparency. ACM, 2019. p. 289-298.
BOMFIM, Rainer, BAHIA, Alexandre. Coloniality of law: a historical-instutional pattern of power. Videre, v. 14, n. 29, 2022
BOMFIM, Rainer. Proteção da transição de gênero pela assistência social: uma proposta-truque para o conceito de hipossuficiência. Editora Dialética, 2022.
BOMFIM, Rainer, SALLES, Victória, BAHIA, Alexandre. Necropolítica Trans: o gênero, cor e raça das LGBTI que morrem no Brasil são definidos pelo racismo de Estado. Argumenta Journal Law, Jacarezinho – PR, Brasil, n. 31, 2019, p. 153-170
DEBORD, Guy. A sociedade da espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
EUBANKS, V. (2018). Automating inequality: How high-tech tools profile, police, and punish the poor. St. Martin’s Press.
KRISTEVA, Julia. Pouvoirs de l’horreur: Essai sur l’abjection. Paris: Éditions du Seuil, 1980.
MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. Livro I: o processo de produção do capital. Trad. Rubens Enderle. São Paulo: Boitempo, 2013.
MÁXIMO PEREIRA, Flávia Souza. Colonialidade de dados: trabalho e consumo do corpo subalterno na data driven economy. In: Maria Cecília Máximo Teodoro; Flávia Souza Máximo Pereira; Lívia Mendes Moreira Miraglia; Iris Soier do Nascimento de Andrade; Karin Bhering Andrade (Org.). Trabalho e consumo: as duas faces da pessoa humana no contexto do data driven. Belo Horizonte: RTM, 2021, p. 79-96.
MÁXIMO PEREIRA, Flávia Souza. Trabalhadores(as) humanos(as) são muito mais do que “recursos”. In: Ana Virginia Moreira Gomes; Flávia Souza Máximo Pereira; Eduardo Rocha Dias; Isabelle Ferreras; Julie Battilana; Dominique Méda (Org.). O Manifesto do Trabalho: Democratizar, Desmercantilizar e Remediar. 1ed.Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2021, p. 107- 115.
MURADAS, Daniela; MÁXIMO PEREIRA, Flávia. Decolonialidade do saber e Direito do Trabalho brasileiro: sujeições interseccionais contemporâneas. Revista Direito e Práxis, v. 9, p. 37, 2018.
NEGRINI, Michele; AUGUSTI, Alexandre Rossato. O legado de Guy Debord: reflexões
sobre o espetáculo a partir de sua obra. Disponível em: http://www.bocc.ubi.pt/pag/negrini-augusti-2013-legado-guy-debord.pdf
NYLAND, Joana. Racismo algoritmico: uma revisão de literatura. Research, Society and Development, v. 12, n. 2, e1912239907, 2023
O’NEIL, Cathy. Algoritmos de Destruição em Massa. 1. ed. Kindle. Santo André, SP: Editora Rua do Sabão, 2020
OLIVEIRA, Megg Rayara Gomes de. Por que você não me abraça? Reflexões a respeito da invisibilização de travestis e mulheres transexuais no movimento social de negras e negros. Disponível em: https:// sur.conectas.org/wp-content/uploads/2019/05/sur-28-portugues-megg-rayara-gomes-de-oliveira. Acesso em 15 jul. 2021.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidad do poder, eurocentrismo e América Latina. In LANDER, Eduardo (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais, CLASCO, 2005.
SEGOVIA, Gabriela. Alienación en la sociedad capitalista de consumo: manifestaciones en la vida cotidiana de las personas. Dissertação (Mestrado em Trabalho Social) - Universidad de La República. Montevideu. 2001.
SILVA, Mariah Rafaela; VARON, Joana. Reconhecimento facial no setor público e identidade trans: tecnopolíticas de controle e ameaça à diversidade de gênero em suas Interseccionalidades de raça, classe e território. 2021. Disponível em https://codingrights.org/docs/rec-facial-id-trans.pdf . Acesso dia 15 jul. 2022.
SOUZA, Jessé. A elite do atraso: da escravidão à Lava Jato. Rio de Janeiro: Leya, 2017.
TEODORO, Maria Cecília Maximo; VIANA, Gabriel Januzzi. A apropriação do tempo do trabalho na sociedade pós-moderna. In: Trabalho e consumo: as duas faces da pessoa humana no contexto do data driven. 1ª ed. Belo Horizonte. RTM. 2021.
TUROW, Joseph. Niche envy: marketing discrimination in the digital age. University of Pennsylvania, 2016
VERGUEIRO, Viviane. Memórias trans intersecionais contra abismos cissexistas. [S. l.], 2014. Disponível em: https://transfeminismo.com/memorias-trans-intersecionais-contra-abismos-cissexistas/. Acesso em: 13 jun. 2022.
VIANA, Nildo. Debord: Espetáculo, fetichismo e abstratificação, Revista Panorama, n. 1, 2011
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Unported License.
Authors must accept the publication rules when submitting the journal, as well as agree to the following terms:
(a) The Editorial Board reserves the right to make changes to the Portuguese language in the originals to maintain the cultured standard of the language, while respecting the style of the authors.
(b) Authors retain the copyright and grant the journal the right to first publication, with the work simultaneously licensed under the Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) that allows: Share - copy and redistribute the material in any medium or format and Adapt - remix, transform, and create from the material. CC BY-NC-SA 3.0 BR considers the following terms:
- Attribution - You must give the appropriate credit, provide a link to the license and indicate whether changes have been made. You must do so under any reasonable circumstances, but in no way that would suggest that the licensor supports you or your use.
- NonCommercial - You may not use the material for commercial purposes.
- Sharing - If you remix, transform, or create from material, you must distribute your contributions under the same license as the original.
- No additional restrictions - You may not apply legal terms or technological measures that legally restrict others from doing anything that the license permits.
(c) After publication, authors are allowed and encouraged to publish and distribute their work online - in institutional repositories, personal page, social network or other scientific dissemination sites, as long as the publication is not for commercial purposes.