Pertenecer y hacer hogar en el destino de refugio: el cotidiano de refugiados y solicitantes de asilo LGBTI+ en Río de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.30612/rmufgd.v13i25.17288Palabras clave:
Refugio, LGBTI , Estructuras de llegadaResumen
A partir de la experiencia de trabajo en una ONG que promueve redes de interacción y apoyo para personas LGBTI+ migrantes, planteo la pregunta: ¿cómo las personas LGBTI+ refugiadas y solicitantes de asilo expresan su sentido de pertenencia y formas de vivir en Río de Janeiro, frente a estructuras afectivas, materiales e institucionales que se les ofrecen? Articularé reflexiones a través de narrativas orales y visuales, incitadas a partir de entrevistas semiestructuradas a tres personas LGBTI+ venezolanas que vivieron el proceso de refugio. Conceptualmente, escreberé sobre las esferas afectivas y materiales a partir del diálogo sobre los conceptos de home/home-making (MEEUS; VAN HEUR; ARNAUT, 2019; STARING; VAN LIEMPT, 2020; KOX; VAN LIEMPT, 2022; BOCCAGNI, 2017), considerando que los refugiados LGBTI+ encarnan categorías políticas que conducen a una tensión constante. Será ante la posibilidad de relajar la autoconciencia de estas posiciones sociales que exploraré, luego, la dimensión cotidiana como base para la ciudadanía de estas personas.
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