Amazônia negra- no giro da saia nos caminhos de Ogum

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30612/nty.v13i21.19625

Palabras clave:

Narrativa; encruzilhada; Amazônia; ancestralidade; dança; corporeidade

Resumen

El presente artículo comparte algunos procedimientos trabajados en la investigación: Mukuiu: uma experiência em teatro-dança negro na Amazônia, presentada em 2023, en el Programa de Pos-Graduación en Artes en la Universidade Federal do Pará. En este recorte de la investigación existe una mezcla de discursos de trayectoria personal como de discursos de una entidad de las religiones de matriz africana: Ogum. La idea es explicar la presencia negra en la Amazonía a partir de la práctica de danzas negras de folguedo, como el tambor de crioula, o el carimbó y la capoeira, así como retratar la presencia de la afro-religiosidad en la capital paraense, Belém. Entiendo, en consonancia con el pensamiento de autores del feminismo negro, que la relevancia de contar nuestra propia historia está en la posibilidad del particular representar el colectivo. Con la posibilidad interactiva, en el texto se adjuntan links a videos que muestran trechos de la investigación.

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Biografía del autor/a

Carmem Pricila Virgolino Teixeira, Universidade Federal do Pará

Professora Substituta na Escola de Teatro e Dança da Universidade Federal do Pará- ETDUFPA.
Doutora em Artes, pelo Programa de Pós-graduação em Artes da Universidade Federal do Pará.
Encenadora, atriz-dançarina, capoeirista, educadora social, produtora cultural, tradutora. Pesquisadora
vinculada a Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas (ABRACE).

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Publicado

2025-09-08

Cómo citar

Teixeira, C. P. V. (2025). Amazônia negra- no giro da saia nos caminhos de Ogum. Revista Ñanduty, 13(21), 191–215. https://doi.org/10.30612/nty.v13i21.19625