Reflexões sobre a exceção: implicações do emprego do exército como força policial no Brasil

Autores/as

  • Amanda Pinheiro Mancuso Universidade Federal de São Carlos
  • Aline Prado Atássio Universidade Federal de São Carlos

Palabras clave:

Forças armadas. Estado de exceção. Segurança pública.

Resumen

O presente texto procura discutir  emprego das Forças Armadas em atividades de segurança pública, como disposto no art. 142 da Constituição Federal do Brasil. como um meio de análise da situação excepcional. Isto é, discutimos a aplicação da medida de caráter emergencial que permite o emprego de oficiais das Forças Armadas em situações nas quais se assume que a integridade nacional, a lei e a ordem possam estar comprometidas (como o combate ao tráfico de drogas, repressão a movimentos sociais, etc) partindo do entendimento de que essa previsão constitucional pode ser vista pela ótica do estado de exceção. Segundo autores como George Agamben, Michael Hardt e Antonio Negri, e Jean-Claude Paye, o estado de exceção perdeu seu caráter de excepcionalidade e se tornou paradigma de governo na atual conjuntura internacional. Nesse quadro, a lógica da guerra invade múltiplas esferas da vida social e contribui para a perpetuação da cultura da violência no Brasil.

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Biografía del autor/a

Amanda Pinheiro Mancuso, Universidade Federal de São Carlos

Doutora em Ciências Sociais pelo Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais (PPGCSo) da UFSCar.

Docente do curso de Licenciatura em Geografia da UFSCar, campus Sorocaba (enquadramento voluntário)

Aline Prado Atássio, Universidade Federal de São Carlos

Doutoranda pelo PPGCSo da UFSCar

Publicado

2011-04-29

Cómo citar

Mancuso, A. P., & Atássio, A. P. (2011). Reflexões sobre a exceção: implicações do emprego do exército como força policial no Brasil. Revista Videre, 2(4), 93–111. Recuperado a partir de https://ojs.ufgd.edu.br/videre/article/view/891

Número

Sección

Artículos