La sequía como fenómeno geográfico: alfabetización literaria con estudiantes de secundaria

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.55761/abclima.v34i20.17737

Palabras clave:

Leitura Literária. Pesquisa-Ação. Ensino da Geografia.

Resumen

Este trabajo se propone analizar cómo la alfabetización literaria contribuye al aprendizaje del fenómeno de la sequía en la enseñanza de la Geografía. La construcción del problema de investigación se presentó a través de las dificultades que expresaron los estudiantes respecto a comprender las características e impactos relevantes para la comprensión del tema destacado a lo largo de las clases. En términos metodológicos, la investigación-acción se desarrolló con estudiantes de 3º año de secundaria de una escuela pública ubicada en el municipio de Afogados da Ingazeira – Pernambuco. La investigación acción constó de tres secuencias didácticas realizadas de manera contextualizada con los estudiantes. En línea con esta metodología, se propuso el uso del texto literario O Quinze (de Rachel de Queiroz) como principal fuente de investigación del conocimiento geográfico. Y desde el enfoque cualitativo, las acciones planificadas, desarrolladas y analizadas valoraron la participación entre docentes-alumnos y alumnos-alumnos, brindando un proceso de enseñanza-aprendizaje más dinámico y contextualizado. Dicho esto, creemos que el uso de la alfabetización literaria para comprender el fenómeno de la sequía en las clases de Geografía resulta ser otra forma de considerar las diferentes dimensiones y daños socioambientales provocados por la sequía meteorológica en la región Semiárida brasileña.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Maria Camila Siqueira Santos Silva, Universidade Federal de Campina Grande

Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal de Pernambuco (2018) e em História pelo Centro Universitário Faveni (2021). Possui especialização em Educação Ambiental pela Cruzeiro do Sul (2020) e em Metodologia do Ensino da História e da Geografia pela Faculdade Venda Nova do Imigrante (2021). Atualmente é aluna do Mestrado Profissional em Ensino de Geografia em Rede Nacional – PROFGEO(UFCG). Apresenta experiência profissional como docente desde 2015, é professora de Geografia da Escola em Referência em Ensino Médio Cônego João Leite Gonçalves de Andrade e é autora de um capítulo do livro Os caminhos educacionais: percurso da gestão à sala de aula.

Marcelo de Oliveira Moura, Professor do Mestrado Profissional em Rede Nacional em Ensino de Geografia da Universidade Federal de Campina Grande (PROFGEO/UFCG)

Doutor e Mestre em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Ceará. Licenciado e Bacharel em Geografia pela Universidade Federal do Ceará. Professor Adjunto IV do Departamento de Geociências da Universidade Federal da Paraíba - Campus I, João Pessoa. Professor do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal da Paraíba. Professor colaborador do Mestrado Profissional em Ensino de Geografia em Rede Nacional (REDE PROFGEO), núcleo Paraíba / Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Coordenador do Laboratório de Climatologia Geográfica (CLIMAGEO) do Departamento de Geociências/UFPB. Foi Chefe do Departamento de Geociências da UFPB (Gestão 2013 - 2015). Vice-líder do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação Geográfica (GEPEG). Membro pesquisador do Grupo de Estudo e Pesquisa em Geografia Física e Dinâmicas Socioambientais (GEOFISA) e do Grupo de Pesquisa em Gerenciamento dos Riscos e Desastres Naturais (GENAT). Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Climatologia Geográfica e Ensino de Geografia, atuando principalmente nos seguintes temas: Climatologia Regional, Climatologia Urbana e Desastres Hidroclimáticos. 

Ivaine Maria Tonini, Professora do Programa de Pós-Graduação em Geografia, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Possui graduações em Licenciatura Plena e Bacharel em Geografia pela Universidade Federal de Santa Maria, mestrado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2002), pós-doutorado em Geografia pela Universidade de Barcelona (2007 - Bolsista CAPES), estágio sênior pela Universidad Nacional a Distancia/Madrid (2011 - Bolsista Fundação Carolina); Universidade de Lisboa (2012 - Bolsista CAPES); Universitat de Valencia (2013 - Bolsista CAPES) e Universidade de Sevilla (2015 - Bolsista CAPES). Atualmente é professora permanente no Programa de Pós-Graduação em Geografia, linha de Ensino em Geografia, da Universidade Federal do Rio Grande do sul. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Ensino da Geografia, atuando principalmente nos seguintes temas: livro didático, currículo, mídia. Participação no Programa Nacional do Livro Didático 2016/2017/2018. Professora Titular no Departamento de Ensino e Currículo, Faculdade de Educação. 

