Colonialidade e consumo sustentável

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30612/videre.v14i31.16925

Palabras clave:

Anti-colonial, Direitos humanos, Subalternidade

Resumen

Este trabajo investiga hasta qué punto la lucha anticolonial debe ser entendida como un requisito para formas sostenibles de relación con el ecosistema y respeto a los derechos humanos. La investigación se basa en literatura relevante al tema y análisis crítico. La transformación de la Tierra en un recurso, en una mercancía, representa el fin de la posibilidad de varios otros mundos: los habitados por el mosaico de pueblos originarios y tradicionales.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Álvaro Maia Batista, IPAM

Doutor em Economia. Pesquisador do IPAM - Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia. Integrante do Núcleo de Pesquisa Antirracismo da Faculdade de Direito da UFRGS.

Rowana Camargo, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Doutoranda em Ciências Criminais PUCRS. Pesquisadora Capes. Mestra em Ciências Humanas pela Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS (2018). Possui graduação em Direito pela Faculdade Anhanguera Passo Fundo/RS (2010). Integrante do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas de Segurança e Administração da Justiça Penal (GPESC/PUCRS). Integrante do Núcleo de Pesquisa Antirracismo da Faculdade de Direito da UFRGS. Membra da direção da Comissão de Apoio às Brasileiras no Exterior (CABE). Professora. Advogada criminalista.

Citas

BOWDEN, Brett. The Empire of Civilization: The Evolution of an Imperial Idea, Chicago: University of Chicago Press, 2009. https://doi.org/10.7208/9780226068169. Acesso em: 12 ago. 2022.

BRUM, Eliane. Banzeiro Òkòtó: uma viagem à Amazônia Centro do Mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2021.

CARVALHO, S. A. de; SILVA, D. F. da; Adolfo, L. G. S. (2015). Direitos Humanos, desenvolvimento sustentável e sustentabilidade. Revista Eletrônica do Curso de Direito da UFSM, 10(1), 1–24. https://doi.org/10.5902/1981369415383. Acesso em: 12 ago. 2022.

COSTA, José Fernando Andrade. Quem é o “cidadão de bem”? Psicologia USP, 2021, vol. 32, 2021, https://doi.org/10.1590/0103-6564e190106. Acesso em: 12 ago. 2022.

COSTA, Maria da Graça. Agroecologia, ecofeminismos e bem viver: emergências decoloniais no movimento ambientalista brasileiro. HOLLANDA, Heloisa Albuquerque (Org.). Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020. pp. 284-297.

DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Boitempo, 2016.

FARIAS, Mayara Helenna Veríssimo; MAIA, Fernando Joaquim Ferreira. Colonialidade do poder: a formação do eurocentrismo como padrão de poder mundial por meio da colonização da América. Interações, Campo Grande, 21 (3), jul-set 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/inter/a/wbtt55LdndtrwkfkvRN5vqb/?lang=pt#. Último acesso em 24 jul. 2022. https://doi.org/10.20435/inter.v21i3.2300. Acesso em: 12 ago. 2022.

IPCC, 2021: Climate Change 2021: The Physical Science Basis. Contribution of Working Group I to the Sixth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change[Masson-Delmotte, V., P. Zhai, A. Pirani, S.L. Connors, C. Péan, S. Berger, N. Caud, Y. Chen, L. Goldfarb, M.I. Gomis, M. Huang, K. Leitzell, E. Lonnoy, J.B.R. Matthews, T.K. Maycock, T. Waterfield, O. Yelekçi, R. Yu, and B. Zhou (eds.)]. Cambridge University Press, Cambridge, United Kingdom and New York, NY, USA, In press, doi:10.1017/9781009157896. Acesso em: 12 ago. 2022.

IPCC, 2022: Climate Change 2022: Impacts, Adaptation, and Vulnerability. Contribution of Working Group II to the Sixth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change [H.-O. Pörtner, D.C. Roberts, M. Tignor, E.S. Poloczanska, K. Mintenbeck, A. Alegría, M. Craig, S. Langsdorf, S. Löschke, V. Möller, A. Okem, B. Rama (eds.)]. Cambridge University Press. In Press.

GÁNDARA CARBALLIDO, Manuel. Los derechos humanos en el siglo XXI: una mirada desde el pensamiento crítico. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO, 2019.

GANDARILLA SALGADO, José Guadalupe; GARCIA-BRAVO, María Haydeé; BENZI, Daniele. Two Decades of Aníbal Quijano’s Coloniality of Power, Eurocentrism and Latin America. Contexto Internacional, Rio de Janeiro , v. 43, n. 1, p. 199-222, Apr. 2021. Disponível em: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-85292021000100199&lng=en&nrm=iso. Epub Jan. 15, 2021. https://doi.org/10.1590/s0102-8529.2019430100009. Acesso em: 12 ago. 2022.

