Protezione dei diritti umani in occasione di eventi naturali secondo il Comitato ONU in Teitiota c. Nuova Zelanda: dalla teoria degli obblighi positivi di tutela al divieto di respingimento
DOI:
https://doi.org/10.30612/videre.v12i25.12618Palavras-chave:
Cambiamento climatico. Obblighi positivi di tutela. Migrazione forzata. Divieto di refoulement. Dichiarazione di Cartagena.Resumo
Con la decisione del 7 gennaio 2020 resa in Teitiota c. Nuova Zelanda resa in Teitiota c. Nuova Zelanda, Il Comitato dei diritti umani dell’Onu riconosce due fondamentali principi di diritto internazionale: da un lato ammette che gli effetti dei cambiamenti climatici possano comportare una violazione del diritto alla vita e del divieto di trattamenti inumani o degradanti e, dall’altro, per la prima volta in assoluto, stabilisce che il rischio di subire tali effetti nel Paese di origine genera il divieto di respingimento da parte di Stati terzi. Con questo contributo si andrà ad analizzare come questo precedente possa rappresentare uno spunto di riflessione interpretativo per avanzare istanze di tutela di protezione ai sensi della dichiarazione di Cartagena sui rifugiati del 1984.
Downloads
Referências
CANTOR, D., Leyes, Polìticas y pràcticas en materia de protecciòn temporale humanitaria de extranjeros en el contexto de desastres, San José, Costa Rica, Nansen Initiative, 10-11 de febrero 2015.
CONFERENCIA INTERNACIONAL SOBRE REFUGIADOS CENTROAMERICANOS, Principios y criterios para la proteccion y asistencia a los refugiados, repatriados y desplazados centroamericanos en america latina, Ciudad de Guatemala, CIREFCA 89/9 Abril 1989.
HUMAN RIGHTS COMMITTEE, General comment No. 36 (2018) on article 6 of the International Covenant on Civil and Political Rights, on the right to life, CCPR/C/GC/36, 2018.
INTERNAL MONITORING CENTER, Global Report on Internal Displacement 2020 https://www.internal-displacement.org/, asseso em 22 jul 2020.
PLAN DE ACCIÓN DE BRASIL, Una hoja de ruta común para fortalecer la protección y promover soluciones sostenibles para las personas refugiadas, desplazadas y apátridas en América Latina y el Caribe dentro de un Marco de cooperación y Solidaridad, Brasilia, 3 de diciembre de 2014.
SCOTT, M., Climate Change, disasters, and the Refugee Convention, Cambridge, Cambridge University Press, 2020.
SCOTT, M., Finding Agency in Adversity: Applying the Refugee Convention in the Context of Disasters and Climate Change, Refugee Survey Quarterly, v. 35, n. 4, p. 26–57, 2016.
UN HIGH COMMISSIONER FOR REFUGEES, Reunión de expertos Interpretación de la definición ampliada de refugiado contenida en la Declaración de Cartagena sobre Refugiados de 1984, Montevideo,15 y 16 de octubre de 2013. Antropocene, Lessico del XXI Secolo, Treccani, 2012.
UN HIGH COMMISSIONER FOR REFUGEES, Persons covered by the Oua Convention Governing the Specific Aspects of Refugees Problems in Africa and by the Cartagena Declaration on Refugees (Submitted by the African Group and the Latin American Group), EC/1992/SC, 1–17, 6 April 1992.
UN HIGH COMMISSIONER FOR REFUGEES, Climate change, disaster and displacement in the Global Compacts: UNHCR's perspectives, 2017.
UNITED NATIONS GENERAL ASSEMBLY, Providing legal protection for persons displaced by the impact of climate change, A/73/L.105, 2019.
UNITED NATIONS, Report of the United nations High Commissioner for Refugees: Global Compact on Refugees, A/73/12 (Part II), 2018.
Giurisprudenza
AFRICAN COURT ON HUMAN AND PEOPLES' RIGHTS, Communication 155/96 Social and Economic Rights Action Center (SERAC) and Center for Economic and Social Rights (CESR) / Nigeria, 27 October 2001.
CORTE EUROPEA DEI DIRITTI DELL’UOMO M. Özel and others v. Turkey ,17 November 2015, 14350/05, 15245/05 and 16051/05.
CORTE EUROPEA DEI DIRITTI DELL’UOMO, MSS c. Belgio e Grecia, 21 gennaio 2011 [GC], 30696/09.
CORTE EUROPEA DEI DIRITTI DELL’UOMO Budayeva and others v. Russia, 20 March 2008, 15339/02, 21166/02, 20058/02, 11673/02 and 15343/02.
CORTE EUROPEA DEI DIRITTI DELL’UOMO, Öneryildiz v. Turkey, 30 November 2004 [GC], 48939/99.
INTER-AMERICAN COURT OF HUMAN RIGHTS Portillo Cáceres et al. v. Paraguay (CCPR/C/126/D/2751/2016).
UN HUMAN RIGHTS COMMITTEE, Ioane Teitiota v. New Zealand (advance unedited version), 7 January 2020, CCPR/C/127/D/2728/2016.
INTER-AMERICAN COURT OF HUMAN RIGHTS, Advisory opinion OC-23/17 of 15 November 2017 on the environment and human rights, series A, No. 23.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores devem aceitar as normas de publicação ao submeterem a revista, bem como, concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 3.0 Brasil (CC BY-NC-SA 3.0 BR) que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material. A CC BY-NC-SA 3.0 BR considera os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.