Citas

AB’SABER, Aziz Nacib. Sertões e sertanejos: uma geografia humana sofrida. In: Estud. Av. vol.13 nº.36. São Paulo Maio/Ago. 1999. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-40141999000200002. Acesso em: 01 jun. 2022.

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (BRASIL). Cartilha do observador: monitor de secas. Brasília: ANA, 2020.

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (BRASIL). Glossário: monitor de secas. Disponível em: http://monitordesecas.ana.gov.br. Acesso em: 27 set. 2023.

ANDRADE, Juliana Carli Moreira. Entre a Linguística e a Literatura: Letramento Literário. In: COLE, 17. Campinas, 2009. Anais... Campinas: Anais do 17 COLE, 2009.

ARAÚJO, Sergio Murilo Santos de. As secas e suas consequências sobre os recursos do semiárido brasileiro. Revista de Geociências do Nordeste, v. 7, p. 52-58, 2021.

BARBIER, René. A Pesquisa-Ação. Tradução de Lucie Didio. Brasília: Liber, 2004.

BATISTA, Ana Neri Cavalcanti. O ensino de Geografia e a convivência com o Semiárido: pesquisa-ação com alunos do Ensino Médio no Município de Olivedos, PB. 2019. Tese (Doutorado em Geografia) - Centro De Ciências Exatas e da Natureza, Universidade Federal da Paraíba, 2019.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.

CAMPOS, Rui Ribeiro de. A geografia da semi-aridez nordestina e a MPB. Sociedade & Natureza, Uberlândia/MG, v. 18, n. 35, p. 169-209, dez. 2006. Disponível em:

http://www.seer.ufu.br/index.php/sociedadenatureza/article/view/9256/5700. Acesso em: 02 maio 2023.

CAVALCANTE, Tiago Vieira. Geografia Literária em Rachel de Queiroz. 2016. Tese (Doutorado em Geografia) - Programa de Pós-Graduação em Geografia do Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, 2016.

CAVALCANTE, Tiago Vieira. Por uma geografia literária: De leituras do espaço e espaços de leitura. Revista da ANPEGE, [S.l.], v. 16, n. 31, p. 191-201, mar. 2020.

COSSON, Rildo. Letramento Literário: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2021a.

COSSON, Rildo. Como criar círculos de leitura na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2021b.

COSSON, Rildo; LUCENA, Josete Marinho de. Prática de letramento literário na escola: propostas para o ensino básico. João Pessoa: Editora UFPB, 2022.

ENGEL, Guido Irineu. Pesquisa-ação. Educar em Revista, Curitiba, n. 16, p. 181-191, 2000.

FERNANDES, Felipe Moura. Geografia e literatura (ciência e arte): proposições para um diálogo. Espaço e Cultura, UERJ, RJ, n. 33, jan./jun. de 2013, p. 167-175.

FREITAS, Rafael Alves de; PADILHA, Marcela do Nascimento. (2020). Geografia e

literatura: um elo possível por meio da obra “O Quinze”, de Raquel de Queiroz. GEOFRONTER, Rio de Janeiro, v.6, UEMS. Disponível em: https://periodicosonline.uems.br/index.php/GEOF/article/view/4873. Acesso em: 04 jul. 2022.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 175 p.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Cidades e Estados. Disponível em:

https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/pe/afogados-da-ingazeira.html. Acesso em: 11 out. 2022.

LETRAS. Riacho do Navio. Disponível em: https://www.letras.mus.br/luiz-gonzaga/47101/. Acesso em: 15 set. 2023.

