Memoria y trayectoria secular: los Terena como protagonistas de su historia

Autores/as

  • Rosalvo Ivarra Ortiz Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal da Grande Dourados (PPGAnt/UFGD)
  • Noêmia dos Santos Pereira Moura Docente da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

Palabras clave:

Protagonismo , Movimiento indígena , Territorios

Resumen

Este artículo tiene como objetivo presentar dos situaciones del protagonismo de Terena en la lucha por la tierra a lo largo del siglo XX y hacer una crónica del movimiento Terena en defensa de sus derechos. La metodología utilizada fue la historia oral y la etnografía (trabajo de campo), por lo tanto un diálogo entre Historia Indígena y Antropología. Los resultados presentados fueron un intenso movimiento de pueblos indígenas para recuperar sus territorios tradicionales. Las dos situaciones destacadas demuestran que esta etnia y sus “guerreros” (autodenominados que van al frente de los enfrentamientos con los campesinos) están dispuestos a retomar sus territorios, al menos aquellos de los que no se han separado, para continuar su forma de ser Terena. Los Terena actuales, por lo que pudimos ver, estaban tomando conciencia de su lugar social en la sociedad brasileña. A partir de este movimiento se trazaron nuevas estrategias políticas para ocupar nuevos espacios sociopolíticos. El arte del disimulo forma parte del conjunto de tácticas de negociación de Terena y es ampliamente utilizado por los dirigentes. Suelen estar de acuerdo y aceptar las propuestas que les hacen en espacios de poder no indígenas. A menudo se comprometen a desarrollar propuestas de actividades que les resulten favorables. Es decir, aceptan y proponen realizar las actividades siempre y cuando su población lo acepte. Sin embargo, si el grupo de apoyo de la aldea no está de acuerdo con las direcciones propuestas, simplemente archivan el proyecto y sus acciones.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Rosalvo Ivarra Ortiz, Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal da Grande Dourados (PPGAnt/UFGD)

Possui graduação em Licenciatura plena em Ciências Sociais pela Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Federal da Grande Dourados- FCH/UFGD. Atualmente é acadêmico do Mestrado em Antropologia Sociocultural pela mesma instituição de ensino. É membro do grupo de pesquisa GIPEDAS - "Grupo Iberoamericano para Pesquisa e Difusão da Antropologia Sócio-Cultural" vinculado à Universidad de Salamanca- Espanha (USAL). Bolsista: FUNDECT. E- mail: rosalvortiz@hotmail.com

Noêmia dos Santos Pereira Moura, Docente da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

Professora Adjunta IV da UFGD, licenciada e mestre em História com ênfase em História Indígena (UFMS), doutora em Ciências Sociais/Etnologia (UNICAMP). Coordenadora Institucional PIBID/UFGD. Pesquisadora na etnia Terena.

Citas

SILVA, F. A. Mudança Cultural dos Terena. Revista do Museu Paulista, .São Paulo, nº 8, V. III, 1948.

AZANHA, G. As Terras Indígenas Terena no Mato Grosso do Sul. Revista de Estudos e Pesquisas, FUNAI, Brasília, v.2, n.1, p.61-111, jul. 2004

CERTEAU, M. A Invenção do Cotidiano: 1. Artes de fazer. Rio de Janeiro: Vozes, 1994.

CUNHA, M. C. Legislação indigenista do século XIX – Uma compilação (1808-1889). São Paulo: EDUSP: Comissão Pró-Índio de São Paulo, 1992.

FERREIRA, A. C. Tutela e Resistência Indígena: Etnografia e História das Relações de Poder entre os Terena e o Estado Brasileiro. Tese de Doutorado em Antropologia Social. Museu Nacional; Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2007.

FUNAI. Relatório de 1925, apresentado para o Senhor Doutor José Bezerra Cavalcante – Director do Serviço de Proteção aos Índios. Microfilme 379, fotg. 1600-1614, DEDOC, Arquivo da FUNAI, Brasília).

HORTA BARBOSA, N. B. Memorial relativo à demarcação das Terras de Brejão. Campo Grande, 1924, 27 pp. In: Processo 1059/82, CGAF, FUNAI, Brasília.

LUCIANO, G. J. dos S. O Índio Brasileiro: O que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de Hoje. 1. ed. Brasília: MEC/SECAD MUSEU NACIONAL/UFRJ, 2006. v. 1. 232p.

MOURA, N. S. P. O Processo de Terenização do Crisitanismo na Terra Indígena TAUNAY/IPEGUE no século XX. Doutorado em Ciências Sociais, UNICAMP-SP, 2009.

SANT’ANA, G. R. A Dinâmica do associativismo Terena no espaço Urbano. Marília, SP, Dissertação de Mestrado em Ciências Sociais, 2004. (não publicada).

Publicado

2017-12-22

Cómo citar

Ortiz, R. I., & Moura, N. dos S. P. (2017). Memoria y trayectoria secular: los Terena como protagonistas de su historia. RealizAção, 4(8), 80–86. Recuperado a partir de https://ojs.ufgd.edu.br/realizacao/article/view/8123

Número

Sección

Artigos