A paradiplomacia e Mato Grosso do Sul: o potencial do estado no ambiente internacional
Palavras-chave:
Governos Subnacionais, Paradiplomacia, Mato Grosso do SulResumo
O presente artigo tem como objetivo analisar e discutir a participação do Estado do Mato Grosso do Sul no ambiente internacional, através do instituto da paradiplomacia – atuação de governos subnacionais nas relações internacionais. Outro objetivo do artigo é demonstrar o envolvimento dos atores públicos e privados e a comunidade acadêmica na discussão do papel do Estado de Mato Grosso do Sul na temática e ainda, analisar a potencialidade deste ator subnacional no ambiente externo. Serão apresentados por fim, os resultados, as experiências e os relatos da atividade de extensão universitária promovida no ano de 2011, na Universidade Federal da Grande Dourados - UFGDDownloads
Referências
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Balança Comercial brasileira. Dados Consolidados ano de 2011 (Jan-Dez). Mato Grosso do Sul.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) Balança Comercial brasileira. Dados Consolidados ano de 2012 (Jan-Jun). Mato Grosso do Sul.
BUENO, Ironildes. Paradiplomacia Contemporânea: trajetórias e tendências da atuação internacionais dos governos estaduais do Brasil e dos EUA. Brasília. UNB, 2010. (Tese de Doutorado).
CORGANO PRIETO, Noé. O outro lado do novo regionalismo pós-soviético e da Ásia-Pacífico: a diplomacia federativa além das fronteiras do mundo ocidental. In: VIGEVANI, Tullo; WANDERLEY, Luiz Eduardo; BARRETO, M. Inês e MARIANO, P. (orgs). A dimensão subnacional e as relações internacionais. São Paulo: EDUC; UNESP/EDUSC, 2004. p. 251-282.
CRIEKEMANS, David. How subnational entities try to develop their own diplomacy. The case of Flanders (1993-2005). International Conference. Challenges of Foreign Ministries: Making Diplomatic Networks and optimising value. Genebra, 31 maio - 01 junho, 2006.
KEATING, Michael. Regiones y assuntos internacionales: motivos, oportunidades y estratégias. In: ALDECOA, Francisco e KEATING, Michael (eds.) Paradiplomacia: las relaciones internacionales de las regiones. Madrid: Marcial Pons/Ediciones jurídicas y soviales, 2000. p. 11-28.
KEOHANE, Robert O. e NYE JR.; Joseph S. Transnational relations and world politics. Cambridge: Harvard. University Press, 1981.
MARIANO, Marcelo Passini; MARIANO, Karina L. Pasquariello. Governos subnacionais e integração regional: considerações teóricas. In: WANDERLEY. Luiz Eduardo e VIGEVANI,
MATO GROSSO DO SUL. Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (SEPROTUR). Desempenho do Comércio Exterior de Mato Grosso do Sul - Janeiro/Novembro de 2012.
PRAZERES, Tatiana. Por uma atuação constitucionalmente viável das unidades federadas brasileiras ante os processos de integração regional. In: VIGEVANI, Tullo; WANDERLEY, Luiz Eduardo; BARRETO, M. Inês e MARIANO, P. (orgs). A dimensão subnacional e as relações internacionais. São Paulo: EDUC; UNESP/EDUSC, 2004, p. 283-312.
RODRIGUES, Gilberto Marcos Antonio. Relações internacionais federativas no Brasil. Revista Dados, Rio de Janeiro, v. 51, n. 4, p. 1015-1034, 2008.
SALOMÓN, Mónica. Em que medida é possível integrar a Cooperação Descentralizada na dimensão Sul-Sul da política externa brasileira? Mural Internacional, Rio de Janeiro, ano III, n.º 2, p. 9-15, 2012.
SOLDATOS, P. An Explanatory Framework for the study of Federated States as Foreign Policy Actors. In: MICHELMANN, H; SOLDATOS. Federalism and International Relations. The role of subnational Units. Oxford: Clarendon Press, 1990, p. 34-53.
Tullo (orgs). Governos subnacionais e sociedade civil: Integração regional e Mercosul. São Paulo: EDUC; Fundação Editora da UNESP; FAPESP, 2005. p.131-160.
WANDERLEY, Luiz Eduardo e VIGEVANI, Tullo (orgs). Governos subnacionais e sociedade civil: integração regional e Mercosul. São Paulo: EDUC; UNESP; FAPESP, 2005.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2014 Henrique Sartori de Almeida Prado
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista aceitam as normas de publicação, bem como, concordam com os seguintes termos:
(a) O Conselho Editorial se reserva ao direito de efetuar, nos originais, alterações da Língua portuguesa para se manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
(b) Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional que permite: Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato e Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material. A Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional considera os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- NãoComercial — Você não pode usar o material para fins comerciais.
- CompartilhaIgual — Se você remixar, transformar, ou criar a partir do material, tem de distribuir as suas contribuições sob a mesma licença que o original.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.