Severidade de doenças fúngicas em genótipos de soja semeados em Uberaba, MG
Palavras-chave:
Glycine max, cultivares, produtividade, melhoramento genético, AACPDResumo
Este trabalho objetivou avaliar a severidade e quantificar a evolução do complexo de doenças de final de ciclo (Septoria glycines e Cercospora kikuchii) e míldio (Peronospora manshurica) em genótipos de soja na safra 2010/2011 em Uberaba, MG. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com 26 genótipos, com três repetições. Foram avaliadas as seguintes características: altura da planta na floração e na maturação, número de dias para floração e maturação, altura de inserção de 1ª vagem e produtividade de grãos (kg ha-1). Foram realizadas avaliações quinzenais com início no estádio R3 (final da floração com vagens com até 1,5 cm de comprimento) até o estádio R7.2 (entre 51 e 75% de folhas e vagens amarelas). Em cada parcela foram observadas três plantas ao acaso e diagnosticados visualmente os sintomas das folhas de acordo com as escalas diagramáticas de míldio e DFC. As linhagens 304, 557 e 829, além de apresentar menores valores para AACPD e boas características agronômicas, não diferiram da testemunha de maior produtividade, podendo ser selecionadas para os ensaios de competição de linhagens indicadas para o Estado de Minas Gerais. Destacam-se, também, as linhagens 17 e 338 que obtiveram boa produtividade e características agronômicas, mesmo apresentando maior severidade de doenças. As linhagens selecionadas permitem a opção de indicação de linhagens de ciclo mais curto com os genótipos 338, 304 e 829, e com ciclo mais tardio com os genótipos 557 e 17. Houve divergências quando comparados à ocorrência de DFC com genótipos de maior ciclo.
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