Antonieta de Barros na formação e na construção dos direitos femininos em Santa Catarina
DOI:
https://doi.org/10.30612/frh.v26i46/47/48.20026Palabras clave:
Escuelas profesionales femeninas, Antonieta de Barros, Roles de género, Escolarización, Educación de Jóvenes y AdultosResumen
Este artículo pretende profundizar el debate sobre los roles de género constituidos a principios del siglo XX en las ofertas iniciales de educación profesional en Santa Catarina, considerando las reivindicaciones defendidas por la maestra y diputada Antonieta de Barros. Se apoya en los estudios de Souza y Carrieri (2010); Saffioti (1999, 2010); Louro (1995, 2007, 2014); Goldman (2014); Fonseca (2000); Dutra (2012) y Camara (2003). Se trata de un estudio bibliográfico, basado en una investigación cualitativa, con una contribución teórica coherente con los estudios de género y los marcadores históricos y sociales. El contexto histórico y los argumentos para la educación presentados por Antonieta de Barros retratan importantes marcadores sociales, y debaten la importancia de las mujeres educadoras que merecen una educación de calidad. Se concluye que la educación profesional de las mujeres en la época no era neutra, sino excluyente, condicionando a las mujeres a roles domésticos. Se destaca la importancia de las luchas de Antonieta de Barros para conquistar derechos para las mujeres, los pobres y la población negra de Santa Catarina. Aún hoy, las causas defendidas por Antonieta siguen sin cumplirse, como la educación inclusiva y de calidad, la igualdad salarial y la superación de los prejuicios.
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