Severidade de doenças fúngicas foliares e desfolha da soja sob densidades de semeadura
DOI:
https://doi.org/10.30612/agrarian.v15i55.14833Palavras-chave:
Glycine max, Práticas culturais, Doenças de final de cicloResumo
Práticas culturais como o ajuste da densidade de semeadura da soja tem contribuído significativamente na prevenção e manejo de doenças foliares, por meio de alterações provocadas no crescimento de plantas, fechamento de entrelinhas e na taxa de penetração de agrotóxicos no dossel da cultura. Objetivou-se quantificar a severidade de doenças fúngicas foliares e o nível de desfolha ao longo do ciclo produtivo de cultivares de soja submetidas a densidades de semeadura. Para tal, foram utilizadas duas cultivares, dispostas em cinco densidades de semeadura. Durante o período reprodutivo da cultura, foram realizadas avaliações visuais, por meio da utilização de escalas diagramáticas propostas para quantificar a severidade de doenças foliares na cultura e grau de desfolha de plantas. De modo geral, o aumento da densidade de plantas proporcionou maior severidade de doenças de final de ciclo, intensificando a desfolha de plantas em ambas as cultivares de soja.
Downloads
Referências
Alves, J. S., Espíndola, S. M. C. G., Lucas, F. T., Teixeira, G. A. C.; Santi, G. R., Faria, L. P. M., & Silva, G. A. (2013). Severidade de doenças fúngicas em genótipos de soja semeados em Uberaba, MG. Revista Agrarian, 6(21), 236-244. https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/agrarian/article/view/1909
Balbinot Junior, A. A., Procópio, S. O., Debiasi, H., Franchini J. C., & Panison, F. (2015) Semeadura cruzada em cultivares de soja com tipo de crescimento determinado. Semina: Ciências Agrárias, 36(3), 1215-1226. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n3p1215
Bellé, R. B., & Fontana, D. C. (2018) Patógenos de solo: Principais doenças vasculares e radiculares e formas de controle. Enciclopédia Biosfera, 15(28), 779-803. https://doi.org/10.18677/EnciBio_2018B65
Companhia Nacional De Abastecimento. (2020). Acompanhamento da Safra Brasileira de grãos – Safra 2019/20, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Brasília, v. 7, n. 7, 2020. 31 p.
Ferreira Júnior, J. A., Espindola, S. M. C. G., Gonçalves, D. A. R., & Lopes, E. W. (2010). Avaliação de genótipos de soja em diferentes épocas de plantio e densidade de semeadura no Município de Uberaba – MG. FAZU em Revista, 7, 13-21.
Ferreira, D. F. (2011). Sisvar: a computer statistical analysis system. Ciência e Agrotecnologia, 35(6), 1039-1042. https://doi.org/10.1590/S1413-70542011000600001
Godoy, C. V., Koga, L. J., & Canteri, M. G. (2006). Diagrammatic scale for assessment of soybean rust severity. Fitopatologia Brasileira, 31(1), 63-68. https://doi.org/10.1590/S0100-41582006000100011
Godoy, C. V., Utiamada, C. M., Meyer, M. C., Campos, H. D., LOPES, I., Dias, A. R., ... & CARLIN, V. (2020). Eficiência de fungicidas para o controle da mancha-alvo, Corynespora cassiicola, na cultura da soja, na safra 2019/2020: resultados sumarizados dos ensaios cooperativos. Embrapa Soja-Circular Técnica (INFOTECA-E).
Hirano, M., Hikishima, M., Silva, A. J., Xavier, S. A., & Canteri, M. G. (2010). Validação de
escala diagramática para estimativa de desfolha provocada pela ferrugem asiática em soja. Summa Phytopathologica, 36(3), 248-250. https://doi.org/10.1590/S0100-54052010000300012
Kavalco, S. A. F., Souza, V. Q., Follmann, F. N., Carvalho, I. R., Nardino, M., & Demari, G. (2014). Desenvolvimento da soja com aplicações de hormônios em diferentes densidades de cultivo. Revista Brasileira de Agropecuária Sustentável (RBAS), 4(2), 112-120. https://periodicos.ufv.br/rbas/article/view/2853/1336
Lebreton, A., Labbe, C., Ronne, M., Xue, A. G., Marchand, G., & Belanger, R. R. (2018). Development of a simle hydroponic assay to study vertical and horizontal resistance of soybean and pathotypes of Phytophthora sojae. Plant Disease, 102(1), 114-123. https://doi.org/10.1094/PDIS-04-17-0586-RE
Martins, M. C., Guerzoni, R. A., Câmara, G. M. S., Mattiazzi, P., Lourenço, S. A., &
Amorim, L. (2004). Escala diagramática para a quantificação do complexo de doenças foliares de final de ciclo em soja. Fitopatologia Brasileira, 29(2), 179-184. https://doi.org/10.1590/S0100-41582004000200009
Melo, C. L. P., Roese, A. D., & Goulart, A. C. P. (2015). Tolerância de genótipos de soja à ferrugem-asiática. Ciência Rural, 45(8), 1353-1360. https://doi.org/10.1590/0103-8478cr20141309
Ribeiro, F. C., Erasmo, E. A. L., Rocha, F. S., Moraes, E. B., & Matos, E. P. (2016). Associação de fungicida protetor com fungicidas sistêmicos no controle de mancha-alvo
na cultura da soja. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, 11(5), 51-56. https://doi.org/10.18378/rvads.v11i5.4273
Rocha, B. G. R., Amaro, H. T. R., Porto, E. M. V., Gonçalves, C. C., David, A. M. S. S., & Lopes, E. B. (2018) Sistemas de semeadura cruzada na cultura da soja: avanços e perspectivas. Revista de Ciências Agrárias, 41(2), 376-384. https://doi.org/10.19084/RCA17260
Roese, A. D., Melo, C. L. P., & Goulart, A. C. P. (2012). Espaçamento entre linhas e severidade da ferrugem-asiática da soja. Summa Phytopathologica, 38(4), 300-305. https://doi.org/10.1590/S0100-54052012000400005
Soares, R. M., Godoy, C. V., & Oliveira, M. C. N. (2009). Escala diagramática para avaliação da severidade da mancha alvo da soja. Tropical Plant Pathology, 34(5), 333-338. https://doi.org/10.1590/S1982-56762009000500007
Storck, L., Garcia, D. C., Lopes, S. J., & Estefanel, V. (2016). Experimentação vegetal. Santa Maria: UFSM.
Tormen, N. R., Lenz, G., Minuzzi, S. G., Uebel, J. D., Cezar, H. S., & Balardin, R. S. (2013). Reação de cultivares de trigo à ferrugem da folha e mancha amarela e responsividade a fungicidas. Ciência Rural, 43(2), 239-246. https://doi.org/10.1590/S0103-84782013000200008
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 João Antônio Paraginski, Marcos Toebe, Mariana Poll Moraes, Pedro Elmar Paraginski
Este trabalho é licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Unported License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores autorizam a publicação do texto na da revista;
É reservado aos editores o direito de realizar ajustes textuais e de adequação às normas da publicação;
A Agrarian não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seus autores;
Autores garantem que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outro periódico;
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material. A CC BY-NC-SA 3.0 BR considera os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
- Após a publicação, os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online – em repositórios institucionais, página pessoal, rede social ou demais sites de divulgação científica, desde que a publicação não tenha fins comerciais.