Climate change and neglected diseases: the dengue epidemy in Southern Brazil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.55761/abclima.v37i21.20080

Palavras-chave:

Climate change. Dengue. Public health policy. Aedes aegypti. Socio-environmental vulnerability.

Resumo

Dengue, a significant neglected disease, is experiencing rapid escalation and geographic expansion, particularly in the context of climate change. As a multifactorial disease, it is associated with various determinants, with climate serving as the primary factor driving the proliferation of the Aedes aegypti vector. However, it is also linked to socio-environmental elements and public policies. In this regard, global warming plays a critical role in the increase of dengue epidemics due to its direct influence on the ecology of the disease vector. This study examines the intersection of dengue proliferation and climate change in Southern Brazil, a region historically less affected by the disease due to its cooler climate. The investigation utilized databases from the Brazilian Ministry of Health (DataSUS) and meteorological data provided by the National Institute of Meteorology (INMET). In 2023 and early 2024, Brazil reported an unprecedented number of dengue cases—3,000 per 100,000 inhabitants, totaling over 6 million cases by July 2024—coinciding with record-breaking temperatures. Furthermore, a positive trend in dengue cases and rising temperatures was identified in southern Brazil between 20        07 and 2024. Additionally, we critique current public health policies in Brazil, particularly the limitations of a mosquito-centered control approach. We propose more comprehensive strategies that address the socio-environmental vulnerabilities exacerbated by climate change, aiming for integrated public health responses that consider the biological and social determinants of dengue amid ongoing climate emergencies.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Francisco Mendonça, Universidade Federal do Paraná

Graduação (UFG, 1983), Mestrado (Geografia Física / Meio ambiente - USP, 1990), Doutorado (Clima e planejamento urbano - USP, 1995) e Pós-doutorado (Epistemologia da Geografia - Université Sorbonne/Paris I/França, 2005 ; Estudo do ambiente urbano - Universidad de Chile - 2014) em Geografia. É Professor Titular do PPGEO e do PPGMADE da UFPR, e Professor Visitante do PPGEO/UERJ. Professor convidado na Université de Sorbonne/Paris I/Institut de Géographie (2002), na Université de Haute Bretagne/Rennes II/França (2004) e pesquisador convidado na London School of Hygine and Tropical Medecine (Londres/Inglaterra 2005) e no Laboratoire PRODIG/França (Univ. sorbonne/Paris 1, 2005). Membro da CoC - Comissão de Climatologia da UGI - União Geográfica Internacional (desde 2012), e presidente da AIC - Associação Internacional de Climatologia (2015-2018). Presidente da ABClima - Associação Brasileira de Climatologia (2002-2004), da ANPEGE - Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Geografia (2007-2009), e membro da direção da ANPPAS (Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Ambiente e Sociedade (2004-2008). Membro do CTC-CEMANDEN (desde 2019). Tem experiência na área de Geografia e Geociências, com ênfase em Geografia e Meio Ambiente, atuando principalmente nos seguintes temas: Estudo do Ambiente urbano, Climatologia, Geografia da Saúde, e Epistemologia da Geografia. É pesquisdor 1A-CNPQ desde 2013.

Felipe José Soek, Fundação Oswaldo Cruz

Estudante do programa de Mestrado Acadêmico em Saúde Pública da Escola Nacional de Sáude Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz), seu trabalho tem foco na análise de métodos e abordagens de modelos de adaptação às mudanças climáticas aplicados ao campo da Saúde Pública. Formou-se em Geografia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Foi pesquisador de Iniciação Científica pela UFPR nas áreas de Geografia da Saúde e Climatologia, trabalhando temáticas de bem-estar, Saúde Coletiva, decolonização de saberes, Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), mudanças climáticas, adaptação e índices de vulnerabilidade à eventos extremos. Tem interesse na análise e desenvolvimento de índices de capacidade de adaptação às mudanças climáticas na Saúde Coletiva.

