La Literatura Negra-brasileña como confluencia entre Bruno de Menezes y RAP-PA
DOI:
https://doi.org/10.30612/nty.v13i21.19428Palabras clave:
Literatura Negro-brasileña, Bruno de Menezes, RapResumen
Basado en las notas de Paulo Nunes y Vânia Costa (2018), que destacan el rap del estado brasileño de Pará (Rap-PA) como una de las manifestaciones culturales que continúa la apreciación diaspórica-africana establecida por el grupo de intelectuales parenses Academia do Peixe Frito (APF), y la observación de la intelectual Zélia Amador de Deus sobre la relevancia de acercarse a la población negra de la Amazonía, aún invisible (Monteiro, 2020), este artículo tiene como objetivo reunir a la APF, con Bruno de Menezes como representante, y Rap-PA, representado por Shaira Mana Josy y Moraes MV, para verificar si la lucha contra el racismo, a través de la literatura negra-brasileña (Cuti, 2010), es una conexión entre estos dos manifestaciones de diferentes épocas. La base teórica para el análisis también la constituyen Lélia González (2020, 1988), Joice Berth (2019) y Kabengele Munanga (2019). Los tres poetas emanan un discurso que reivindica la identidad negra a través del yo lírico colectivo, exaltando a los negros a través del afecto y expresando la negritud reconstruyendo la identidad positivamente. Así, transforman la literatura en un instrumento de ataque a la ideología de la blancura y las estrategias racistas, que conecta a APF y Rap-PA.
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