Hidroeléctrica, derechos humanos y alienación del territorio en la Amazonía: estudio de caso de UHE Tabajara - Rondônia
DOI:
https://doi.org/10.30612/rmufgd.v9i18.12105Palabras clave:
Amazonía, comunidades tradicionales, derechos humanos, espacio agrarioResumen
Los megaproyectos hidroeléctricos en la Amazonia brasileña provocan grandes impactos socioambientales y violaciones sistemáticas de los derechos humanos de los pueblos indígenas y las comunidades tradicionales. Las numerosas presas construidas tienen un historial de fragmentación de los territorios tradicionales y de exclusión social. En este texto se analiza uno más de estos proyectos, que está en fase de formulación: la Central Hidroeléctrica de Tabajara. Así, se problematiza la planificación hidroeléctrica en la Amazonía, articulada a lo que se califica como alienación del territorio. Posteriormente, el análisis se despliega en el uso corporativo del territorio para el capital y la enajenación del territorio a los grupos sociales afectados, alcanzando los derechos humanos y las formas de vida de las comunidades afectadas. Se concluye que los grandes proyectos en la región establecen escalas de dominación política de los recursos naturales y de los territorios, por lo que se acentúa el uso corporativo del espacio regional en la escala del capital y del Estado, a la vez que se observa la enajenación de los territorios de los grupos sociales más vulnerables, en los que la dirección y el destino del lugar se ven afectados por las lógicas del capital hidroeléctrico, constituyendo formas de dominación y expropiación social.Descargas
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