Espacialidades e retóricas de soberania

a eleição presidencial brasileira 2018

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5418/ra2023.v19i38.16660

Palabras clave:

soberania, território, retórica da soberania, espacialidade da soberania, Estado

Resumen

A relação entre Estado e território tem sido um pilar da Geografia Política desde sua fundação como subárea da Geografia, e oferece uma forma de pensar espacialmente a soberania. Com base na importante contribuição de John Agnew em Globalization and Sovereignty (2018) e em diversos textos publicados após seu trabalho germinal em 1994, este artigo busca corroborar que o território é uma forma possível de considerar a dimensão espacial da soberania, mas não é a única. Para tanto, este artigo utiliza o software Iramuteq para analisar doze horas do discurso relacionado à soberania no julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de 2018 sobre a tentativa de candidatura do ex-presidente Lula da Silva. Este artigo argumenta que a geopolítica é construída com vários quadros retóricos sobre a soberania, de acordo com os contextos políticos nacionais e internacionais contemporâneos. Este artigo demonstra que o discurso sobre a soberania permite e cria condições para o exercício espacial do poder político.

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Biografía del autor/a

Daniel Abreu de Azevedo, Universidade de Brasília (UnB)

Professor Adjunto do Departamento de Geografia da Universidade de Brasília. Trabalha com a relação espaço político e democracia, e especial interesse em Geografia Eleitoral. Graduado, mestre e doutor em Geografia Humana pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Sob orientação da professora Dra. Iná Elias de Castro, trabalhou na tese de doutorado com o título “Democracia participativa como
um sofisma: uma interpretação geográfica da democracia” e realizou estágio em doutoramento
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Publicado

2023-07-27

Cómo citar

Abreu de Azevedo, D. (2023). Espacialidades e retóricas de soberania: a eleição presidencial brasileira 2018. Revista Da ANPEGE, 19(38). https://doi.org/10.5418/ra2023.v19i38.16660