Bem viver e gênero: aproximações e reflexões decoloniais
DOI:
https://doi.org/10.30612/videre.v13i26.14869Palabras clave:
Bem Viver. Feminismo Decolonial. Gênero. Sustentabilidade Social.Resumen
A alternativa andina do bem viver indica alcançar a sustentabilidade pelo equilíbrio da dimensão intersubjetiva, sociocultural e socioambiental como episteme do bem-estar. No desenvolvimento, as estruturas de poder que marcam a desigualdade de gênero geram privações, subalternizações e impedem alcançar a sustentabilidade. O estudo investiga o bem viver como paradigma da sustentabilidade social em igualdade de gênero pela episteme do feminismo decolonial. Essa análise assenta-se no objetivo de refletir sobre a proposta do bem viver e as questões de gênero como condição essencial à sustentabilidade. Sabe-se que a proposta do bem viver visa fortalecer as relações humanas interculturais em conexão com o ambiente e sintoniza a necessidade de promover a superação de um determinismo biológico binário que articula as subjetividades e as interseccionalidades ampliando as desigualdades. Utiliza-se como procedimento metodológico o bibliográfico-investigativo. Nesse contexto, o bem viver permite avançar na conquista da equidade como direito humano e fundamental.
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