Educação, gênero, sexualidade e diversidades: o papel educativo de instituições não escolares LGBTQIA+
THE EDUCATIONAL ROLE OF LGBTQIA+ NON-SCHOOL INSTITUTIONS
DOI:
https://doi.org/10.30612/hre.v11i18.16597Palavras-chave:
Educação, Gênero, Sexualidades, Organizações não governamentaisResumo
Este texto elucida uma discussão sobre gênero, sexualidade e diversidades na perspectiva da educação não formal, protagonizada por instituições não escolares, como as de representações LGBTQI+. Por meio da pesquisa bibliográfica, pautada nos estudos de gênero, principalmente, discutimos gênero como um conceito surgido nos espaços dos movimentos feministas, com o objetivo de diferenciar o jeito de ser de homens e mulheres, por isso, ampliar as discussões sobre o tema implica um processo educativo que não se encerra na escola, mas que envolva outras instituições que defendem os interesses das diversas categorias. Além das escolas, muitas Organizações Não Governamentais – ONG têm se ocupado de discutir a inclusão de LGBTQIA+ e educar pela via da educação não formal, apostando que tanto a escola como os demais espaços de convivências primem pelo respeito e valorização da diversidade, de gênero e sexual.
Downloads
Referências
ABLGT. Secretaria de Educação. Pesquisa Nacional sobre o Ambiente Educacional no Brasil 2015: as experiências de adolescentes e jovens lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais em nossos ambientes educacionais. Curitiba: ABGLT, 2016.
ALGBTI. GAYLATINO. Manual de Comunicação LGBTI+. 2ª edição. Curitiba: Aliança Nacional LGBTI/GayLatino, 2018.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9394/1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm. Acessado em: 28/02/2021.
BRASIL. COMITÊ NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos. Brasília: Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Ministério da Educação, Ministério da Justiça, 2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/2191-plano-nacional-pdf/file. Acessado em: 03 março 2021
BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acessado em: 25/02/2021
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Decreto nº 9.465, de 2 de janeiro de 2019. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/2019/decreto-9665-2-janeiro-2019-787572-publicacaooriginal-157159-pe.html. Acesso em 05 março 2021.
CÉSAR, Maria Rita de Assis. Gênero, sexualidade e educação: notas para uma “Epistemologia”. Educ. rev., Curitiba, n.35, p.37-51, 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo. php?script=sci_arttext&pid=S0104-40602009000300004&lng=en&nrm=iso. Acesso em 07
março 2021.
CHEVALIER, Arnaldo. ABGLT e organizações aliadas repudiam cortes homofóbicos na campanha de prevenção de AIDS do Governo. Matéria veiculada em 15/02/2012. Disponível em: https://www.grupodignidade.org.br/abglt-e-organizacoes-aliadas-repudiam-cortes-
homofobicos-na-campanha-de-prevencao-de-aids-do-governo/. Acesso em 05 março 2021.
DUARTE, André de Macedo; CÉSAR, Maria Rita de Assis. Negação da Política e Negacionismo como Política: pandemia e democracia. Revista Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 45, n. 4, e109146, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/edreal/v45n4/
-6236-edreal-45-04-e109146.pdf. Acesso em 10 março 2021.
GOHN, Maria da Glória. Educação não-formal, participação da sociedade civil e estruturas colegiadas nas escolas. Ensaio: aval. pol. públ. Educ., Rio de Janeiro, v. 14, n. 50, p. 27- 38, jan./mar. 2006.
GOHN, Maria da Glória. Movimentos sociais e lutas pela educação no Brasil: experiências e desafios na atualidade. Reunião Científica Regional da ANPED. 24 a 27 de julho de
Curitiba PR. Disponível em: http://www.anpedsul2016.ufpr.br/portal/wp-content/uploads/
/11/Palestra-de-Encerramento-Maria-da-Gloria-Gohn.pdf. Acesso em 05 março 2021.
GOHN, Maria da Glória. Educação não formal e o educador social — atuação no desenvolvimento de projetos sociais. São Paulo: Cortez, 2010.
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 2010.
LOURO, G. L. Educação e docência: diversidade, gênero e sexualidade. Formação Docente – Revista Brasileira de Pesquisa sobre Formação de Professores, v. 3, n. 4, p. 62-70, 2011.
MACEDO, André de; CÉSAR, Maria Rita de Assis. Negação da política e negacionismo como política: pandemia e democracia. Revista Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 45, n. 4, e109146, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/edreal/v45n4/2175-6236-edreal-
-04-e109146.pdf. Acesso em 12 março 2021.
PEIXOTO, Reginaldo. Bullying e homofobia na escola: implicações pedagógicas na percepção de alunos/as e professores/as do Ensino Médio. 221 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual de Maringá. Orientadora: Eliane Rose Maio, Maringá, 2013.
PEIXOTO, Reginaldo; ANDRADE, Stephani Vicentini; OLIVEIRA, Eloisa Elena de Moura Santos. Formação inicial e continuada de professores: em foco a Educação a distância. In: Reginaldo Peixoto (Org.). Formação inicial e continuada de professores: políticas e desafios.
ed. Curitiba, PR: Bagai, 2020.
SANTOS, Ana Claudia W. dos; MORÉ, Carmem Leontina O. O. Impacto da violência no sistema familiar de mulheres vítimas de agressão. Psicologia ciência e profissão, 2011, 31 (2), 220-235
VIANNA, Claudia Pereira. O movimento LGBT e as políticas de educação de gênero e diversidade sexual: perdas, ganhos e desafios. Educ. Pesquisa, São Paulo, v. 41, n. 3, p. 791-806, jul./set. 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ep/v41n3/1517-9702-
ep-1517-97022015031914.pdf. Acesso em 05 março 2021.
VIEIRA, Valéria; BIANCONI, Maria Lúcia; DIAS, Monique. Espaços não-formais de ensino e o currículo de ciências. Ciência e Cultura, São Paulo, n. 4, out./dez. 2005.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho é licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Unported License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).