O que vamos assistir hoje: cinema e animação na pré-escola

Autores

  • Luana Tainah Alexandre Braz Universidade Federal da Grande Dourados
  • Magda Sarat Universidade Federal da Grande Dourados
  • Larissa Wayhs Trein Montiel Universidade Federal da Grande Dourados

DOI:

https://doi.org/10.30612/hre.v6i11.8116

Palavras-chave:

Educação Infantil. Filmes infantis. Prática docente.

Resumo

Nesta pesquisa buscamos verificar como o filme infantil vem sendo trabalhado na pré-escola, observando a participação/ou não das crianças. É possível considerar que essa linguagem é presente no seu cotidiano, já que assistem repetidas vezes as mesmas produções. Realizamos a pesquisa a partir de um levantamento teórico, com entrevista semiestruturada e observação, com intuito de ouvir as crianças e perceber o comportamento das mesmas, além do título escolhido e a intervenção dos docentes. Consideramos que as professoras com frequência incluem este recurso no planejamento, porém apenas algumas trabalham realizando uma intervenção pedagógica antes, durante e ao término da exibição. Em geral, a exibição não ocorreu em lugar adequado. Verificamos que as crianças se interessam e interagem com os personagens em determinados momentos, porém nem sempre participam do processo de escolha dos títulos a serem projetados pela docente.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Luana Tainah Alexandre Braz, Universidade Federal da Grande Dourados

Professora formada pela Universidade Federal da Grande Dourados. Membro do Grupo de Pesquisa Educação e Processo Civilizador

Referências

ALVES, G. Trabalho e cinema: o mundo do trabalho através do cinema. Londrina: práxis, 2006. 320p.

ARNALDO, C. A. Meios de Comunicação: A Favor ou Contra a Educação? In: CARLSSON, U.; FEILITZEN, C. V. (orgs.). A criança e a mídia: imagem, educação, participação. São Paulo: Cortez; Brasília: Unesco, 2002.

BEZERRA, W. Manual do telespectador insatisfeito. São Paulo: Summus, 1999.

BOSELLI, S. M. C. Desenho Animado Infantil: Um caminho da Educação a Distância. Tese de Doutorado. Universidade Federal de Santa Catarina, 2002.

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução. Brasília: MEC, 1999, p.13.

BRASIL. Resolução CNE/CEB nº 5, de 17 de dezembro de 2009. Fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Disponível em: http://www.crmariocovas.sp.gov.br/Downloads/ccs/concurso_2013/PDFs/resol_federal_5_09.pdf Acesso em: jun. 2017.

CARMONA, B. A participação da criança na televisão brasileira. In: CARLSSON, U; FEILITZEN, C. V. (orgs.) A criança e a mídia: imagem, educação, participação. São Paulo: Cortez; Brasília: Unesco, 2002.

CRUZ, S. H. V. (org.). A Criança Fala: a escuta de crianças em pesquisas. São Paulo: Cortez, 2008.

ELIAS, E. Quem cria infantis evita a TV. In: JUNIOR, L. C. P. (org.). A vida com a TV: o poder da televisão no cotidiano. São Paulo: Senac, 2002.

ELIAS, N. Sobre os seres humanos e suas emoções: um ensaio sob a perspectiva da sociologia dos processos. In: Gebara, A. WOUTERS, C. O controle das emoções. João Pessoa: Editora Universitária da UFPB, 2009.

FERREIRA, E. A participação das crianças na sua Educação. Disponível em <http://www.uel.br/grupoestudo/processoscivilizadores/portugues/sitesanais/anais14/arquivos/textos/Comunicacao_Oral/Trabalhos_Completos/Eliana_Ferreira.pdf> acesso em 27. Set. 2017.

GIROUX, H. Disney e a política da inocência e códigos raciais no texto Hollywoodiano. In: GIROUX, H.. Atos Impuros: a prática política dos estudos culturais, Artmed, 2003.

GONÇALVES, A. A. M. R. Formação de professores mediada por tecnologia – a televisão como recurso pedagógico. Feira de Santana: UEFS, 2003.

KUHLMANN, JR. M. Infância e educação infantil: uma abordagem histórica. Porto Alegre: Mediação, 2010.

LUDKE, M. e ANDRÉ, M. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. 2. ed. Rio de Janeiro: EPU, 2013.

MEDEL, C. R. M. de A. Educação Infantil: da construção do ambiente ás práticas pedagógicas. 4 ed. Petrópolis. Rio de Janeiro: Vozes, 2014. 224p.

MORAN, J. M. O vídeo em sala de aula. Revista Comunicação e educação. Departamento de comunicação e artes da ECA/USP. São Paulo, jan-abr.1995, v.1, n.2. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/comueduc/article/view/36131/38851 Acesso em: jun.2017.

MORAN, J. M; MASETTO, M.; BEHRENS, M. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. 7ª ed., Campinas: Papirus, 2003.

MORAN, J. M. Desafios na Comunicação Pessoal. Gerenciamento integrado da comunicação pessoal, social e tecnológica. 3ª Ed. São Paulo: Paulinas, 2008.

NUNES, V. Pra gente grande entender melhor a criança. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.

PACHECO, E. D. Televisão, Criança, Imaginário e Educação. São Paulo: Papirus, 1998.

POSTMAN, N. O Desaparecimento da Infância. Tradução: Suzana Menescal de A. Carvalho e José Laurenio de Melo. Rio de Janeiro: Grafhia Editorial, 1999.

SARAT, M. Histórias de estrangeiros no Brasil: infância, memória e educação. Piracicaba, 2004. (Tese de doutorado em educação), Universidade Metodista de Piracicaba, defendida em 2004).

SARAT, M. Educação, Memória e Gênero: contribuições de Norbert Elias. Intermeio: revista do programa de Pós-Graduação em Educação da UFMS, Campo Grande, MS, v.17, n.33, p.118-139, jan/jun. 2011. Disponível em: http://www.intermeio.ufms.br/ojs/index.php/intermeio/article/view/9Acesso em: jul.2017.

TÁVOLA, A. TV, Criança e Imaginário. In: PACHECO, E. D. (org.). Televisão, Criança, Imaginário e Educação: dilemas e diálogos. Campinas, São Paulo: Papirus, 1998.

Downloads

Publicado

2018-12-19

Como Citar

Braz, L. T. A., Sarat, M., & Montiel, L. W. T. (2018). O que vamos assistir hoje: cinema e animação na pré-escola. Horizontes - Revista De Educação ISSN 2318-1540, 6(11), 107–125. https://doi.org/10.30612/hre.v6i11.8116

Edição

Seção

Artigos Fluxo Contínuo