Semiótica da fotografia: a representação ancestral dos orixás em Majur e Rachel Reis

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30612/nty.v13i21.19362

Palavras-chave:

ancestralidade; semiótica; orixás; identidade visual; memória cultural

Resumo

A fotografia tem o poder de transmitir e preservar a cultura, atuando como um espectro que evoca a presença e a ausência simultaneamente. No presente artigo será analisado como isso se dá e de que forma a ancestralidade e os aspectos dos orixás são representados na identidade visual de Rachel Reis e Majur, a partir de ensaios fotográficos feitos para divulgação dos seus trabalhos musicais. Neste contexto, a semiótica auxiliará na categorização e entendimento de como a imagem fotográfica se comporta como ícone e referente, carregando a historicidade e a memória cultural que se confundem e se perpetuam. As fotografias são examinadas não apenas como registros visuais, mas como espectros que transcendem o tempo e preservam a ancestralidade e espiritualidade das artistas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Marcos das Mercês, UEFS

Publicitário e pesquisador, com um foco multidisciplinar que abrange arquétipos, mitologia, comportamento do consumidor, comunicação e estudos sobre símbolos.

Eduardo Oliveira Miranda, UEFS

Professor Adjunto da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), atuo no Departamento de Educação, onde contribuo como docente permanente do Mestrado em Educação - PPGE/UEFS, assumindo o componente curricular Corpo-território e Educação Decolonial. Professor permanente do Mestrado em Desenho, Cultura e Interatividade - PPGDCI/UEFS. Coordenador do Projeto de Extensão Educação DeSCOrall: possibilidades afro-brasileiras para a (re) invenção docente (Resolução Consepe/UEFS: 0122/2019. Coordenador do Curso de Pedagogia - UAB/UEFS. Possuo Licenciatura em Geografia e Pedagogia. Mestre em Desenho, Cultura e Interatividade - UEFS. Doutorado em Educação - UFBA. Especialista em Gênero e Diversidade na Escola - NEIM/UFBA. Especialista em Ensino de Geografia - UCAM. Especialista em Educação Ambiental com Enfase em Espaços Educadores - UFBA. Desenvolvo produções na área da Educação Decolonial com ênfase em: Cultura, Raça, Gênero, Sexualidade, Classe, Territorialidades. Coordeno o Grupo de Pesquisa Corpo-Território, Educação e Decolonialidade (CNPq). Investigador na Rede de Estudos de Geografia, Género e Sexualidade Ibero Latino-Americana (REGGSILA). Membro da Associação Brasileira de Pesquisadoras Negr@s (ABPN). Editor Adjunto e Membro do Conselho Editorial da Revista Estudos Libertários da UFRJ. Membro do NEABI/UEFS.

Referências

BARTHES, Roland. A câmara clara: nota sobre a fotografia. 2.ed. Rio de Janeiro, RJ: Nova Fronteira, 1984. 185 p.

JOLY, M. Introdução à análise da imagem. Tradução de Marina Appenzeller. Campinas: Papirus, 1996.

KOSSOY, Boris. Realidades e ficções na trama fotográfica. 3.ed Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2002.

PRANDI, Reginaldo, Mitologia dos Orixás. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.

SANTAELLA, Lucia. Imagem: cognição, semiótica, mídia. 4. ed. São Paulo, SP: Iluminuras, 2005. 222p. ISBN 857321056-7.

Downloads

Publicado

2025-09-08

Como Citar

Mercês, M. das, & Miranda, E. O. (2025). Semiótica da fotografia: a representação ancestral dos orixás em Majur e Rachel Reis. Revista Ñanduty, 13(21), 122–134. https://doi.org/10.30612/nty.v13i21.19362