O prólogo da barbárie
DOI:
https://doi.org/10.30612/nty.v7i10.10301Palabras clave:
Biopolítica. Redes sociais. Linguagem.Resumen
No ano de 2018 realizaram-se no Brasil as eleições gerais. A população brasileira votou para presidente, governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais. O primeiro turno aconteceu no dia 7 de outubro e o segundo turno no dia 28 do mesmo mês. O período pré-eleitoral foi marcado por profusos acontecimentos: manifestações, assassinatos, agressões, insultos, entre outras ocorrências. Grande parte motivadas por desavenças políticas. Essas ocorrências hostis apresentam algo em comum: um circuito de sentimentos e exaltações sanhas que estavam sendo agenciadas nas redes sociais. Diante disso, nos interessa o estudo do agenciamento dessas ações (fala/escrita/ações dos corpos) durante a pré-eleição política no Brasil. Analisamos como as redes sociais e as informações que lá circulavam, sobre os candidatos à presidência, contribuíram para uma mudança cognitiva, nos padrões fenomenológicos de atenção, consciência política e história. Para tal empenho analítico utilizamos o cabedal teórico das ciências sociais (antropologia, sociologia e política), alguns conceitos de Michel Foucault, a biopolítica, assim como agenciamos outros conceitos de áreas de outras áreas do conhecimento, por exemplo: literatura, linguística e psicanálise, criando uma análise aberta, em rede, ou seja, rizomática.Descargas
Citas
AGAMBEN, Giorgio. (2017). Homo Sacer: O poder soberano e a vida nua. 2ª edição. Tradução: Henrique Burigo. Belo Horizonte: Editora UFMG.
BAKHTIN, Mikhail. (2016). Os gêneros do discurso. Tradução: Paulo Bezerra. Editora 34.
BAHBHA, Homi. (1998). O local da Cultura. Belo Horizonte. 2ª edição. Tradução: Myriam Ávila, Eliana Lourenço de Lima Reis, Gláucia Renate Gonçalves, Belo Horizonte. Editora UFMG.
BRUM, Eliane. (2018). O ódio deitou no meu divã. El país. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/10/10/politica/1539207771_563062.html. Acesso em: 23 dez. 2018.
BUTLER, Judith & HECKER, Jamie. (2012). Sobre o anarquismo: uma entrevista com Judith Butler. Revista de Ciências Sociais, n. 36, pp.19-27.
DE CASTRO, Eduardo Viveiros. 2017. A Inconstância da Alma Selvagem. Cultrix. Editora. Cosacnaify.
DANNER, Fernando. (2010). O Sentido da Biopolítica em Michel Foucault. In: Revista Estudos Filosóficos nº 4. Versão eletrônica – ISSN 2177-2967. São João del-Rei-MG.
DARDOD, Pierre & LAVAL Chistian. (2017). A fábrica do sujeito neoliberal, In: A nova razão do mundo: Ensaio sobre a sociedade neoliberal. Edição: Boitempo. Tradução: Mariana Echalar. São Paulo.
FOUCAULT, Michel. (2016). As Palavras e as Coisas: Uma Arqueologia das Ciências Humanas. 10ª Edição. Tradução: Salma Tannus Muchail. Editora: Martins Fontes. São Paulo.
FOUCAULT, Michel. (1996). Segurança, Território e População. 1ª edição. Tradução: Eduardo Brandão. São Paulo. Editora: Martins Fontes.
KLEMBER, Victor. (1974). LTI-A Linguagem Do Terceiro Reich. 1ª.Edição. Tradução: Miriam Bettina P. Oelsner .Editora: Contraponto. São Paulo.
LEVI-STRAUSS, Claude. (1975). Antropologia Estrutural. 10ª. Edição. Tradução: Chaim Samuel Katz e Eginardo Pires ; revisão etnológica de Júlio Cezar Melatti. - Editora: Tempos Brasileiros. Rio de Janeiro.
SAFATLE, Vladimir. (2015). O circuito dos afetos: Corpos políticos, desamparo e o fim do indivíduo. 2ª edição Editora: Autêntica.
SAUSSURE, Ferdinand de. (1989). Curso de Linguística Geral. Edição: 27ª. Tradução: Antônio Chelini, José Paulo Paes e Izidoro Blikstein.Editora: Cultrix. São Paulo.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).