Finca orgánica en la escuela municipal indígena “Tengatui Marangatu”: desafío para el aprendizaje pedagógico

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30612/realizacao.v9i18.16556

Palabras clave:

Conocimiento indígena, Plantación intercalada, Agroecología, Etnosostenibilidad

Resumen

Este artículo describirá los resultados de las acciones obtenidas en el desarrollo del Proyecto Roça Orgânica en la Escuela Municipal Indígena Tengatui Marangatu: Desafíos para el Aprendizaje Pedagógico. Ubicado en Aldeia Jaguapiru Dourados/MS. La Reserva Francisco Horta Barbosa es un escenario étnico-social complejo, habitado por pueblos de las etnias guaraní nhandeva, kaiowá, terena y mestizos. Tiene una población de 15 mil indígenas confinados en una superficie de 3.600 hectáreas. Considerando que existe escasez de alimentos en la comunidad, el proyecto tuvo como objetivo realizar una demostración, en la modalidad de cultivo/policultivo en consorcio de producción Agroecológica, donde la producción será utilizada en la alimentación escolar, además producir un banco de semillas, rescatar prácticas de cultivo tradicionales y contribuir al proceso de enseñanza-aprendizaje de los estudiantes. La Roça se organizó en un espacio de 12 mil m2 de terreno. Durante el mes de octubre y noviembre de 2017, luego de preparar el suelo, los estudiantes iniciaron la siembra con semillas de variedades locales, con 10 mil árboles de variedades de ramas de yuca, entre estos espacios se sembraron variedades de maíz: indígena y palomitas, frijol, arroz y papas. Durante el ciclo de siembra se realizaron momentos de limpieza con estudiantes y socios. Durante la Semana de los Pueblos Indígenas, realizada en abril de 2018, se llevó a cabo la fiesta de la cosecha de cultivares, se cosechó maíz, yuca, arroz, papa y frijol. La yuca y otros productos cosechados contribuyeron al almuerzo escolar, una parte fue donada a la comunidad y el resto fue empacada y almacenada en el almacén de la escuela.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Maristela Aquino Insfra, Escola Municipal indígena “Lacui Roque Isnard”

Escola Municipal indígena “Lacui Roque Isnard”

Clotildes Martins Morais, Universidade Federal da Grande Dourados

UFGD

Citas

AMOROZO, M. C. M. Sistema agrícola de pequena escala e a manutenção da agrobiodiversidade: uma revisão e contribuições. In: ALBUQUERQUE, U. P. et al. (org.) Atualidades em Etnobiologia e Etnoecologia. Recife: Sociedade Brasileira de Etnobiologia e Etnoecologia, 2002, p. 123–131.

AZANHA, G. Sustentabilidade em Comunidade Indígena Brasileiras. Tellus, UCDB - Campo Grande, v. 5, n. 8/9, p. 11-28, abr./out. 2005.

BENITES, E. Oguata Pyahu (uma nova caminhada) no processo de desconstrução e construção da educação escolar indígena da reserva indígena Te’ýikue. 2014. 165 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação, UCDB. Campo Grande 2014.

BRAND, A. J; MARINHO, M. Povos Indígenas na Região do Pantanal e do Cerrado: Desenvolvimento participativo, universidades e pesquisa - Ação. In: TREMBLAY, G.; VIEIRA, P. F. (org). O papel da Universidade no Desenvolvimento Local: Experiências brasileiras e Canadenses. APED, Florianópolis, v. 1, p. 123 -144, 2011.

CANESQUI, A. M. Comentários sobre os Estudos Antropológicos da alimentação. In: CANESQUI, A. M.; GARCIA DIEZ, R.W. (org). Antropologia e nutrição: um diálogo possível. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2009. p. 255-289.

CONWAY, G. Produção de alimentos no Século XXI: biotecnologia e meio ambiente. 1. Ed. São Paulo: Estação da Liberdade, 2003. 376 p.

DESCOLA, P. La selva culta: sombilismo y praxis em la ecología de los Achuar. 3. ed. Quito: ABYA – YALA, 1996.

DIEGUES, A. C. (org.) Saberes tradicionais e biodiversidade no Brasil. NUPAUB – USP, PROBIO – MMA CNPq, 1999. 211 p.

GALLOIS, T. D. Cultura “indígena” e sustentabilidade: alguns desafios. Tellus, UCDB - Campo Grande, v. 5, n. 8/9, p. 29-36, abr./out., 2005.

JOÃO, I. Jakaira Reko Nheypyru Marangatu Mborahéi: origem e fundamentos do canto ritual JerosyPuku entre os Kaiowá de Panambi, Panambizinhop e Sucuri’y, Mato Grosso do Sul. 2011. 119 f. Dissertação (Mestrado em História) - Faculdade de Ciências Humanas, Universidade Federal da Grande Dourados. Dourados, 2011.

MARIOTTI, H., Complexidade e sustentabilidade: o que se pode e o que não se pode fazer. São Paulo: ATLAS S.A., 2013.

PEREIRA. L. M.; Os Kaiwá em Mato Grosso do Sul: módulos organização e humanização do espaço habitado. Dourados: UFGD, 2016. 128 p.

SANTOS, M. Natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 4. Ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008.

VERA. C. Larvas de Aramanday Guasu, Rhynchophorus palmarum Linnaeus, 1958 (Coleoptera: curculionidae) como alimento tradicional entre os Guarani Ñandéva, na Aldeia Pirajuí, Município de Paranhos, Mato Grosso do Sul: uma visão de segurança alimentar e sustentabilidade social. 2011. 184 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento) - Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Local, UCDB, Campo Grande, 2011.

Publicado

2022-12-30

Cómo citar

Vera, C., Insfra, M. A., & Morais, C. M. (2022). Finca orgánica en la escuela municipal indígena “Tengatui Marangatu”: desafío para el aprendizaje pedagógico. RealizAção, 9(18), 36–45. https://doi.org/10.30612/realizacao.v9i18.16556