Giro estético y política exterior

una lectura machadiana de la identidad internacional de Brasil

Autores/as

  • Luciano Muñoz Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.30612/rmufgd.v11i22.15070

Palabras clave:

giro estético, política exterior brasileña, literatura brasileña

Resumen

En este artículo, buscamos someter la política exterior brasileña a una investigación crítica a través del giro estético en las relaciones internacionales. Desafiamos la comprensión historiográfica tradicional de la identidad internacional de Brasil. Por un lado, la narrativa cuenta que hubo una exitosa actuación en la Segunda Conferencia de Paz de La Haya en 1907, durante la cual el país defendió el principio de la igualdad jurídica de los Estados. Por otro lado, dice que su búsqueda de estatus de poder terminó en fiasco cuando Brasil se retiró de la Liga de las Naciones en 1926. En su lugar, pretendemos aplicar la literatura machadiana como recurso estético para desestabilizar tal interpretación y pensar en la identidad internacional del país con una conciencia irónica. A través de la alegoría de Brás Cubas, afirmamos que su identidad no resuelta resulta en
su búsqueda frustrada de reconocimiento internacional.

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Publicado

2022-12-15

Cómo citar

Muñoz, L. (2022). Giro estético y política exterior: una lectura machadiana de la identidad internacional de Brasil. Monções: Revista De Relações Internacionais Da UFGD, 11(22), 151–177. https://doi.org/10.30612/rmufgd.v11i22.15070