Fronteiras da racionalidade e do desenvolvimento: considerações sobre o caso de Dourados/MS

Autores

  • Bruno Ferreira Campos UFGD

Palavras-chave:

Conflitos territoriais. Setor sucroenergético. Grupos sociais marginalizados.

Resumo

Os conflitos latentes entre povos indígenas Guarani-Kaiowá e proprietários fundiários, além de outros grupos marginalizados, no sul do estado de Mato Grosso do Sul, a primeira vista, parecem estar situados num campo de estudo restrito à Sociologia e áreas afins. No entanto, dentre os aspectos que tem marcado as novas considerações inerentes a tais questões, revela-se a centralidade assumida pela dimensão territorial neste embate. Diante de tais considerações, este artigo tem como ponto de partida o pressuposto básico de que as diversas lógicas territoriais envolvidas no conflito, de alguma forma, consistem na expressão geográfica de construções racionais distintas do Desenvolvimento. Para a realização de uma melhor investigação acerca disto, voltou-se a atenção para o caso do município de Dourados/MS, que polariza, econômica e politicamente, a dinâmica sócioespacial no sul do estado, pano de fundo desta disputa, que tem sido marcada, nos últimos anos, pelo advento do setor sucroenergético.

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Biografia do Autor

Bruno Ferreira Campos, UFGD

Professor do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFGD. Doutor em Geografia pela UFF.

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Publicado

2015-06-02

Como Citar

Campos, B. F. (2015). Fronteiras da racionalidade e do desenvolvimento: considerações sobre o caso de Dourados/MS. ENTRE-LUGAR, 6(11), 66–82. Recuperado de https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/entre-lugar/article/view/5150

Edição

Seção

Artigos