Impacto do desmatamento na temperatura de superfície terrestre e vegetação na Reserva Biológica do Jaru – RO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.55761/abclima.v37i21.18744

Palavras-chave:

Temperatura da Superfície Terrestre (TST). Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI). Mudança no uso e cobertura do solo.

Resumo

A Reserva Biológica do Jaru tem enfrentado ameaças à estabilidade ambiental, especialmente nas margens limítrofes. Este estudo objetivou avaliar a relação entre a Temperatura da Superfície Terrestre (TST) e o Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI), utilizando imagens dos satélites Landsat 5 e 8, para o período de 1992 a 2023. Os resultados indicaram uma perda de 11,77% da vegetação nativa e aumento de até 13 °C na TST, com correlação negativa progressiva entre TST e NDVI (-0,9004 em 2023). Áreas com vegetação densa apresentaram temperaturas mais baixas, enquanto regiões alteradas sofreram aquecimento significativo, refletindo os impactos das mudanças no uso do solo. Esses resultados reforçam a relevância do monitoramento da TST e destacam a urgência de implementar estratégias eficazes de gestão para mitigar as pressões antrópicas nas unidades de conservação.

 

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Biografia do Autor

Jaina Rodrigues Evangelista, Departamento de Geografia, Universidade Federal de Rondônia (UNIR)

Graduada em Ciência Biológicas - Bacharel/Licenciatura no Centro Universitário São Lucas e Mestranda em Geografia na Universidade Federal de Rondônia - UNIR. Atualmente pesquisadora na Coordenadoria de Recursos Hidrícos SEDAM/RO. Membro do Grupo de Pesquisa de Bioclimatologia e Mudanças Climáticas da Amazônia - BIOCLAM. Com experiência na área de Sensoriamento Remoto com ênfase em Temperatura da Superfície Terrestre,  Indíce de Vegetação por Diferença Normalizada e Power Bi. 

Sara Regiane Tavares Lopes, Departamento de Geografia, Universidade Federal de Rondônia (UNIR)

Graduanda em Geografia - Licenciatura pela Universidade Federal de Rondônia - UNIR. Atualmente técnica na Coordenadoria de Geociências SEDAM/RO. Membro do Grupo de Pesquisa de Bioclimatologia e Mudanças Climáticas da Amazônia - BIOCLAM. Com experiência na área de Sensoriamento Remoto com ênfase em Temperatura da Superfície Terrestre e Indíce de Vegetação por Diferença Normalizada.

Lucas Matheus Matos Pacheco Ziles, Engenharia Elétrica, São Lucas/AFYA

Engenheiro eletricista e técnico em informática com ampla experiência em manutenção de hardware e configuração de redes de internet e telefonia. Possuo habilidades avançadas no manuseio de ferramentas como o MS Office, Power BI, QGIS, R Studio, Python, AutoCAD, além de facilidade de aprender a utilizar qualquer software.

Graziela Tosini Tejas, Departamento de Engenharia Civil, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO)

Possui graduação em Geografia, mestrado em Geografia e doutorado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente pela Universidade Federal de Rondônia, especialista em Gestão Ambiental pelo Centro Universitário São Lucas e Georreferenciamento de Imóveis Rurais pela FARO. Atualmente é professora do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Rondônia, campus Porto Velho Calama. É pesquisadora do grupo de pesquisa BIOCLAM/UNIR e GESSTEC/IFRO. Atualmente é secretária geral da Associação Brasileira de Climatologia - ABClima. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Física, atuando principalmente nos seguintes temas: sensoriamento remoto, clima urbano, ilhas de calor, qualidade ambiental e cobertura arbórea urbana.

João Paulo Assis Gobo, Departamento de Geografia, Universidade Federal de Rondônia (UNIR)

Bacharel em Geografia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) (2010). Mestre em Geografia Física pela Universidade de São Paulo (USP) (2013). Doutor em Geografia Física pela Universidade de São Paulo (USP) (2017). Pós-Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP). Foi professor convidado da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Atualmente é Professor Adjunto do Departamento de Geografia da Universidade Federal de Rondônia, Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Geografia da mesma instituição. É líder do Grupo de Pesquisas em Bioclimatologia e Mudanças Climáticas na Amazônia - BIOCLAM, da Universidade Federal de Rondônia e participa como pesquisador do grupo de pesquisa do Laboratório de Climatologia Ambiental e Subtropical-LaCAS da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Mudanças Climáticas (INCLINE - INterdisciplinary CLimate INvestigation cEnter) e do Grupo de Pesquisa em Geografia e Planejamento Ambiental - GEOPLAM da UNIR. É editor assistente da revista Presença Geográfica e editor associado da revista Weather, Climate, and Society. É membro do Comitê Técnico-científico para implantação do Plano Municipal de Mudanças Climáticas do Município de Porto Velho-RO e secretário da Associação Brasileira de Climatologia (ABClima). Desde fevereiro de 2023 é Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2. Tem experiência na área de Climatologia Geográfica atuando principalmente nos seguintes temas: Biometeorologia Humana; Conforto Térmico; Clima e Saúde; Clima Urbano e Poluição Atmosférica.

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Publicado

04-07-2025

Como Citar

Evangelista, J. R., Lopes, S. R. T., Ziles, L. M. M. P., Tejas, G. T., & Gobo, J. P. A. (2025). Impacto do desmatamento na temperatura de superfície terrestre e vegetação na Reserva Biológica do Jaru – RO. Revista Brasileira De Climatologia, 37(21), 163–191. https://doi.org/10.55761/abclima.v37i21.18744

Edição

v. 37 (2025)

Seção

Artigos

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