Antonio Carlos da Silva Oscar Junior, Universidade Estadual do Rio de Janeiro

Doutor em Geografia pela UNICAMP (2018), Mestre e Bacharel em Geografia pela UFRJ (2014; 2012). Coordena o Laboratório de Estudos da Interação Sociedade-Atmosfera (LISA), cujo foco de pesquisas é: Variabilidade Climática Fluminense, Modelagem de Dados Geográficos aplicado ao Clima Urbano, Eventos extremos e Justiça Climática, Vulnerabilidade e Adaptação às Mudanças Climáticas e Produção do espaço, Clima e Saúde. Atualmente é Pesquisador CNPq nível 2, Procientista (FAPERJ/UERJ), Jovem Cientista do Nosso Estado (FAPERJ), Professor Adjunto do Departamento de Geografia Física da UERJ e do Programa de Pós-graduação em Geografia (PPGEO/UERJ), editor associado da revista GEO UERJ (A1), Coselheiro eleito (2025-2029) e membro da Associação Internacional de Clima Urbano (IAUC) e Representante da América Latina junto à Comissão Internacional de História da Meteorologia (ICHM) da União Internacional em História e Filosofia da Ciência e Tecnologia (2018-2021; 2022-2025). Desenvolve suas pesquisas em parceria com a Universidade de Moncton (Canadá), RUHR-UNIVERSITÄT BOCHUM (Alemanha) e University of New South Wales (Austrália) através de acordo de cooperação internacional firmado com a UERJ e Universidade de Rennes II (França) através do programa TerrEE, financiado pela Embaixada Francesa no Brasil, além de redes nacionais registradas no diretório de grupo de pesquisa do CNPq.

Thiago Kich Fogaça, Universidade Federal do Paraná

Graduado em licenciatura em Geografia pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná, de Marechal Cândido Rondon (2012). Possui Mestrado e Doutorado em Geografia pela Universidade Federal do Paraná (2015/2020). Trabalhou em cursos superiores em áreas das ciências exatas e humanas, com ênfase em áreas ambientais, ensino e Metodologia de pesquisa. Já foi responsável pela coordenação da disciplina de trabalho de conclusão de curso em IES, atuando na coordenação das atividades entre os orientadores e alunos. Possui curso de elaboração de conteúdo em Plataforma Moodle e experiência na elaboração de disciplinas para ensino à distância, bem como escrita de material didático, elaboração de banco de questões e gravação de vídeo-aulas. Possui experiência como editor e revisor de conteúdos de ciências humanas em materiais didáticos do ensino básico e tem atuado em atividades relacionadas a Geografia da saúde, educação ambiental, Climatologia e metodologia de pesquisa.

Daniel Canavese, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Sanitarista, Professor Associado e Servidor Público Federal. Mestre em Saúde Coletiva pelo Instituto de Estudo em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IESC/UFRJ), Doutor em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM/USP) e Pós-doutor em Saúde Coletiva pela Universidade de Brasília (UnB). As atuais atividades de ensino-pesquisa-extensão interagem no campo da Saúde Coletiva. Pesquisador e extensionista sobre sistemas de saúde e políticas públicas. Possui atuação com os temas de iniquidades, de estigma, de discriminação e de violências relacionadas aos determinantes sociais de raça/cor e etnia, de origem geográfica, de gênero, de sexualidade e de classe, na perspectiva da interseccionalidade, interculturalidade e intersetorialidade, com enfoque no Pensamento Complexo. Articula as ações para a promoção dos Direitos Humanos e da justiça social. Coordena o grupo de pesquisa do CNPq: Saúde, Ambiente e Desenvolvimento - SAD sediado no Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Participa do grupo Rotas Críticas- desigualdades sociais racializadas e generificadas sediado na UFRGS e Território, diversidade e saúde - TeDiS da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Em tempos de infodemia, realiza produção e organização de materiais na perspectiva do letramento em saúde e enfrentamento à desinformação para o ensino à distância e e-learning. Coordena podcasts e cursos abertos e massivos de formação (MOOC) disponíveis nas plataformas abertas como o Lumina-UFRGS e demais plataformas como Spotify e Anchor. Professor do Bacharelado em Saúde Coletiva, do programa de Mestrado acadêmico em Saúde Coletiva da UFRGS e da UFPR e do Mestrado Profissional em Saúde da Família UFRGS-Fiocruz.