LIMA JUNIOR, Guibson da Silva Lima. Os problemas socioambientais no ensino de Geografia: As questões locais nos anos finais do Ensino Fundamental. 2021. Tese (Doutorado em Geografia) – Programa de Pós-Graduação em Geografia. Centro de Ciências Exatas e da Natureza, Universidade Federal da Paraíba, 2021.

MARTINS, Eduardo Sávio et al. Água Brasil: Monitor de Secas do Nordeste, em busca de um novo paradigma para a gestão. 2. ed. Brasília: Banco Mundial, 2015, 124 p.

MONTEIRO, Carlos Augusto de Figueiredo. O conteúdo geográfico nos espaços romanescos. Ciência e Trópico, Recife, p. 171-206, 1988.

MOURA, Marcelo de Oliveira. O romance e a seca: uso da literatura como estratégia para o ensino da temática riscos ambientais. In: Antonio Carlos Pinheiro; Wellington Alves Aragão. (org.). Formação de professores, metodologias e ensino de geografia. Goiânia: Espaço Acadêmico, 2019, v. 1, p. 47-62.

OLANDA, Diva Aparecida; ALMEIDA, Maria Geralda de. A geografia e a literatura: uma reflexão. Geosul. Florianópolis, v. 23, n. 46, p. 7-32, jul/dez 2008.

PAULINO, Graça. Das leituras ao letramento literário – 1979-1999. Belo Horizonte: Fae/UFMG; Pelotas: UFPel, 2010.

PROGRAMA ESCREVENDO O FUTURO. Pedagogia dos Multiletramentos - Parte1. Disponível em: https://youtu.be/IRFrh3z5T5w. Acesso em: 13 set. 2023.

PEREIRA, Anderson Gustavo Silva Macedo; BATISTA, Beatriz Bezerra. Leitura protocolada: a construção de sentido em um conto de Miriam Alves. In: COSSON, Rildo; LUCENA, Josete Marinho de (org.). Prática de letramento literário na escola: propostas para o ensino básico. João Pessoa: Editora UFPB, 2022, p. 136-147.

QUEIROZ, Rachel de. O Quinze. 93. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2012.

ROSA, Cristina Maria. Letramento Literário. Revista Acolhendo a Alfabetização nos Países de Língua Portuguesa, São Paulo, v. 1, n.11, p. 188 -195, 2011. Disponível em: http://www.acoalfaplp.net Acesso em: 7 jul. 2023

SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 3.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.

SUZUKI, Júlio César. Geografia e Literatura: abordagens e enfoques contemporâneos. Revista do Centro de Pesquisa e Formação, São Paulo, SESC, n. 5, 2017. p. 129-147.

THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2002.

Descargas

Publicado

14/07/2024

Cómo citar

Silva, M. C. S. S., Moura, M. de O., & Tonini, I. M. (2024). La sequía como fenómeno geográfico: alfabetización literaria con estudiantes de secundaria. Revista Brasileña De Climatología, 34(20), 756–780. https://doi.org/10.55761/abclima.v34i20.17737

Número

Vol. 34 (2024)

Sección

Seção Temática: Trabalhos Premiados no XV Simpósio Brasileiro de Climatologia Geográfica

Licencia

A aprovação dos artigos implica a aceitação imediata e sem ônus de que a Revista Brasileira de Climatologia terá exclusividade na primeira publicação do artigo. Os autores continuarão, não obstante, a deter os direitos autorais. Os autores autorizam também que seus artigos sejam disponibilizados em todos os indexadores aos quais a revista está vinculada.

Os autores mantém seus direitos de publicação sem restrições

A Comissão Editorial não se responsabiliza pelos conceitos ou afirmações expressos nos trabalhos publicados, que são de inteira responsabilidade dos autores.

A Revista Brasileira de Climatologia oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o entendimento de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização do conhecimento e tende a produzir maior impacto dos artigos publicados. Os artigos publicados na revista são disponibilizados segundo a Licença Creative Commons CC-BY-NC 4.0 (https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/). Segundo essa licença é permitido acessar, distribuir e reutilizar os artigos para fins não comerciais desde que citados os autores e a fonte. Ao submeter artigos à Revista Brasileira de Climatologia, os autores concordam em tornar seus textos legalmente disponíveis segundo essa licença