Inovações e tecnologias sociais: bases conceituais e princípios epistemológicos para a sustentabilidade e bem-viver

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30612/videre.v16i34.17352

Palavras-chave:

Tecnologias Sociais, Inovações Sociais, Ecologia de Saberes, Pensamento Crítico de Ciência e Tecnologia

Resumo

Este artigo tem como objetivo discutir sobre as correntes críticas de ciência e tecnologia, destacando a importância das inovações e tecnologias sociais como ferramentas para a construção de sociedades mais justas, diversas e sustentáveis. Inicialmente discute-se sobre as correntes científicas que fundamentaram o Pensamento Crítico da Ciência e Tecnologia, em seguida é realizada uma abordagem conceitual acerca da “Inovação responsável”, “Inovação Social” e “Tecnologia Social”, identificando suas diferenças e correlacionando suas prioridades críticas com seus contextos e locais de origem. Por fim, o artigo traz a pertinente relação entre processos de inovação comunitários na promoção do bem viver em contexto amazônico, discutindo como as tecnologias sociais podem ser processos de inovação capazes de promover transformações em nível local que resultam no fortalecimento de projetos comunitários voltados à sustentabilidade e bem-viver.

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Biografia do Autor

Diego Ken Osoegawa, Universidade Federal do Amazonas/Professor Colaborador e Doutorando

Graduado em Ecologia pela Universidade Júlio de Mesquita Filho (UNESP), Mestre em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia, pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Doutorando em Biotecnologia, Professor do Curso Licenciatura Indígena: Políticas Educacionais e Desenvolvimento Sustentável (UFAM). Pesquisador do Grupo Interdisciplinar de Estudos Socioambientais e de Desenvolvimento de Tecnologias Apropriadas na Amazônia (Inter-ação), e do grupo de pesquisa Dabukuri (Planejamento e Gestão do Território na Amazônia - UFAM). Membro do Observatório de Direitos Socioambientais e Direitos Humanos na Amazônia e parecerista da revista Culturas Jurídicas. Possui experiência profissional nas Áreas de Educação Escolar Indígena, Educação para a Sustentabilidade, Direito Socioambiental, Etnodesenvolvimento, Desenvolvimento Comunitário, Cadeias Produtivas da Sociobiodiversidade, Mapeamento e Fotointerpretação em SIG.

Dra Maria do Perpétuo Socorro Rodrigues Chaves, Universidade Federal do Amazonas

Professora Titular da Universidade Federal do Amazonas-UFAM, graduada em Serviço Social UFAM, mestrado em Sociologia Rural (Antropologia e Economia Rural)/UFPb (1994), Doutorado em Política Científica e Tecnológica (interdisciplinar-nas áreas de Sociologia da Ciência, Economia Política, Nova Economia e Ciência Política UNICAMP (2001) . Doutorado em Processus d`Inovation Changements Organisationnel no Centre International de Recherche Sur l`Environnement et le Devellopment (CIRED), Paris/França (1999). Atuei como Consultora para O World Widelife Fund (Brasil/UEA/Suiça) e ao MMA/Brasil entre os anos de 1994 a 2005, criei o Grupo Interdisciplinar de Estudos Socioambientais e de Desenvolvimento de Tecnologias Sociais na Amazônia (Grupo Interação), no qual atuo como coordenadora em pesquisas sobre: povos tradicionais e originários, sustentabilidade, políticas públicas, inovação e tecnologia social e cultural na Amazônia. Pró-Reitora de Inovação Tecnológica/UFAM, set/2011-junho/2017, fui coordenadora geral do Parque Cientifico e Tecnológico para Inclusão Social: Rede de Pesquisa, Extensão e Inovação Tecnológica/UFAM/ SECIS/MCTI (entre 2010 e 2017), Coordenadora do Observatório de Economia Criativa do Estado do Amazonas (entre 2013 e 2019), Bolsista Produtividade CNPq desde 2006.

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Publicado

2024-07-12

Como Citar

Osoegawa, D. K., & Chaves, M. do P. S. R. (2024). Inovações e tecnologias sociais: bases conceituais e princípios epistemológicos para a sustentabilidade e bem-viver. Revista Videre, 16(34), 53–79. https://doi.org/10.30612/videre.v16i34.17352