Amazonia y el replanteo de la integración eléctrica regional: estrategias regionales de los capitales posicionados en América del Sur
DOI:
https://doi.org/10.30612/rmufgd.v9i18.12153Palabras clave:
Infraestructura regional, Integración eléctrica regional. Grandes Proyectos de Inversión. Especialización territorial de la Amazonia.Resumen
En este artículo revisamos la trayectoria de los programas de integración de infraestructura en el continente sudamericano, identificando modulaciones en los ciclos de gobiernos alternadamente liberales y progresistas. A pesar del acento retórico en la consigna de la “soberanía energética” sobresalió en los últimos años el pragmatismo de las asociaciones entre capitales extranjeros que redundaran en una franca multilateralización de los regionalismos inicialmente dibujados. La región amazónica fue víctima primera de tal descomposición tornándose un abanico de enclaves instalados y por instalar. Grandes empresas ubicadas en la región crecen como proveedoras mundiales de materia prima a gran escala y para eso cuentan con la flexibilidad creciente de los marcos regulatorios de los sectores de energía, minería y de infraestructura. La capacidad diferencial de los sectores que representan los intereses de los sectores de commodities contrasta con la capacidad de las poblaciones locales para incidir en la pretensión mínima de hacer cumplir marcos de protección elementales. La prospección de las estrategias regionales de los capitales es lo que tratamos de investigar en este ensayo retrospectivo-prospectivo, en el marco de recientes tratativas de integración eléctrica regional, con basis en viejos e nuevos proyectos de generación y trasmisión eléctrica, en la región amazónica.
Descargas
Citas
ACSELRAD, Henri. Vigiar e unir: a agenda da sustentabilidade urbana? Revista VeraCidade, Ano 2, nº 2, p. 1 – 11, 2007
ALMEIDA, Alfredo Wagner. Agroestratégias e desterritorialização: direitos territoriais e étnicos na mira dos estrategistas dos agronegócios; in Almeida, Alfredo Wagner B. et al. Capitalismo globalizado e recursos territoriais: fronteiras da acumulação no Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro. Lamparina, 2010
BENSON, Peter; KIRSCH, Stuart. Capitalism and the Politics of Resignation. Current Anthropology. Volume 51, Number 4, August. 2010
BERMAN, C., HERNANDES, F. A usina de Belo Monte: energia e democracia em questão. Revista Política Democrática, n. 27, p. 43 – 57, 2010.
BRENNER, N. New state spaces: urban governance and the rescaling of statehood. Oxford: Oxford University Press, 2004
CES – Consejo Energético Sudamericano. Boletín Informativo n.1, 2016
DREIFUSS, R. 1964: A conquista do Estado. Rio de Janeiro: Vozes, 1981
EMPRESA DE PESQUISAS ENERGÉTICAS (EPE). Considerações sobre a Expansão Hidrelétrica nos Estudos de Planejamento Energético de Longo Prazo. Documento de Apoio ao PNE 2050. Brasília: EPE, 2018
ESPÓSITO, A. S. . O setor elétrico brasileiro e o BNDES: reflexões sobre o financiamento aos investimentos e perspectivas. In: Filipe Lage de Souza (Org.). BNDES 60 ANOS. Perspectivas Setoriais. Rio de Janeiro, 2012.
FEARNSIDE, P. Barragens do rio Madeira – Sedimentos 2: O primeiro cenário oficial. Amazônia Real, 05 de maio de 2014.
LEFEBVRE, Henri. Espaço e política. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2008.
PACHECO, J. Segurança nas fronteiras e o novo indigenismo: formas e linhagens do Projeto Calha Norte. In: PACHECO, J. (Ed.) Projeto Calha Norte: militares, índios e fronteiras, Rio de Janeiro: Ed. Da UFRJ/ PETI/ Museu Nacional, p. 14 – 33, 1990
PIQUET, R. Indústria do Petróleo e dinâmica regional: reflexões teórico-metodológicas. In: PIQUET, R., VALENTE SERRA, R. (Eds.) Petróleo e região no Brasil: o desafio da abundância, Rio de Janeiro: Ed. Garamond, p. 15 – 34, 2007
PLANO DECENAL DE EXPANSÃO DE ENERGIA 2029. Empresa de Pesquisa Energética. Brasília, 2019.
MOREIRA, V. M. L. Os Anos JK: industrialização e modelo oligárquico de desenvolvimento rural. In: FERREIRA, J & DELGADO, L. (Eds.) O Brasil Republicano- o tempo da experiência democrática, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira p. 155–194, 2003.
NOVOA GARZON, Luis Fernando. O licenciamento automático dos grandes projetos de infra-estrutura no Brasil: o caso das Usinas no rio Madeira. Universidade e Sociedade, ano XVIII, nº 42, DF, 2008.
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino. O Campo no Século XXI. São Paulo: Editora Casa Amarela, São Paulo, 2004.
RIBEIRO, G. L. Transnational capitalism and hydropolitics in Argentina: the Yacyretá high dam. Gainesville: University Press of Florida, 1988.
SEVÁ, A. O., Oswaldo. Problemas intrínsecos e graves da expansão mineral, metalúrgica, petrolífera, e hidrelétrica nas Amazônias. In: ZHOURI, A. e LASCHEFSKI, K. (organizadores) Desenvolvimento e conflitos ambientais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.
SEVÁ, A. O. Capitalismo hidrelétrico em Minas Gerais: o Rio Grande e seus afluentes silenciados. In: NOGUEIRA et al. Universidade Tecnologia e Sociedade, Viçosa: UFVJM, p. 1-39, 2012.
VAINER, C. B., ARAUJO, F. G. B. (1992). Grandes Projetos Hidrelétricos e Desenvolvimento Regional. Rio de Janeiro: CEDI.
VAINER, C. B. (2011). Cidade de exceção: reflexões a partir do Rio de Janeiro. Apresentação Mesa Redonda “Política Urbana / Planejamento territorial”. Anais XIV Encontro Nacional da ANPUR – Rio de Janeiro.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
- Os autores e autoras mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil. que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores e autoras têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores e autoras têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado, porém invariavelmente com o reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.