The School physical education as a path to the culture of good living

Authors

DOI:

https://doi.org/10.30612/nty.v11i17.16821

Keywords:

School Education and interculturality, Utilitarian logic, Indigenous peoples, Traditional knowledge, Buen Vivir/Good Living

Abstract

This essay aims to reflect on the “usefulness” of school physical education from the principles of Buen Vivir derived from the ancestral knowledge of Latin American native peoples. It starts from the premise that the capitalist logic seems to insist on being present in almost all human dimensions; with pretensions of naturalizing itself as a priority guideline in all social practices, especially in formal education. By not “adapting” to that logic, physical education is labeled — veiledly or not — as an insignificant curricular component in the school environment and its contents are considered useless. In view of this, we dare to think that the main utility of this curricular component would reside, perhaps, in the very thing that it has as useless, as free, and therefore, as resistance to the commodity logic. We sought subsidies to substantiate such thesis based on interculturality, specifically regarding the culture of indigenous people. Thus, based on the ways of being and existing of these people, school physical education may be considered as a path to the culture of good living, guided by respect for diversity, cooperation, solidarity, and harmony among all beings.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Marlon André da Silva, IFRS

Doutor em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professor do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), Osório, RS, Brasil. 

Paulo Evaldo Fensterseifer, Unijuí

Doutor em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Professor da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – Unijuí, Ijuí, RS, Brasil

Fabiane da Silva Prestes, Unijuí

Doutora em Ciências pela Universidade do Vale do Taquari. Bolsista PNPD em Estágio Pós-doutoral no Programa de Pós-graduação em Educação nas Ciências da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Unijuí, Ijuí, RS, Brasil

References

ACOSTA, A. 2016. O bem viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. Tradução de Tadeu Breda. São Paulo: Autonomia Literária Elefante.

ALMEIDA, V. S. 2011. Educação em Hannah Arendt: entre o mundo e o amor ao mundo. São Paulo: Cortez.

ARENDT, H. 2005. “A crise na educação”. In: ARENDT, H. Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva.

BAUMAN, Z. 2008. A sociedade individualizada: vidas contadas e histórias vividas. Tradução de José Gradel. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.

BAUMAN, Z.; LEONCINI, T. 2018. Nascidos em tempos líquidos: transformações no terceiro milênio. Tradução de Joana Angélica D’Avila Melo. 1ª ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

BENEDICT, R. 1972. O crisântemo e a espada. São Paulo: Editora Perspectiva.

BRACHT, V. 1992. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister.

BRACHT, V. 2001. “Saber e fazer pedagógicos: acerca da legitimidade da Educação Física como componente curricular”. In: CAPARRÓZ, F. E. (org.). Educação Física escolar: política, investigação e intervenção. Vitória: Proteoria. p. 67-79.

CARVALHO, J. S. 2013. Reflexões sobre educação, formação e esfera pública. Porto Alegre: Penso.

CHOQUEHUANCA, D. 2010. “Hemos decidido volver a nuestro camino, recuperar nuestros valores y nuestros códigos”. In: MINISTERIO DE RELACIONES EXTERIORES. Vivir Bien. La Paz: Ministerio de Relaciones Exteriores. p. 49-62.

CORTEZ, D. 2011. “La construcción social del “Buen Vivir” (Sumak Kawsay) en Ecuador”. Aportes Andinos, 28:1-23.

CORTINA, A. 1999. Ciudadanos del mundo. Hacia una teoría de la ciudadanía. Madrid: Alianza.

GARCIA, S. G. 1993. “Antropologia, modernidade, identidade: notas sobre a tensão entre o geral e o particular”. Tempo Social, 5:1-2. In: https://www.scielo.br/j/ts/a/X7Kn5xbt8YZjWbKV69VVpzG/abstract/?lang=pt

GUDYNAS, E. 2011. “Buen Vivir: Today’s tomorrow”. Development, 54(4):441-447.

HIDALGO-CAPITÁN, A. L. 2012. “El buen vivir ecuatoriano en el contexto de la economía política del desarrollo”. In: DOMINGUEZ, R.; TEZANOS, S. (ed.). CONGRESO INTERNACIONAL DE ESTUDIOS DEL DESARROLLO, 1. Santander. Actas […]. Santander: Universidad de Cantabria, 2012. In: http://congresoreedes.unican. es/actas/PDFs/202.pdf (acessado em 22 de novembro de 2022).

HOUTART, F. 2011. “El concepto de sumak kawsai (buen vivir) y su correspondencia con el bien común de la humanidad”. América Latina en Movimiento, Quito. In: http://www.alainet.org/es/active/47004 (acessado em: 25 de junho de 2020).