Mauricio Polidoro, Instituto Federal do Rio Grande do Sul

Possui graduação em Geografia (2010), doutorado em Geografia (2016) e pós-doutorado em Saúde Coletiva e Epidemiologia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atualmente é Professor Associado do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (Campus Porto Alegre) cedido ao Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar na função executiva de Coordenador de Gestão de Informações na Diretoria de Avaliação, Monitoramento, Estudos e Informações Estratégicas da Secretaria-Executiva. É coordenador associado do Grupo Temático (GT) de Saúde e Ambiente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO). É professor permanente no Mestrado Profissional em Saúde da Família (FIOCRUZ/UFRGS). É líder do grupo de pesquisa Saúde, Ambiente e Desenvolvimento. Tem experiência nas áreas de Geografia e Saúde Coletiva atuando principalmente nos seguintes temas: estudos urbanos e regionais, sistemas de informações geográfica, sistemas de informação em saúde, educação e promoção da saúde, saúde e ambiente, mudanças climáticas, populações vulnerabilizadas.

Referências

ALEIXO, N. C. R; SANT’ANNA NETO, J. L. (2011). Percepção e riscos: abordagem socioambiental do processo saúde-doença. Mercator, 22: 191-208. DOI: https://doi.org/10.4215/RM2011.1022.0012

AUGUSTO, L. G. S. Abordagem ecossistêmica em saúde: ensaios para o controle da dengue. Editora Universitária da UFPE. 382p. 2005.

AUGUSTO, L. G. S.; GURGEL, A. M.; COSTA, A. M.; DIDERICHSEN, F.; LACAZ, F. A. Aedes aegypti control in Brazil. The Lancet. Volume 387, issue 10023. 2016. DOI: https://doi.org/10.1016/S0140-6736(16)00626-7

AUGUSTO, L. G. S.; TORRES, J. P. M.; COSTA, A. M.; PONTES, C.; Novaes, T. C. P. Programa de erradicação do Aedes aegypti: inócuo e perigoso (e ainda perdulário). Cadernos de Saúde Pública. Volume 14, n. 4, p. 876-877. 1998. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-311X1998000400031

BANU, S.; CHOUDHURY, M. A.; TONG, S. Dengue: Emergence, Determinants and Climate Change. In: LOUKAS, A. (Ed.). Neglected Tropical Diseases – Oceania. Springer, p. 237-248, 2016. DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-319-43148-2_9

BARATA, R. B. Como e por que as desigualdades sociais fazem mal à saúde. Rio de Janeiro: editora Fiocruz, 2009. DOI: https://doi.org/10.7476/9788575413913

BARCELLOS, C.; MAROS, V.; LANA, R. M.; LOWE, R. Climate change, thermal anomalies, and the recent progression of dengue in Brazil. Scientific Reposts, 14: 5948, 2024. DOI: 10.1038/s41598-024-56044-y. DOI: https://doi.org/10.1038/s41598-024-56044-y

BESERRA, E. B., FERNANDES, C. R., SILVA, S. A. D. O., SILVA, L. A. D., & SANTOS, J. W. D. Efeitos da temperatura no ciclo de vida, exigências térmicas e estimativas do número de gerações anuais de Aedes aegypti (Diptera, Culicidae). Iheringia. Série Zoologia, v. 99, p. 142-148, 2009. DOI: https://doi.org/10.1590/S0073-47212009000200004

Brasil - Ministério da Saúde. Painel de Monitoramento da Dengue. 2024. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/aedes-aegypti/monitoramento-das-arboviroses.

BRASIL. Lei N° 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Brasília, DF: Diário Oficial da União, 1990.

