El ejercicio de ciudadanía reproductiva impedida por la irreflexión y la banalidad del mal, del pensamiento de Hannah Arendt
DOI:
https://doi.org/10.30612/videre.v12i25.12857Palabras clave:
Banalidad del mal. Irreflexión. Ciudadanía reproductiva. Derechos humanos.Resumen
El propósito de este artículo es analizar el ejercicio de la ciudadanía reproductiva a partir del concepto de irreflexión y consecuente banalidad del mal de Hannah Arendt. En efecto, a través de este estudio se pretende hacer una comparación entre las observaciones de Arendt sobre la forma irracional de simplemente obedecer órdenes y seguir un código ético predeterminado, sin reflexionar sobre la conducta adoptada, lo que lleva a la banalidad de mal descrito por la filósofa en la época del juicio de Eichmann, con las prácticas médicas que hacen factible la reproducción artificial, a cualquier precio, para reclamar la ciudadanía reproductiva a los implicados en el acto.Descargas
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