HUXLEY, A. 2016. Admirável mundo novo. São Paulo: Media Fashion.

JAPIASSÚ, H.; MARCONDES, D. 2006. Dicionário básico de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.

KOPENAWA, D. 2010. “Bem viver: um aprendizado para a humanidade”. IHU On-line, São Leopoldo, 10(340):29-30.

KRENAK, A. 2020a. A vida não é útil. São Paulo: Companhia das Letras.

KRENAK, A. 2020b. Ideias para adiar o fim do mundo. Companhia das Letras.

KRENAK, A. 2020c. Caminhos para a cultura do Bem Viver. In: Caminhos para a cultura do Bem Viver | Biodiversidad en América Latina (biodiversidadla.org) (acessado em 20 de setembro de 2022).

KUNZ, E. 1991. Educação Física: ensino e mudanças. Ijuí: Editora Unijuí.

LARAIA, R. B. 2006. Cultura: um conceito antropológico. 20. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

MAMANI, F. H. 2010. Buen Vivir/Vivir Bien. Filosofía, políticas, estratégias y experiencias regionales andinas. La Paz: Caoi.

NUSSBAUM, M. 2015. Sem fins lucrativos: por que a democracia precisa das humanidades. Tradução de Fernando Santos. São Paulo: WMF Martins Fontes.

ORDINE, N. 2016. A utilidade do inútil: um manifesto. Rio de Janeiro: Zahar.

PANIKKAR, R. 1990. Sobre el dialogo intercultural. Traducción y presentación de J. R. Lopes de Sá Osa. Salamanca: Editorial San Esteban.

PRESTES, F.; FENSTERSEIFER, P. E. 2020. “Laços (in)visíveis no espaço escolar: a temática indígena e os princípios do Buen Vivir”. Tear: Revista de Educação, Ciência e Tecnologia, 9(2).

RADCLIFFE S. A. 2012. “Desenvolvimento para uma era pós-neoliberal? Sumak kawsay, viver bem e os limites para a descolonização no Equador”. Geoforum, 43(2):240-249.

REZER, R.; CUNHA, A. C. 2019. “Conhecimento para o ‘tempo do inútil’ – reflexões para o campo da Educação Física”. In: Anais XXI CONBRACE | VII CONICE (cbce.org.br) (acessado em 22 de novembro de 2022).

REZER, R.; CUNHA, A. C. 2021. Responsabilidades da educação física para com o “tempo do inútil”: uma necessidade de nosso tempo. Movimento, [S.l.], v. 27, p. e27042. DOI: 10.22456/1982-8918.112224. In: https://seer.ufrgs.br/index.php/Movimento/article/view/112224 (acessado em 8 de dezembro de 2022).

SANTIN, S. 1993. Educação Física: outros caminhos. Porto Alegre: Esef/UFRGS.

SANTOS, B. S. 2003. Reconhecer para libertar: os caminhos do cosmopolitanismo multicultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

SILVA, F. P. 2019. “Comunalismo nas refundações andinas do século XXI O sumak kawsay/Suma qamaña”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 34(101):e3410117. In: https://www.scielo.br/j/rbcsoc/a/wxKbGBzXkbLLFfcnBxC4HSz/?format=pdf (acessado em 8 de dezembro de 2022).

THOMSON, B. P. 2011. “Perspectivas indígenas, buen vivir, kawsay Sumaq e decrescimento”. Desenvolvimento, 54(4):448-454.

WALSH, C. 2010. “Desenvolvimento como Buen Vivir: acordos institucionais e (de) envolvimentos coloniais”. Desenvolvimento, 53(1):15-21.

WALSH, C. 2007. “Interculturalidad crítica/pedagogía decolonial”. In: Seminário Internacional Diversidad, Interculturalidad y Construcción de Ciudad. Anais. Bogotá: Universidad Pedagógica Nacional.

WALSH, C. 2005. “Interculturalidad, conocimientos y decolonialidad”. In: Signo y Pensamiento, 46:39-50.

Downloads

Published

2023-06-20

How to Cite

Marlon André da Silva, Fensterseifer, P. E., & Prestes, F. da S. (2023). The School physical education as a path to the culture of good living. Revista Ñanduty, 11(17), 118–136. https://doi.org/10.30612/nty.v11i17.16821

Issue

Vol. 11 No. 17 (2023): A era do Antropoceno e contextos de emergências e desastres: reflexões com e a partir das populações tradicionais e sociedades indígenas

Section

Ensaio

License

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

  1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
  2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
  3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).