COE/MS. Dengue e outras arboviroses - Informe semanal – SE 1 a 12/2024. Centro de Operação de Emergências (COE) / Ministério da Saúde (MS). Edição Nº 07, atualizado em 27/03/2024. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/arboviroses/informe-semanal/informe-semanal-no-07-coe

COLLISCHONN, E.; DUBREUIL, V.; MENDONÇA, F. Relações entre o clima e saúde: o caso da dengue no Rio Grande do Sul no período de 2007 a 2017. Confins. Revue franco-brésilienne de géographie/Revista franco-brasilera de geografia, n. 37, 2018. DOI: https://doi.org/10.4000/confins.15431

CONFALONIERI, U. E.; MARINHO, D.P. Mudança climática global e saúde: Perspectivas para o Brasil. Revista Multiciencia, Campinas, maio 2007, 48-64.

DATASUS. Informações de saúde – Tabnet. Ministério da Saúde. 2024. Disponível em: https://datasus.saude.gov.br/informacoes-de-saude-tabnet/ Acesso: 23 abr. 2024.

DERECZYNSKI, C., CHOU, S. C.; LYRA, A.; SONDERMANN, M.; REGOTO, P.; TAVARES, P.; CHAGAS, D.; GOMES, J. L.; RODRIGUES, D.C.; SKANSI. M. M. Downscaling of climate extremes over South America – Part I: Model evaluation in the reference climate. Weather and climate extrems, 29, 2020. DOI: 10.1016/j.wace.2020.100273. DOI: https://doi.org/10.1016/j.wace.2020.100273

DINIZ, D. S.; TEIXEIRA, E. S.; ALMEIDA, W. G. R.; SOUZA, M. S. M. Covid-19 e Doenças Negligenciadas ante as desigualdades no Brasil: uma questão de desenvolvimento sustentável. Saúde em Debate, v. 45, n. 2, p. 43-55, 2021. DOI: https://doi.org/10.1590/0103-11042021e203

ECDC – Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças. Autochthonous vectorial transmission of dengue virus in mainland EU/EEA, 2010-present. 2024. Disponível em: https://www.ecdc.europa.eu/en/all-topics-z/dengue/surveillance-and-disease-data/autochthonous-transmission-dengue-virus-eueea.

EVANS, G. W. Projected behavioral impacts of global climate change. Annual Review of Psychology, 70: 449-479, 2019. DOI: 10.1146/annurev-psych-010418-103023 DOI: https://doi.org/10.1146/annurev-psych-010418-103023

FOGAÇA, T. K. Dengue: circulação viral e a epidemia de Paranavaí/PR 2013. Dissertação. Programa de Pós-Graduação em Geografia – UFPR, 2015.

FOGAÇA, Thiago Kich; MENDONÇA, Francisco. Dengue nas Américas: distribuição espacial e circulação viral (1995-2014). Hygeia: Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, v. 13, n. 24, p. 175, 2017. DOI: https://doi.org/10.14393/Hygeia1336310

FOO, L.; LEE, H. L.; FANG, R. (1985). Rainfall, abundance of Aedes aegypti infection in Selangor, Malaysia. Southeast Asian. J Trop Med Public Health, 16: 560-568.

FUNASA. Fundação Nacional de Saúde. Programa Nacional de Controle da Dengue. Instituído em 24 de julho de 2002. Ministério da Saúde: FUNASA. Brasília, DF. 34p. Disponível em: < https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/svsa/dengue/pncd_2002.pdf/view#:~:text=julho%20de%202002-,Programa%20Nacional%20de%20Controle%20da%20Dengue%20%2D%20Institu%C3%ADdo%20em%2024%20de,por%20febre%20hemorr%C3%A1gica%20de%20dengue.> Acesso em 25 de abril de 2024.

