Educação Ambiental e Direitos da Natureza

Emergências e diálogos possíveis

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30612/eduf.v13i00.16348

Palavras-chave:

Educação Ambiental Crítica, Ecopolítica, Direitos da Natureza

Resumo

O presente artigo situa-se no campo das abordagens de ecopolítica, no contexto latino-americano, de crítica à Educação e ao Direito Ambiental e, propõe uma aproximação da Educação com os Direitos da Natureza, cuja base situa-se no reconhecimento da natureza como sujeito de direitos e das sociedades do bem viver. O estudo caracteriza-se como um ensaio teórico hipotético-dedutivo com revisão bibliográfica e análise de dados através de normas jurídicas. Tem como objetivo central indagar se o reconhecimento dos Direitos da Natureza pode contribuir para a construção de propostas teóricas e práticas de uma Educação Ambiental Crítica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Verônica Maria Bezerra Guimarães, Universidade Federal da Grande Dourados

Brasil. Professora Adjunta nos cursos de graduação e no mestrado em Fronteiras e Direitos Humanos. Doutorado em Desenvolvimento Sustentável (UnB).

Referências

ACOSTA, A. O bem viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. São Paulo: Autonomia Literária, Elefante, 2016.

ALBUQUERQUE, A. R. O ‘ponto de não retorno’ da Floresta Amazônica. Monitor Mercantil, 2021. Disponível em: https://monitormercantil.com.br/o-ponto-de-nao-retorno-da-floresta-amazonica/. Acesso em: 30 jul. 2021.

ALIMONDA, H. En clave de sur: la Ecología Política Latinoamericana y el pensamiento crítico. In: ALIMONDA, H. et al. (coord.). Ecología política latinoamericana: pensamiento crítico, diferencia latinoamericana y rearticulación epistémica. Buenos Aires: CLACSO; México: Universidad Autónoma Metropolitana; Buenos Aires: Ciccus, 2017.

CORTEZ, D. Genealogía del “buen vivir“en la nueva Constitución Ecuatoriana. In: INTERNATIONAL CONGRESS FOR INTERCULTURAL PHILOSOPHY, 8., 2009, Seoul. Proceedings […]. Good life as humanized life. Conceptos of good life in different cultures and their meanings for politics and societies today. Seoul: Ewha Womans University, 2009.

FOLADORI, G. Educación ambiental en el capitalismo. Revista Pesquisa em Educação Ambiental, v. 13, n. 1, p. 48-57, 2018.

FREIRE, P.; FAUNDEZ, A. Por uma pedagogia da pergunta. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.

GIFFONI, J. F. et al. Paradigma dos direitos da natureza. In: LACERDA, L. F. (org.). Direitos da natureza: marcos para a construção de uma teoria geral. São Leopoldo, RS: Casa Leiria, 2020.

GUIMARÃES, M. Educação Ambiental Crítica. In: LAYRARGUES, P. P. (coord.). Identidades da educação ambiental brasileira. Brasília, DF: Ministério do Meio Ambiente, 2004.

KRENAK, A. Caminhos para a cultura do bem viver. Rio de Janeiro: Escola Parque, 2020.

LAYRARGUES, P. P. Subserviência ao capital: educação ambiental sob o signo do antiecologismo. Pesquisa em Educação Ambiental, v. 13, n. 1, p. 28-47, 2018.

LOUREIRO, C. F. B. Educação ambiental e movimentos sociais na construção da cidadania ecológica e planetária. In: LOUREIRO, C. F. B. et al. (org.). Educação ambiental: repensando o espaço da cidadania. São Paulo: Cortez, 2011.

LEFF, E. La apuesta por la vida: imaginación sociológica e imaginarios sociales en los territórios ambientales del sur. México: Siglo XXI, 2014.

LITTLE, P. E. Ecologia política como etnografia: um guia teórico e metodológico. Horizontes antropológicos. v.12, n. 25, jan./jun. Porto Alegre, 2006.

MARQUES, L. Capitalismo e colapso ambiental. Campinas, SP: Unicamp, 2018.

MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: Unesco, 2003.

ONU. Declaração da Conferência da Organização das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano. Estocolmo: ONU, 1972.

ONU. Algumas Recomendações da Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental aos Países Membros. Tbilisi: ONU, 1977.

ONU. United Nations Secretary-General’s High-level Panel on Global Sustainability. Resilient People, Resilient Planet: a future worth choosing. New York: United Nations, 2021.

QUIJANO, A. Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. In: LANDER, E. (comp.). La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales. Perspectivas Latinoamericanas. Buenos Aires: CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, 2000.

ROCKSTRÖM, J. et al. Planetary boundaries: exploring the safe operating space for humanity. Ecology and Society, v. 14, n. 2, art. 32. 2009. Disponível em: http://www.ecologyandsociety.org/vol14/iss2/art32/. Acesso em: 30 jul. 2021.

SAITO, C. H. et al. Educação ambiental numa abordagem freiriana: fundamentos e aplicação. In: PEDRINI, A. G., SAITO, C. H. (org.). Paradigmas metodológicos em educação ambiental. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.

TOZONI-REIS, M. F. C.; VASCONCELLOS, H. S. R. A metodologia de pesquisa-ação em Educação Ambiental: reflexões teóricas e relatos de experiência. In: PEDRINI, A. G., SAITO, C. H. (org.). Paradigmas metodológicos em educação ambiental. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.

WOLKMER, A. C.; WOLKMER, M. F. S.; FERRAZZO, D. In: DINNEBIER, F. F.; LEITE, J. R. M. (org.). Estado de direito ecológico: conceito, conteúdo e novas dimensões para a proteção da natureza. São Paulo: Instituto O direito por um Planeta Verde, 2017.

Publicado

2023-10-03

Como Citar

GUIMARÃES, V. M. B. Educação Ambiental e Direitos da Natureza: Emergências e diálogos possíveis. Educação e Fronteiras, Dourados, v. 13, n. 00, p. e023026, 2023. DOI: 10.30612/eduf.v13i00.16348. Disponível em: https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/educacao/article/view/16348. Acesso em: 28 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos Demanda Contínua