Distorção Idade-Série em meio às políticas educacionais neoliberais
DOI:
https://doi.org/10.30612/eduf.v10i30.14428Palavras-chave:
Distorção Idade-Série. Neoliberalismo. Políticas Educacionais.Resumo
O presente texto objetiva discutir o problema da Distorção Idade-Série no Brasil, contextualizando-o historicamente, mas focando no momento atual em que a resolução do problema se alinha com os interesses neoliberais para a educação que inclui cada vez mais o empresariamento da educação. A abordagem teórica acolhida é a que possibilita uma postura crítica com um olhar materialista histórico-dialético da realidade social, pois para compreender os fenômenos sociais é preciso compreender a realidade como resultado de um processo histórico, dialético, vivo e que precisa ser superado para fins de desalienação e emancipação humana.
Downloads
Referências
ABBAGNANO, N. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
AFONSO, A. J. Avaliação educacional: regulação e emancipação: para uma sociologia das políticas avaliativas contemporâneas. São Paulo: Cortez, 2000.
ALVES, J. S; MELO JÚNIOR, A. L. de; CAIADO, K. R. M. Um olhar sobre as políticas públicas da Educação do Campo e Educação Especial à luz da Pedagogia Histórico-Crítica. Revista Educação e Fronteiras On-Line, Dourados/MS, v.8, n.23 p.192-209, maio/ago. 2018.
ARAÚJO, L. Os fios condutores do PDE são antigos. Jornal de Políticas Educacionais, n. 2, set. 2007, p. 24–31.
BITTAR, M; BITTAR, M. História da Educação no Brasil: a escola pública no processo de democratização da sociedade. Acta Scientiarum. Education Maringá, v. 34, n. 2, p. 157-168, jul./dez. 2012.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988.
BRASIL. Decreto 6.094, de 24 de abril de 2007. Dispõe sobre a implementação do Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, pela União Federal, em regime de colaboração com Municípios, Distrito Federal e Estados, e a participação das famílias e da comunidade, mediante programas e ações de assistência técnica e financeira, visando a mobilização social pela melhoria da qualidade da educação básica. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6094.htm. Acesso em: 24 out. 2018.
BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Legislativo, Brasília, DF, 23 dez. 1996.
CARLO, M. D. Teachers Matter, But So Do Words. 14 de Julho de 2010. Disponível em http://www.shankerinstitute.org/blog/teachers-matter-so-do-words. Acesso em 25 de abr de 2019.
FREITAS, L. C. de. A reforma empresarial da educação: nova direita, velhas ideias. 1 ed. São Paulo: Expressão Popular, 2018.
FREITAS, L. C. de. Crítica da organização do trabalho pedagógico e da didática. Campinas: Papirus, 1995.
FREITAS, L. C. de. Os reformadores empresariais da educação e a disputa pelo controle do processo pedagógico na escola. Educ. Soc., Campinas, v. 35, nº. 129, p. 1085-1114, out.-dez., 2014.
Fundação Lemann e Meritt (2012): portal QEdu.org.br. Acesso em 18 de set. 2019.
GIL, N. de L. Reprovação escolar no Brasil: história da configuração de um problema político-educacional. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 23. 2018.
GROPPO, L. A. Das origens ao colapso do estado de bem-estar: uma recapitulação desmistificadora. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n.20, p. 68 - 75, dez. 2005 - ISSN: 1676-2584.
KOSIK, K. Dialética do concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976.
LIMA, I. G. de; HYPOLITO, A. M. A expansão do neoconservadorismo na educação brasileira. Educ. Pesqui., São Paulo, v. 45, e190901, 2019.
MAINARDES, J. A escola em ciclos: fundamentos e debates. São Paulo: Cortez, 2009.
MANDELERT, D. Reprovação em escolas de prestígio. Est. Aval. Educ., São Paulo, v. 23, n. 53, p. 222-249, set./dez. 2012.
MARSIGLIA, A. C. G; PINA, L. D; MACHADO, V. de O. M; LIMA, M. A Base Nacional Comum Curricular: um novo episódio de esvaziamento da escola no Brasil. Germinal: Marxismo e Educação em Debate, Salvador, v. 9, n. 1, p. 107-121, abr. 2017. ISSN: 2175-5604.
MARX, K. O Capital: crítica da economia política, livro I. – 33 ed. – Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014.
MÉSZÁROS, I. A crise estrutural do capital. 2. ed. São Paulo: Boitempo, 2011.
OLIVEIRA, B. A. de. O Plano de Ações Articuladas - PAR: o processo de indução das Políticas Educacionais dos sistemas municipais de ensino. 2016. Tese (Doutorado em Educação) - Centro de Educação e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2016.
PARENTE, M. M. A; LÜCK, H. Aceleração da aprendizagem para corrigir o fluxo escolar: o caso do Paraná. Brasília: IPEA, 2007.
PATTO, M. H. S. A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e rebeldia. São Paulo: Intermeios, 2015.
REDE VENCER. Políticas de aprendizagem escolar. [S.d]. Disponível em:http://www.redevencer.org.br/sme/conteudoinstitucional/menuesquerdo/SandBoxItemMenuPaginaConteudo.ew?idPaginaItemMenuConteudo=7349. Acesso em: 26 nov. 2018.
SANTOS, V. P. dos. A Distorção Idade-Série nas escolas do campo: um estudo sobre os anos iniciais do ensino fundamental em Nazaré-Ba. Dissertação de Mestrado. Ilhéus-Ba, UESC, 2019. 217 F.
SANTOS, Valéria Prazeres dos; SANTOS, Arlete Ramos dos . DISTORÇÃO IDADE-SÉRIE: estado do conhecimento. In: XXIV Encontro de Pesquisa Educacional do Nordeste, 2018, João Pessoa. Anais das Reuniões Regionais da ANPEd, 2018.
SOUZA, T. G. de; MOREIRA, J. A. da. S. Políticas de privatização na educação pública e a atuação de grupos educacionais privados. Revista Práxis Educacional, Vitória da Conquista–Bahia –Brasil, v. 16, n. 39, p. 421-449, abr./jun. 2020.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1 Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a permissão de compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e da publicação inicial nesta revista.
2 Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3 Os autores têm permissão e são estimulados a publicarem e distribuírem seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
Authors who publish in this journal agree to the following terms:
1 The authors retain the copyright and grant the journal the right to first publication, with the work simultaneously licensed under Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil which allows the sharing of the work with recognition of the authorship of the work and initial publication in this magazine.
2 Authors are authorized to assume additional contracts separately, for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal (eg, publishing in institutional repository or as a book chapter), with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
3 Authors are allowed and encouraged to publish and distribute their work online (eg in institutional repositories or on their personal page) at any point before or during the editorial process, as this can generate productive changes, as well as increase impact and citation of the published work (See The Effect of Open Access).
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
1 La. Los autores mantienen los derechos de autor y otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, con el trabajo licenciado simultáneamente bajo Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazil que permite compartir el trabajo con el reconocimiento de la autoría del trabajo y la publicación inicial en esta revista.
2 Los autores están autorizados a asumir contratos adicionales por separado, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, publicación en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
3 Se permite y se anima a los autores a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier momento antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar cambios productivos, así como aumentar el impacto y la cita de lo publicado. trabajo (Ver El efecto del acceso abierto).