GARCÍA, G. S. M.; SOUZA, E. A.; ARAÚJO, V. M.; MACEDO, M. S. S.; ANDRADE, R. M. A.; FERREIRA, P. R. S.; GUIMARÃES, M. C. S.; SILVA, J. A. M.; JÚNIOR, A. N. R. Território, doenças negligenciadas e ação de agentes comunitários e de combate a endemias. Revista de Saúde Pública, v. 56, n. 27, 2022. DOI: https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2022056003730

GONDIM DE OLIVEIRA, R. Sentidos das Doenças Negligenciadas na agenda da Saúde Global: o lugar de populações e territórios. Ciência & Saúde Coletiva, v. 23, n. 7, p. 2291-2302, 2018. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-81232018237.09042018

GOULART, Sheila Oliveira; DORNELLES, Murilo; ALMEIDA, Damiana Machado de; CORRÊA, Jonathan Saidelles; LOPES, Luis Felipe Dias. DENGUE NO BRASIL: GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE CONTROLE E ERRADICAÇÃO. Revista Estudo & Debate, [S. l.], v. 23, n. 2, 2016 DOI: https://doi.org/10.22410/issn.1983-036X.v23i2a2016.1152

GOULD, E.; PETTERSSON, J.; HIGGS, S.; CHARREL, R.; De LAMBALLERIE, X. (2017). Emerging arboviruses: why today? One Heal, 4: 1-13. DOI: https://doi.org/10.1016/j.onehlt.2017.06.001

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Atlas de Saneamento: abastecimento de água e esgotamento sanitário. 3ºed. Rio de Janeiro: IBGE, 2021.

IBGE. Estatísticas – Download. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. 2024. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/downloads-estatisticas.html Acesso: 23 abr. 2024.

INMET. Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) / Ministério da Agricultura e Pecuária. 2024. Dados históricos anuais. Disponível em: https://portal.inmet.gov.br/dadoshistoricos Acesso: 23 abr. 2024.

IPCC, 2023: Summary for Policymakers. In: Climate Change 2023: Synthesis Report. Contribution of Working Groups I, II and III to the Sixth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change [Core Writing Team, H. Lee and J. Romero (eds.)]. IPCC, Geneva, Switzerland, pp. 1-34, doi: 10.59327/IPCC/AR6-9789291691647.001 DOI: https://doi.org/10.59327/IPCC/AR6-9789291691647.001

LANKES, H. P.; SOUBEYRAN, E.; STERN, N. Acting on climate and poverty: if we fail on one, we fail on the other. Londres: Grantham Research Institute on Climate Change and the Environment and Centre for Climate Change Economics and Policy.

LUNA, E. J. A. A emergência das doenças emergentes e as doenças infecciosas emergentes e reemergentes no Brasil. Rev. Bras. Epidemiol., v. 5, n. 3, 2002. DOI: https://doi.org/10.1590/S1415-790X2002000300003

MEDICINES SANS FRONTIERES (MSF). Fatal imbalance: the crisis in research and development for drugs for neglected diseases. 2001.

MENDONÇA, F. A.; ROSEGHINI, W. F. F.; CECCATO, P. (2019). Urban Climate and Dengue Epidemics in Brazil. In: Cristián Henríquez; Hugo Homero (Orgs.). Urban Climates in Latin America. 1ed. Cham: Springer Nature, 1:309-328. DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-319-97013-4_12

MENDONÇA, F. Aquecimento global e saúde: uma perspectiva geográfica – notas introdutórias. Revista Terra Livre, AGB / São Paulo, jan/jul 2003 – 205-221 pgs. DOI: https://doi.org/10.62516/terra_livre.2003.184

MENDONÇA, F.A.; SOUZA, A.V.; DUTRA, D.A. Saúde pública, urbanização e dengue no Brasil. Sociedade & natureza, v. 21, p.257-269, 2009. DOI: https://doi.org/10.1590/S1982-45132009000300003

MENDONÇA, F. Resiliência Urbana: Concepções e desafios em face de mudanças climáticas globais. In: FURTADO, F.; PRIORI JUNIOR, L., ALCANTARA, E. (Orgs). Mudanças climáticas e resiliência de cidades. Recife: Pikimagem, 2015 (pgs. 45-60).

MENDONÇA, F. (Org.). A dengue no Brasil – Uma perspectiva geográfica. Curitiba/PR: CRV Editora, 2021. DOI: https://doi.org/10.24824/978652510128.6

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Arboviroses: Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti. Disponível em: < https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/arboviroses/liraa>. Acesso em 25 de abril de 2024.

