Arigós en Porto Velho: la construcción del orden y la estratificación social desde la violencia institucionalizada por el Estado

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30612/rmufgd.v10i18.11180

Palabras clave:

Arigós, Campos de Barbecho, Porto Velho, Periferias sociales, Estado autoritario

Resumen

La migración nororiental ha sido un fenómeno permanente en la historia de Brasil desde la segunda mitad del siglo XIX. El Noreste, como región pobre y familiar, surge de un imaginario construido a propósito en todo el Imperio y durante la República. La sequía fue considerada una verdadera industria humana para dotar a los centros de producción de mano de obra barata y disponible para cualquier tipo de servicio. En la década de 1940, el Estado Varguista se apropió de esta mano de obra, creando la figura del cauchero, un trabajador con formación profesional militarizada y puntualmente subordinado a las autoridades que regirían su vida en los caucheros. Incluso ante este proyecto fascista, los arigós supo construir alternativas y se convirtieron en el elemento clave para la población de la Amazonía en ese momento. Con su trabajo y sus vidas, aseguraron la producción de caucho para los esfuerzos de la Segunda Guerra Mundial. En sus desplazamientos, fueron confinados a puntos de concentración, lugares disciplinados y autoritarios, moldeados desde la mentalidad fascista e higienista de la época. En Porto Velho, el campo en barbecho se llamó Arigolândia y dio lugar a un barrio periférico, habitado en su mayoría por nororientales. Este trabajo pretende investigar la formación del barrio de Arigolândia en el contexto urbano y social de la ciudad de Porto Velho. El método de investigación utilizado se basó en la revisión bibliográfica y documental, así como en entrevistas organizadas a partir de los métodos de la Historia de la Actualidad y las técnicas de la Historia Oral.

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Biografía del autor/a

Marco Antônio Domingues Teixeira, Fundação Universidade Federal de Rondônia

Graduação em História pela Univeridade Federal do Pará (1982), mestrado em História pela Universidade Federal de Pernambuco (1997) e doutorado em Ciências Desenvolvimento Socioambiental pela Universidade Federral do Pará (2004). Atualmente é professor do Departamento de História da Universidade Federal de Rondônia/UNIR. Tem experiência na área de História, com ênfase em História da Amazônia, atuando principalmente nos seguintes temas: Remanescentes de Quilombo do Vale do Guaporé, Populações Afro-Amazônicas, Cidadania, Diversidade Etno-Racial Ações Afirmativas, Religiosidade, cultos Afro-Amazônicos, Gênero e Sexualidade, História Regional, Identidade Social, Cultura e Televisão, Cultura Popular, História.

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Publicado

2020-12-30

Cómo citar

Domingues Teixeira, M. A. (2020). Arigós en Porto Velho: la construcción del orden y la estratificación social desde la violencia institucionalizada por el Estado. Monções: Revista De Relações Internacionais Da UFGD, 9(18), 186–218. https://doi.org/10.30612/rmufgd.v10i18.11180

Número

Sección

Artigos Dossiê - Amazônia, Palco de Lutas e Reflexões