GRANDE DEMAIS PARA QUEBRAR? UMA NOTA GEOECONÔMICA SOBRE A DESINDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA

Autores

  • Cristovão Henrique Ribeiro da Silva Universidade Federal da Integração Latino-Americana

DOI:

https://doi.org/10.5418/RA2019.1528.0001

Palavras-chave:

Geografia Econômica, Geoeconomia, Desindustrialização

Resumo

Este artigo é parte de uma discussão sobre a desindustrialização brasileira já realizada há alguns anos no campo das ciências econômicas, e, por outro lado, ainda prematuro na geografia econômica ou na geoeconomia. A supervalorização dos preços das commodities durante a primeira década do século XXI deu impulso para o desenvolvimento econômico e produtivo brasileiro. Entretanto, após a crise econômica de 2008 nos EUA, e seus efeitos no tabuleiro econômico global fez com que houvesse um arrefecimento dos índices de preços no mercado dos produtos que o Brasil tradicionalmente exporta, sobretudo a partir de 2011, o que fundamenta, em parte, os baixos resultados da economia brasileira na segunda metade da década de 2010. É um contexto geoeconômico e geopolítico conturbado das duas primeiras décadas do século para o Brasil, cuja desindustrialização é uma característica pouco debatida no campo geoeconômico. Compreendê-la a partir deste ponto de vista nos ajuda a tematizar o efeito das políticas econômicas nos territórios e, evidentemente no desenvolvimento regional do país, sobretudo, em tempos de crise.

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Biografia do Autor

Cristovão Henrique Ribeiro da Silva, Universidade Federal da Integração Latino-Americana

Doutor em Geografia Econômica pela Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD (2016); Mestre em Geografia Industrial pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2013); Graduado em Geografia pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS (2010); Cursa Bacharelado em Relações Internacionais pela UNINTER - Centro Universitário Internacional (2016); Tem Pós-Doutorado em Geoeconomia pela Unidade Acadêmica de Estudos Geográficos da Universidade Federal de Goiás - UFG/REJ (2018); Ex-Diretor do Departamento de Inovação e Ciência da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia da Prefeitura Municipal de Três Lagoas/MS (2017) e Ex-Coordenador do Núcleo de Pesquisas Econômicas - NPE/TL da mesma instituição (2016/2017); Atualmente é Professor Adjunto Visitante, Classe A, na Universidade Federal da Integração Latino Americana - UNILA (2018); Atua como Professor no Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Desenvolvimento - PPGPPD da UNILA (2018); Professor Pesquisador no Grupo de Pesquisa Rede Fluxos: Transterritorialidades e Transfronteirizações do Instituto Latino-Americano de Tecnologia, Infraestrutura e Território - ILATIT também da UNILA (2018); Professor Colaborador no Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Goiás - Regional Jataí - UFG/REJ (2018); E foi Professor, Nível 1, do Curso de Geografia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus de Três Lagoas - UFMS/CPTL (2015/2016). Tem experiência na área de Geografia com ênfase em Geografia Econômica atuando principalmente nos seguintes temas: Geoeconomia; Geopolítica; Política Industrial Brasileira; Política Internacional; Política de Inovação Tecnológica e Científica; Estruturas Produtivas Globais; Cadeias Produtivas Globais de Commodities; Desenvolvimento Econômico; Desenvolvimento Regional e Estratégias de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).

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Publicado

2020-05-04

Como Citar

Ribeiro da Silva, C. H. (2020). GRANDE DEMAIS PARA QUEBRAR? UMA NOTA GEOECONÔMICA SOBRE A DESINDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA. Revista Da ANPEGE, 15(28), 7–28. https://doi.org/10.5418/RA2019.1528.0001