MOLYNEUX, D. H.; ASAMOA-BAH, A.; FENWICK, A.; SAVIOLI, L.; HOTEZ, P. The history of the neglected tropical disease movement. Trans R Soc Trop Med Hyg, v. 115, p. 169-175, 2021. DOI: https://doi.org/10.1093/trstmh/trab015

MORA, C.; MCKENZIE, T.; GAW, I. M.; DEAN, J. M.; HAMMERSTEIN, H.; KNUDSON, T. A.; SETTER, R. O.; SMITH, C. Z.; WEBSTER, K. M.; PATZ, J. A.; FRANKLIN, E. C. Over half of known human pathogenic diseases can be aggravated by climate change. Nature Climate Change, v. 12, p. 869-875, 2022. DOI: https://doi.org/10.1038/s41558-022-01426-1

MOREL, C. M. Inovação em saúde e doenças negligenciadas (Editorial). Cadernos de Saúde Pública, v. 22, n. 8, p. 1522-1523, 2006. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2006000800001

MS - Ministério da Saúde. Doenças e Agravos de Notificação - 2007 em diante (SINAN). Ministério da Saúde – DATASUS. 2024. Disponível em: https://datasus.saude.gov.br/acesso-a-informacao/doencas-e-agravos-de-notificacao-de-2007-em-diante-sinan/ Acesso: 23 abr. 2024.

OLIVEIRA, M.M.F. Condicionantes sócio-ambientais urbanos da incidência da dengue na cidade de Londrina – PR. Curitiba/PR: UFPR, 2006. Dissertação de Mestrado.

OLIVEIRA, M. H. B.; VIANNA, M. B.; SCHUTZ, G. E.; TELES, N.; FERREIRA, A. P. Direitos humanos, justiça e saúde: reflexões e possibilidades. Saúde em Debate, v. 43, n. 4, p. 9-14, 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/0103-11042019s401

OLIVEIRA, R. F. O papel do clima na ocorrência da Chikungunya, Dengue e Zika entre 2007 e 2017 nos bairros de Copacabana, Guaratiba, Jardim Botânico e Santa Cruz da cidade do Rio de Janeiro. Dissertação (Mestrado) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2019.

OLVEIRA, Alexandre Gomes de; ROSEGHINI, Wilson Flávio Feltrim. A influência das temperaturas de inverno na efetividade dos ovos do Aedes Aegypti em Curitiba, Paraná. IN: MURARA, Pedro Germano dos Santos; ALEIXO, Natacha Cíntia Regina (Orgs). Clima e Saúde no Brasil – 1. ed. – Jundiaí [SP]: Paco Editorial, 2020, p. 197-222.

OMS - ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Disease Outbreak News; Dengue – Global situation. 2023. Disponível em: https://www.who.int/emergencies/disease-outbreak-news/item/2023-DON498

OMS - ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Neglected Tropical Diseases. https://www.who.int/health-topics/neglected-tropical-diseases#tab=tab_1, acessado em 20 de agosto de 2024.

OPAS – ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE. Situation Report No 15 - Dengue Epidemiological Situation in the Region of the Americas - Epidemiological Week 15, 2024. Disponível em: https://www.paho.org/en/documents/situation-report-no-15-dengue-epidemiological-situation-region-americas-epidemiological

OPAS - ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE. Integrated Management Strategy for Arboviral Disease Prevention and Control in the Americas. Washington, D.C.: Pan American Health Organization; 2020. Disponível em: < https://iris.paho.org/handle/10665.2/52492> Acesso em 23 de abril de 2024.

