Utilização de forragens oriunda da horta orgânica na criação de coelhos
DOI:
https://doi.org/10.30612/re-ufgd.v6i11.8792Palavras-chave:
Assentados, Atividade produtiva, Cunicultura, Extensão rural, HorticulturaResumo
A criação de coelhos pode ser considerada uma atividade que pode trazer benefícios econômicos e ambientais a quem busca ser autosustentável. Esta ação extencionista propôs implantar criação de coelhos em uma perspectiva estratégica de diversificação em propriedades rurais. Para tanto, foi incentivada a criação de coelhos em grupos formados na comunidade de assentados localizado no Assentamento Areias, município de Nioaque-MS e na Escola Familiar Agrícola Rosalvo da Rocha Rodrigues-EFAR/COAAMS, pertencente ao município de Maracaju – MS. Estes grupos desenvolvem horticultura com base nas técnicas da produção orgânica, onde existem sobras de hortaliças. Com os resíduos das hortas, parte foi utilizada como alimento para os animais. Assim, via Universidade Federal da Grande, Dourados, foram doados coelhos da raça nova Zelândia ou mestiços, após desmame, com idade média de 45 a 60 dias. Foram efetuados acompanhamento mensal e orientações teóricas e práticas empregadas na atividade, feitas discentes, docentes da UFGD e técnicos da APOMS que orientaram a produção de hortaliças. As instalações para a criação foram rústicas, com as coelheiras, suspensas, feitas de sobras de madeira e os utensílios, mínimo necessário, de plástico. A alimentação dos animais foi constituída de ração e forragem e parte das hortaliças. Dentro de uma perspectiva de diversificação em propriedades rurais, a atividade cunícula se evidencia com grande potencial, visto seus benefícios relacionados à baixa necessidade de espaço, ao aproveitamento de resíduos, impacto ambiental reduzido, fonte rica de proteína e complementaridade com outras atividades. Vale ressaltar ainda que sistema recomendado, o manejo e a linguagem utilizada devem ser adaptados à realidade do público a ser atingido, diferenciando-se do preconizado para uma criação comercial.Downloads
Referências
(ACBC) ASSOCIAÇÃO CIENTÍFICA BRASILEIRA DE CUNICULTURA. Disponível em: http://www. Acbc.org. br/. Acesso em: 22 jun. 2018.
ALMEIDA, D. G. de; SACCO, S. R. Estudo da viabilidade técnica e econômica para implantação da cunicultura em pequena propriedade rural. Revista Perspectiva em Gestão, Educação & Tecnologia, Itapetininga, v. 1, n. 1, p.1-9, 2012. Semestral.
BRUM JR, B.S.; PELLEGRINI, L. G.; SILVA, E. S.; SILVA, M. C. B.; LIMA, Q. T.; PELLEGRINI, A. C. R. S.. Implantação da cunicultura como uma alternativa de produção de proteína animal para a comunidade carente de São João do Barro preto Revista Brasileira de Cunicultura, v.2, n. 1, Setembro de 2012 – Disponível em http://www.rbc.acbc.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=63&Itemid=71
FABICHAK, I. Coelhos: Criação Caseira. São Paulo: NBL, 2005.
JEZINE, E. As práticas curriculares e a Extensão Universitária. In: 2º CONGRESSO BRASILEIRO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA. Belo Horizonte. Anais...., Belo Horizonte, 12 a 15 de setembro de 2004.
LUKEFAHR, S. D. Sustainable and alternative systems of rabbit production. In: 8 TH WORLD RABBIT CONGRESS, 8., 2004, Puebla. Anais... Puebla: México, 2004.
MACHADO, L. C.. Opinião: Panorama da cunicultura Brasileira. Revista Brasileira de Cunicultura, Bambuí (MG), v. 2, n. 1, set. 2012.
MACHADO, L. C.; FERREIRA, W.M. A cunicultura e o desenvolvimento sustentável. Associação cientifica brasileira de cunicultura. IFMG, campus Bambuí, Minas Gerais, 2011.
FERREIRA, W.M.; SARTORI, A.L.; SANTIAGO, G. S.; et al.. Digestibilidade aparente dos fenos de rami (Boehmeria nivea, G.), guandu (Cajanus cajan, L.), soja perene (Glycine wightii, V.) e da palha de feijão (Phaseolus vulgaris, L) em coelhos na fase de crescimento. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, v.49, n.4, p.465-472, 1997.
LUZZI, N. O debate agroecológico no Brasil: uma construção a partir de diferentes atores sociais. Tese de Doutorado Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Itaguaí, 1997.
OLIVEIRA, C. E. A. Dietas simplificadas na alimentação de coelhos e seus efeitos na reprodução e produção. Tese de Doutorado, Escola de Veterinária, Universidade Federal de Minas Gerais, belo Horizonte, 2009.
OSENI, S.O. Rabbit production in low-input systems in Africa: prospects, challenges and opportunities. In: 10 TH WORLD RABBIT CONGRESS, 10, 2012, Sharm El- Sheikh. Proceedings.... Egito: World Rabbit Science Association, 2012. p. 719 - 731.
SCAPINELLO, C.; FALCO, J. E.; FURLAN, A. C.; FARIA, H. G.. Desempenho de coelhos em crescimento alimentados com diferentes níveis de feno da rama da mandioca (Manihot esculenta, CRANTZ). Ciência Rural, Santa Maria, v.30, n.3, p.493-497, 2000.
SANTOS, R. M. M. G.; COSTA, R. G.; SILVA, J. H. V.; MEDEIROS, A. N.; CARREGAL, R. D.; SANTOS, E. A.; TEIXEIRA, E. N. M.. Efeito da substituição da proteína do farelo de soja pela proteína do feno de amoreira (Morus alba) na dieta de coelhos em crescimento. Agropecuária Técnica, v.27, n.1, p.49-52, 2006.
SCHIERE, J. B.; CORSTIAENSEN, C. J. Criação de coelhos em quintais, nas regiões tropicais. Agrodok 20, Fundação Agromisa e CTA, Wageningen, 2008. 84 P.
VIEIRA, M. I.. Carne de Coelho. Rural News 2008. Disponível em: <http://www.acbc.org.br/images/stories/Manual_prtico_de_cunicultura_2_parte>. Acesso em: 25 jun. 2016.
VIEIRA, J. S.; Marli Arena DIONÍZIO, M. A.; N. PEREIRA, R. A. N.; SANTOS, E. C.. Manual de utilização de subprodutos de coelhos. Disponível em: http://www.editora.ufla.br/index.php/component/phocadownload/category/56-boletins-de-extensao?download=1174:boletinsextensao. Acesso em 25 e jun. 2016.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Andrea Maria de Araújo Gabriel, Euclides Reuter de Oliveira, Willian da Silva Gouvea, Elaine Barbosa Muniz, Érika Rosendo de Sena Gandra, Jefferson Rodrigues Gandra, Adrielly Aparecida do Carmo, Thaís Lemos Pereira, Nara de Medeiros Pordeus, Gisele Rodrigues de Oliveira Santos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista aceitam as normas de publicação, bem como, concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material. A Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional considera os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.