Alfabetização matemática: aquisição das noções do sistema de medidas de comprimento
DOI:
https://doi.org/10.30612/realizacao.v1i1.2187Palavras-chave:
Iniciação matemática, Medidas de comprimento, Fases da alfabetizaçãoResumo
Este trabalho é o resultado de uma pesquisa descritiva e bibliográfica que contempla as etapas de realização do projeto aplicado em sala de aula e o desenvolvimento de conteúdos matemáticos previstos nas ementas bimestrais da escola Municipal Professora Antônia Cândida de Melo, localizada no bairro Parque das Nações 2, na cidade de Dourados/ MS que atende crianças carentes da periferia. Diante disso, e acompanhando o desenvolvimento da turma do 2º ano D (2º bimestre de 2009), nos conselhos pedagógicos da escola, percebemos que a maioria dos alunos apresentava dificuldades de aprendizagem e de desenvolvimento. Essas dificuldades transpareciam ainda mais em relação à iniciação matemática, mais especificamente acerca do conteúdo medidas de comprimento, do eixo Grandezas e Medidas, conteúdo este previsto nos Parâmetros Curriculares Nacional para o Ensino Fundamental. Os temas: O que é medir, Porque medir, Como medir, tratando especificamente de matemática, são indispensáveis para compreender os diferentes significados dos números, além de se relacionarem com noções de geometria e estatística. Uma das funções do ensino da matemática é colocar o aluno em contato com diferentes linguagens, o que inclui as primeiras noções métricas essenciais para a formação do ser humano. Usou-se material concreto e recursos tecnológicos mais modernos, como o computador e câmera digital, utilizados para dar ênfase ao conteúdo e como forma de estimular as crianças a pratica da matemática. Utiliza-se a tendência sócio-construtivista, uma vez que está pautado nas linhas de pensamento de Piaget, Paulo Freire e Vigotsky. Piaget nos leva a refletir acerca da necessidade de uso do concreto, da prática, já que certos conteúdos, senão todos, na matemática se dão de forma abstrata, ou seja, algo inatingível cognitivamente por uma criança que ainda se encontra entre as fases operatório-concreto e operatório-formal. Já os teóricos Paulo Freire e Vigotsky nos levam a refletir acerca do contexto em que a criança está inserida. Dessa forma, sendo ela um produto do meio em que vive, devemos buscar formas de envolvê-la de modo que a aprendizagem faça sentido para ela.Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2014 Sebastiana Ribeiro da Rocha Benites
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista aceitam as normas de publicação, bem como, concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material. A Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional considera os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.