De cuántos grados puede ser un giro? Maria Fernanda Salcedo Repolês, Constitucionalismo, Espacialidad, Decolonialidad, Feminismo y Antirracismo
DOI:
https://doi.org/10.30612/videre.v14i19.14308Palabras clave:
Maria Fernanda Salcedo Repolês, Constitucionalismo, Giro Decolonial, Feminismo, AntirracismoResumen
Este artículo tiene por objectivo discutir la obra de Maria Fernanda Salcedo Repolês, desde sus escritos más antiguos hasta su último importante texto, en lo cual ella presenta un nuevo programa de investigación. En ese sentido, primer son presentados los principales argumentos de su tesis de maestría y de su tesis de doctorado sobre teoría constitucional. En segundo lugar, se pone énfasis en el texto con lo cual ela anuncia los cambios en su perpectiva teórica: su giro espacial, decolonial, feminista y antirracista. Luego, antes da las consideraciones finales, son presentadas algunas cuestiones críticas que se refieren a ese nuevo programa de investigación. La conclusión general del artículo es: el constitucionalismo moderno puede, como constitucionalismo moderno mismo – es decir, sin devenir algo distinto de sí o incluso opuesto a sí –, venir a ser espacializado, decolonial, feminista y antirracista. Desde un punto de vista metodológico, el artículo corresponde a una reconstrucción categorial de los principales conceptos del pensamiento de Maria Fernanda Salcedo Repolês sobre el constitucionalismo.
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