“Estados falidos” enquanto discurso colonial
DOI:
https://doi.org/10.30612/rmufgd.v8i15.11534Palabras clave:
Estados falidos. Política externa dos EUA. Discurso colonial.Resumen
O artigo analisa a categoria “estado falido” conforme apresentada nos documentos de política externa dos EUA durante o governo George W. Bush (2001-2009) com o objetivo de compreender como tal situação foi concebida como um evento de natureza essencialmente doméstica. A hipótese que orienta o trabalho é que mediante premissas do Institucionalismo da Escolha Racional, o dito fracasso estatal pode ser compreendido como decorrente de problemas eminentemente institucionais, sendo julgado à luz do desenvolvimento político e econômico ocidental. Como resultado, temos uma narrativa semelhante à ideia de Discurso Colonial, tal como desenvolvida por Edward Said e Homi Bhabha, que constrói o colonizado como população degenerada cujos problemas se originam de questões raciais e que justificam a conquista e o estabelecimento de sistemas administrativos para controle.
Recebido em: agosto de 2019
Aceito em: fevereiro de 2020
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