Por una nueva geografía jurídica: Milton Santos y las escalas del Estado de derecho
DOI:
https://doi.org/10.5418/ra2025.v21i45.19676Palabras clave:
Justiça Espacial, direitos humanos, Geografia Jurídica, Milton SantosResumen
Este artículo explora la hipótesis de que el pensamiento de Milton Santos, articulado a través de las escalas global, territorial, regional y local, ofrece una base teórica para comprender la interacción entre el espacio y el derecho en el Estado de derecho. Mediante una revisión sistemática de su obra, con siglas que facilitan la referencia al autor, el texto destaca cómo las escalas pueden guiar a los profesionales del derecho en el análisis y la regulación del territorio. A escala global, la relación entre la globalización y los derechos humanos revela la necesidad de preservar las especificidades locales frente a la dinámica económica global. A escala territorial, el Derecho Administrativo se considera una vía para integrar las demandas sociales y económicas, promoviendo la justicia espacial. A escala regional, se destaca la posibilidad de armonizar los intereses locales y nacionales mediante instrumentos como los planes directores regionales. Finalmente, a escala local, el Derecho Urbanístico se interpreta como un medio para garantizar el desarrollo inclusivo y la justicia territorial. El estudio sugiere que el enfoque escalar permite al jurista localizar fenómenos y delimitar los poderes coercitivos del Estado de forma contextualizada, ampliando la comprensión del territorio como espacio para la construcción cívica y la realización de los derechos fundamentales.
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