Efeito heterótico em características da carcaça e da carne de novilhos terminados em confinamento

Autores

  • Jonatas Cattelam Universidade Federal de Santa Maria
  • Ivan Luiz Brondani Universidade Federal de Santa Maria
  • Dari Celestino Alves Filho Universidade Federal de Santa Maria
  • João Restle Universidade Federal de Santa Maria
  • Ana Paula Machado Martini Universidade Federal de Santa Maria
  • Patrícia Machado Martini Universidade Federal de Santa Maria
  • Mauren Burin da Silva Universidade Federal de Santa Maria
  • Camille Carijo Domingues Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.30612/agrarian.v10i35.3524

Palavras-chave:

heterose, maciez, marmoreio

Resumo

O presente estudo teve por objetivo avaliar o efeito heterótico sobre as características da carcaça e da carne de novilhos do cruzamento entre as raças Charolês (Ch) e Nelore (Ne) e cruzados entre essas raças de quinta (21/32Ch 11/32Ne; 21/32Ne 11/32Ch) e sexta (43/64Ch 21/64Ne; 43/64Ne 21/64Ch) gerações, terminados em confinamento. A dieta cotinha relação volumoso: concentrado de 39: 61 (base na matéria seca).Para o total de músculos na carcaça, o efeito heterótico foi significativo na quinta e sexta gerações, com valores de 14,7 e 15,8 kg, e para os pesos de gordura e osso apenas na quinta geração, com valores de 5,90 e 4,49, citados na mesma ordem. Quando os tecidos foram expressos por 100 kg de carcaça fria, assim como para as relações entre os tecidos, o efeito heterótico não foi significativo em nenhuma das gerações do cruzamento.  Entre os definidos, novilhos da raça Charolês foram superiores aos Nelore no total de músculo na carcaça (145,7 contra 116,0 kg) e no percentual desse tecido na carcaça (67,7 e 62,2%), sendo que os animais zebuínos apresentaram maiores peso (41,7 e 37,9 kg) e participação de gordura na carcaça em relação aos taurinos (22,3 contra 17,5%). Para as perdas de líquido, houve efeito heterótico para as perdas ao descongelar na quinta geração (2,95%) e para perdas ao cozimento na sexta geração (-5,07%), porém para a perda total de líquidos e para as características organolépticas da carne não houve efeito heterótico em nenhuma das gerações. 

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Publicado

2017-04-26

Como Citar

Cattelam, J., Brondani, I. L., Alves Filho, D. C., Restle, J., Martini, A. P. M., Martini, P. M., … Domingues, C. C. (2017). Efeito heterótico em características da carcaça e da carne de novilhos terminados em confinamento. Agrarian, 10(35), 84–94. https://doi.org/10.30612/agrarian.v10i35.3524

Edição

Seção

Artigo - Agronegócio