OSCAR JÚNIOR, A. C.; MENDONÇA, F. Climate change and risk of arboviral diseases in the state of Rio de Janeiro (Brazil). Theoretical and Applied Climatology, 145: 731-745, 2021. DOI: 10.1007/s00704-021-03663-4. DOI: https://doi.org/10.1007/s00704-021-03663-4

QUEIROZ, T. C. C.; MAGALHÃES, A. A.; PEREIRA, F. G.; ABREU, I. F.; CAMPOS, R. A.; AMÂNCIO, N. F. G. Relação das mudanças climáticas com o aumento da incidência de doenças tropicais. In: MOLIN, R. S. D. (Org.). Saúde em foco: temas contemporâneos – Volume 3. São Paulo: Editora Científica Digital, 2020. DOI: https://doi.org/10.37885/201001687

Reiter, P. Global warming and malaria: A call for accuracy. The Lancet – Infectious Diseases. Vol. 4, June 2004, pp. 323-324. (Reflection & Reaction). http: //infection.thelancet.com. DOI: https://doi.org/10.1016/S1473-3099(04)01038-2

ROCHA, M. I. F.; MARANHÃO, T. A.; FROTA, M. M. C.; ARAUJO, K. A.; SILVA, W. W. S. V.; SOUZA, G. J. B.; PEREIRA, M. L. D.; FILHO, A. C. A. A. Mortalidade por doenças tropicais negligenciadas no Brasil no século XXI: análise de tendências espaciais e temporais e fatores associados. Rev. Panam. Salud Publica, v. 47, 2023. DOI: https://doi.org/10.26633/RPSP.2023.146

RODRIGUES, Ana Cláudia; MATOS, Silvana S.; QUADROS, M. T. Economia política do Zika: realçando relações entre Estado e cidadão. Revista Anthropológicas, v. 1, p. 223-246, 2017.

Rouquayrol, M. Z. Epidemiologia e saúde. Rio de Janeiro: MEDSI, 1999.

SANTOS, M. A urbanização brasileira. São Paulo: HUCITEC, 1993.

SOARES, R. C. R.; CARVALHO, A. G.; LUZ, J. G. G.; LUCAS, A. L. Z.; IGNOTTI, E. Integrated control of neglected tropical diseases in Brazil: document review of a national campaign in light of WHO recommendations. Rev. Panam. Salud Publica, v. 47, 2023. DOI: https://doi.org/10.26633/RPSP.2023.23

SOEK, F. J.; FERREIRA, F. E.; KLEIN, M. V.; BAUER, N. C.; CAIKOSKI, P. S.; ROSEGHINI, W. F. F.; MENDONÇA, F. Mudanças climáticas globais e infestação por Aedes aegypti na região sul do Brasil. GeoUERJ, n. 42, p. 1-16, 2022. DOI: https://doi.org/10.12957/geouerj.2023.74550

SORRE, M. Les fondements de la géographie humaine. Primeiro tomo: Les fondements biologiques (Essai d'une écologie de l'homme). 3a ed., revista e ampliada. Paris, Armand Colin, 1951.

VIANA, D. V.; IGNOTTI, E. A ocorrência da dengue e variações meteorológicas no Brasil: revisão sistemática. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 16, n. 2, p. 240–256, jun. 2013. DOI: https://doi.org/10.1590/S1415-790X2013000200002

WHO - WORLD HEALTH ORGANIZATION. Declaration of Alma-Ata. Geneva, 1978

WHO - WORLD HEALTH ORGANIZATION. Global plan to combat neglected tropical diseases 2008-2015. Geneva, 2007.

WHO - WORLD HEALTH ORGANIZATION. Macroeconomics and Health: investing in health for economic development. Geneva: WHO, 2001. [Report of the Commission on Macroeconomics and Health].

WHO - WORLD HEALTH ORGANIZATION. Working to overcome the global impact of neglected tropical diseases – First WHO report on neglected tropical diseases. Geneva, 2010

Publicado

08-09-2025

Como Citar

Mendonça, F., Soek, F. J., Oscar Junior, A. C. da S., Fogaça, T. K., Canavese, D., & Polidoro, M. (2025). Climate change and neglected diseases: the dengue epidemy in Southern Brazil. Revista Brasileira De Climatologia, 37(21), 249–274. https://doi.org/10.55761/abclima.v37i21.20080

Edição

Seção

Artigos