Semiótica da fotografia: a representação ancestral dos orixás em Majur e Rachel Reis
DOI:
https://doi.org/10.30612/nty.v13i21.19362Palavras-chave:
ancestralidade; semiótica; orixás; identidade visual; memória culturalResumo
A fotografia tem o poder de transmitir e preservar a cultura, atuando como um espectro que evoca a presença e a ausência simultaneamente. No presente artigo será analisado como isso se dá e de que forma a ancestralidade e os aspectos dos orixás são representados na identidade visual de Rachel Reis e Majur, a partir de ensaios fotográficos feitos para divulgação dos seus trabalhos musicais. Neste contexto, a semiótica auxiliará na categorização e entendimento de como a imagem fotográfica se comporta como ícone e referente, carregando a historicidade e a memória cultural que se confundem e se perpetuam. As fotografias são examinadas não apenas como registros visuais, mas como espectros que transcendem o tempo e preservam a ancestralidade e espiritualidade das artistas.
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Referências
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