The Concept 'Nomadism' in BNCC and in Elementary School Books / Early Years - 4th And 5th Years
Between Prescription and Interpretation for History Teaching
DOI:
https://doi.org/10.30612/rehr.v16i31.14844Keywords:
Nomadism, History textbooks, Indigenous people, Elementary School, BNCCAbstract
The article analyzes the concept and appropriation of the term nomadism from what was prescribed by the National Common Curricular Base (BNCC) for the teaching of History in the 4th and 5th grades of Elementary I, and in 2 volumes of 2 didactic collections. We took as object of analysis the BNCC (2017) and the 2 History textbooks of the collections "Ápis" (CHARLIER & SIMIELLE, 2017) and "Vamos Aprender" (MINORELLE & CHIBA, 2017. As a methodological approach we opted for an argumentative analysis following the theoretical line adopted by some authors who have been developing and publishing research focused on indigenous history, ethnohistory, anthropology (ALMEIDA, 2010; OLIVEIRA, 2016; MOTA, 2014; RODRIGUES, 2012; WOLF, 2005; MELO & CARNEIRO, 2020; MONTEIRO, 1995), the teaching of indigenous history (SILVA, 2015, 2018; SILVA & GRUPIONI, 1995; WITTMANN, 2015); the teaching of history (ABUD, 1984, 2017; MORENO, 2016; PEREIRA & RODRIGUES, 2018), and to studies on education and curriculum (SACRISTÁN, 2013; SILVA, 2007; SILVA, 2017, SABCHUK, 2020), including others, whose scientific production has enabled us to problematize and demonstrate that the teaching of the history of natives or indigenous people that has been taught in elementary education classrooms and present as content in the selected textbooks, respecting the advances and the Lei 11. 645/2008, which has contributed greatly to this process, has not yet appropriated the scientific-academic production of History, Anthropology, Ethnohistory and History Teaching produced in the last 30 years.
Downloads
References
ABUD, Katia Maria. Ensino de História e Base nacional Comum Curricular: desafios, incertezas e possibilidades. In: RIBEIRO JUNIOR H.C. VALÉRIO, M.E. Ensino de história e currículo. Jundiaí, SP: Paco editorial, 2017.
ABUD, Kátia Maria. O livro didático e a popularização do saber histórico. Repensando a história, 1984. Acesso em: 08 jun. 2018.
ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. Maria Regina Celestino de. Metamorfoses indígenas, 2010.
ARROYO, Miguel G. Escola, cidadania e participação no campo. Em Aberto, v. 1, n. 9, 2011.
BRASIL. BNCC – Base Nacional Curricular Comum. Brasília: SEE, 2017c. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/download-da-bncc.
CATELLI, Roberto. BNCC e a História na Educação Básica: um pouco mais do mesmo. In: CÁSSIO, Fernando; CATELLI, Roberto; Educação é a Base. Ação Educativa, 2019.
CIAVATTA, Maria; RAMOS, Marise. Ensino Médio e Educação Profissional no Brasil: dualidade e fragmentação. Retratos da Escola, v. 5, n. 8, p. 27-41, 2012.
FRANCO, Aléxia Pádua Franco; FONSECA, Selva G.; SILVA, Astrogildo Fernandes Junior. Saberes históricos prescritos na BNCC para o ensino fundamental: tensões e concessões. In: Ensino em Re-Vista; Uberlândia, MG; v.25; n. Especial; p. 1016-1035; 2018.
MARÉS, Carlos Frederico Marés de Souza Filho (org.). Direitos dos povos indígenas no Brasil: desafios no século XXI. – Curitiba: Letra da Lei, 2013.
Goody, Jack. A invenção da Antiguidade. Editora Contexto, 2008.
MARX, Karl. A ideologia alemã. São Paulo: Hucitec, 1979a.
MARX, Karl. Contribuição à crítica da economia política. São Paulo: Abril Cultural. 1979b. (Os Pensadores)
MARX, Karl. Manuscritos económicos-filosóficos. Lisboa: Edições 70, 1993.
MELLO, MARIA BEATRIZ PEIXOTO; CARNEIRO, LUIZA DE MACEDO SOARES VIEIRA. Onde estão os nômades na globalização?: observando o nomadismo, da territorialidade à segurança. Revista Cadernos Internacionais, v. 2020, n. 2, 2020.
MORENO, Jean Carlos. História na Base Nacional Comum Curricular: déjà vu e novos dilemas no século XXI. In: História & Ensino, Londrina, v. 22, n. 1, p. 07-27, jan./jun. 2016.
MOTA, Lucio Tadeu. Etno-história: uma metodologia para abordagem transdisciplinar da história de povos indígenas. Patrimônio e Memória, v. 10, n. 2, p. 5-16, 2014.
OLIVEIRA FILHO, João Pacheco de. O nascimento do Brasil e outros ensaios:" pacificação", regime tutelar e formação de alteridades. Contra Capa, 2016.
PEREIRA, Nilton Mullet; RODRIGUES, Mara Cristina de Matos. BNCC e o passado prático: temporalidades e produção de identidades no ensino de história. Archivos analiticos de politicas educativas. Florida: EPAA, 2018. Vol. 26, n. 107 (3 set. 2018), 22 f., 2018.
RODRIGUES, Isabel Cristina et al. Vẽnh Jykre si: memória, tradição e costume entre os Kaingang da TI-Faxinal-Cândido de Abreu-Pr. 2012.
SABCHUK, Franciele. Entre prescrições e práticas: uma proposta para a formação continuada de professores no trabalho com a questão indígena no ensino de história para as séries iniciais no município de São José dos Pinhais. Maringá. 2020. Programa de Mestrado Profissional em ensino de História -UEM. Dissertação de Mestrado.
SACRISTÁN, José Gimeno. A função aberta da obra e seu conteúdo. In: SACRISTÁN, J. G. (Org.). Saberes e incertezas sobre o currículo. Porto Alegre: Penso, 2013. p. 9-14.
SILVA, Giovani José da. Ensino de História indígena. WITTMANN, Luisa T. Ensino d(e) história indígena. Belo Horizonte: Autêntica Editora, p. 21-46, 2015.
SILVA, Giovani José; DA COSTA, Anna Maria Ribeiro FM. Histórias e culturas indígenas na Educação Básica. Autêntica, 2018.
SILVA, Marcos. " TUDO QUE VOCÊ CONSEGUE SER"-TRISTE BNCC. Ensino em Re-Vista, p. 1004-1015, 2018.
SILVA, PETRONILHA BEATRIZ GONÇALVES. Aprender, ensinar e relações étnico-raciais no Brasil. In: EDUCAÇÃO. Porto Alegre/RS, ano XXX, n. 3 (63), p. 489-506, set./dez. 2007.
SILVA, T. T. Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo. 3. Ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.
WITTMANN, Luisa Tombini. Ensino (d)e história indígena. Autêntica, 2015.
WOLF, Eric R. A Europa e os povos sem história. Edusp, 2005.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Revista Eletrônica História em Reflexão
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Os autores devem aceitar as normas de publicação ao submeterem a revista, bem como, concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material.
A CC BY-NC-SA 3.0 BR considera os termos seguintes:
- Atribuição: Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial: Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual: Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais: Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.