GROSFOGUEL, Ramón. Dilemas dos estudos étnicos norte-americanos: multiculturalismo identitário, colonização disciplinar e epistemologias descoloniais. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 59, n. 2, p. 32-35, Jun. 2007. Disponível em: http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252007000200015&lng=en&nrm=iso. Acesso em 22 jul. 2022.

GROSFOGUEL, Ramón. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: Transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. Revista Periferia, v. 1, n. 2, p. 41-91, jul./dez. 2009.

GROSFOGUEL, Ramón. “Del extractivismo económico al extractivismo epistémico y extractivismo ontológico: una forma destructiva de conocer, ser y estar en el mundo”. Tabula Rasa, núm. 24, enero-junio, 2016. Disponível em: <https://www.redalyc.org/pdf/396/39646776006.pdf>. Acesso em 02 ago. 2022.

GROSFOGUEL, Ramón. Para uma visão decolonial da crise civilizatória e dos paradigmas da esquerda ocidentalizada. BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO–TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón. Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. 2.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2020. pp. 55-78.

KOPENAWA, Davi. ALBERT, Bruce. A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

LANDER, Edgardo. La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales. Perspectivas latino-americanas. CLACSO, 2000.

LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. São Paulo: Ed. 34, 2013.

LENTON, Timothy M., et al. “Climate Tipping Points — Too Risky to Bet Against.” Nature, vol. 575, no. 7784, Nov. 2019, pp. 592–95, https://doi.org/10.1038/d41586-019-03595-0. Acesso em: 12 ago. 2022.

LIMONAD, Ester. Por uma outra sustentabilidade um diálogo entre Lefebvre e o pensamento decolonial.. Boletim Goiano de Geografia, Goiânia, v. 41, n. 1, 2021. DOI: 10.5216/bgg.v41.70787. Disponível em: https://revistas.ufg.br/bgg/article/view/70787. Acesso em 1 ago. 2022.

LUGONES, María. Colonialidade e gênero. HOLLANDA, Heloisa Albuquerque (Org.). Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020. pp. 52-83.

MALDONADO-TORRES, Nelson. A topologia do Ser e a geopolítica do conhecimento: Modernidade, império e colonialidade. Revista Crítica de Ciências Sociais, v. 80, p. 71-114, mar. 2008.

MALDONADO-TORRES, Nelson. Analítica da colonialidade e da decolonialidade: algumas dimensões básicas. BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO–TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón. Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. 2.ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2020. pp. 55-78.

MARTINEZ-ALIER, Joan. Circularity, entropy, ecological conflicts and LFFU. Local Environment, 2021. DOI: 10.1080/13549839.2021.1983795. Acesso em: 12 ago. 2022.

MBEMBE, Achille. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte. São Paulo: n-1 edições, 2018.

MIGNOLO, Walter D.; CASAS, Arturo. Silencios da Autoridade: a Colonialidade do Ser e do Saber. Grial, vol. 43, no. 165, 2005, pp. 26–31. JSTOR, http://www.jstor.org/stable/29752393. Acesso em 1 ago. 2022.

POLANYI, Karl. A grande transformação: as origens de nossa época. Rio de Janeiro: Elsevier: Campus, 2012.

QUIJANO, Aníbal, Coloniality of Power, Ethnocentrism, and Latin America. Nepantla, v. 1, n. 3, p. 533-580, 2000.

SEGATO, Rita. Crítica da colonialidade em oito ensaios: e uma antropologia por demanda. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021.

TEMPER, Leah; BENE, Daniela del; MARTINEZ-ALIER, Joan. Mapping the frontiers and front lines of global environmental justice: the EJAtlas. Journal of Political Ecology 22 255-278, 2015. Disponível em: <http://jpe.library.arizona.edu/volume_22/Temper.pdf>, acesso em 16/06/2022.

VERGÈS, Françoise. Um feminismo decolonial. Trad. Jamille Pinheiro Dias e Raquel Camargo. São Paulo: Ubu Editora, 2020.

WAGNER, Roy. A invenção da cultura. São Paulo: Cosac Naify, 2012.

WALLERSTEIN, I. Análisis de sistemas-mundo: una introducción. México: Siglo XXI, 2005.

WYNTER, Sylvia (1995), “1942: A New World View”. V. Lawrence Hyatt; R. Nettleford (orgs.), Race, Discourse and the Origin of the Americas: a New World View. Washington, DC: Smithsonian Institution Press.

Publicado

2023-07-05

Cómo citar

Batista, Álvaro M., & Camargo, R. (2023). Colonialidade e consumo sustentável. Revista Videre, 14(31), 242–256. https://doi.org/10.30612/videre.v14i31.16925

Número

Sección

Consumo e sustentabilidade: caminhos para a concretização dos Direitos Humanos