Democracia y religión en el discurso parlamentario de mujeres antifeministas y feministas
DOI:
https://doi.org/10.30612/mvt.v7i12.11947Palabras clave:
Antifeminismo. Religión y política. Democracia.Resumen
El artículo tuvo como objetivo identificar los argumentos movilizados por las diputadas federales en el conflicto sobre el feminismo durante el año 2019 mediante el procedimiento metodológico cualitativo del Análisis de Contenido, a partir de las categorías argumentativas “democracia”, “jurídico”, “científico” y “religioso”. Los materiales analizados fueran las justificativas de proposiciones y los discursos de diputadas federales antifeministas y feministas que disputan el espacio y la legitimidad en el Estado. Los datos, recogidos en la plataforma de monitoreo legislativo SigaLei y analizados con la ayuda del software NVivo, indican la aceptación de las hipótesis de que la movilización antifeminista utiliza argumentos del orden científico y jurídico, y no propiamente religiosos; y que el lenguaje de la democracia es movilizada para combatir la perspectiva de género feminista en las políticas públicas. Además, los datos indican una disputa sobre la concepción de democracia entre los dos grupos antagonistas y también sugieren que los valores y las concepciones religiosas reciben un camuflaje democrático, causando confusión y debilitación del carácter laico del Estado.Descargas
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