Modelagem das chuvas máximas diárias em Dourados, Mato Grosso do Sul

Autores

DOI:

https://doi.org/10.55761/abclima.v35i20.17810

Palavras-chave:

Gumbel, Planejamento Urbano, Precipitação

Resumo

Nos últimos anos, estudos sobre chuvas máximas diárias, em diferentes regiões do Brasil, têm recebido crescente atenção, impulsionados pelos desastres naturais decorrentes desses eventos extremos. Esse estudo tem por objetivo identificar os meses do ano mais suscetíveis à ocorrência de altos níveis de chuvas em um único dia no município de Dourados. O conjunto de dados das chuvas diárias foi obtido por meios das estações convencional (01/01/1980 a 31/12/2000) e automática (01/01/2021 a 31/12/2022), correspondendo a um período de 43 anos. Para modelagem das séries históricas foi ajustado a distribuição Gumbel por meio do método da Máxima Verossimilhança, e sua adequação foi avaliada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. As médias de chuvas máximas diárias nos meses de novembro e dezembro ultrapassaram 49 mm, com dezembro se destacando como o período de maior variabilidade nessa característica. Para todos os meses analisados, o valor p do teste de adequação foi superior ao nível de 5% de significância, evidenciando a adequação da Gumbel. Para o parâmetro de locação, as maiores estimativas foram obtidas nos meses de janeiro, novembro e dezembro. Em relação ao parâmetro de escala, o mês de dezembro apresentou maior estimativa. Quanto aos níveis de retorno, foram estimadas chuvas diárias superiores a 40 mm para os meses de janeiro, outubro, novembro e dezembro em um período de dois anos. Assim, essas estimativas dos níveis de retorno fornecem informações cruciais para a gestão de riscos e o planejamento urbano e rural.

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Biografia do Autor

Elias Silva de Medeiros, Universidade Federal da Grande Dourados

Possui graduação em Bacharelado em Estatística pela Universidade Estadual da Paraíba (2011), mestrado em Ciências (Estatística e Experimentação Agronômica) pela Escola Superior de Agricultura ´Luiz de Queiroz´ - USP (2014) e doutorado em Estatística e Experimentação Agropecuária pela Universidade Federal de Lavras (2018). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal da Grande Dourados. Tem experiência na área de Probabilidade e Estatística, com ênfase em Estatística

Carolina Cristina Bicalho, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Doutorado em Estatística em Experimentação Agropecuária pela Universidade Federal de Lavras (MG). Mestrado em Engenharia de Sistemas pela Universidade Federal de Lavras . Pós Graduação Lato-Sensu em Administração em Sistemas de Informação pela Universidade Federal de Lavras. Graduação em Licenciatura em Matemática pela Universidade Federal de Lavras (MG) e Graduação em Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Bambuí - MG. Técnica em Informática pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Bambuí-MG.. Área de atuação: Modelagem Matemática, Estatística, Estatística espacial, Séries Temporais, Regressão.Geometria, Cálculo. Atualmente é professora da Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul, atuando nas disciplinas de cálculo, cálculo numérico, geometria analítica e álgebra linear.

Paulo Vinicius da Silva, Universidade Federal da Grande Dourados

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade federal de São Carlos (2011). Mestrado em Agricultura e Ambiente pela Universidade Federal de São Carlos (2013). E doutorado do em fitotecnia pela Escola Superior de Agricultura ?Luiz de Queiroz? (USP), onde desenvolveu projeto relacionado a eficácia de controle e comportamento no solo de herbicidas aplicados em condições de seca, no qual foi bolsista FAPESP. Desenvolveu estágio de pesquisa no exterior (BEPE-FAPESP) na Colorado State University sobre orientação do Dr. Scott Jay Nissen. Foi professor da UNIFEOB, nas disciplinas de Manejo de Plantas Daninhas e Produção e Tecnologia de Sementes, onde foi fundador do Grupo de Estudos de Herbologia (GEHERB). Atualmente e professor adjunto nível A da faculdade de ciências agrarias da Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD em Dourados- MS, onde e professor responsável pelas disciplinas de Plantas Daninhas e o Seu Controle e Agricultura I , e o coordenador do GEPLAD - Grupo de Estudos de Plantas Daninhas e atual tutor do grupo PET-Agronomia (Programa de Educação Tutorial). E professor permanente do Programa de Pós Graduação de Agronomia da UFGD. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Matologia, atuando principalmente nos seguintes temas: herbicidas e seu comportamento no ambiente, biologia de plantas daninhas e manejo de plantas daninhas na cultura da soja, café e cana-de-açúcar.

Alessandra Querino da Silva, Universidade Federal da Grande Dourados

Bacharel em Estatística (2000) e licenciada em Matemática (1997) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, mestrado (2003) e doutorado (2008) em Estatística e Experimentação Agropecuária pela Universidade Federal de Lavras. Atualmente é professora da FACET-Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e foi Coordenadora do subprojeto Licenciatura em Matemática do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da UFGD. Tem experiência na área de Probabilidade e Estatística Aplicadas.

Luciano Antonio de Oliveira, Universidade Federal da Grande Dourados

Possui graduação em Matemática pela Universidade Federal da Grande Dourados (2010), mestrado em Estatística e Experimentação Agropecuária pela Universidade Federal de Lavras (2014) e doutorado em Estatística e Experimentação Agropecuária pela Universidade Federal de Lavras (2021). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal da Grande Dourados, atuando principalmente nos seguintes temas: analise de experimentos e inferência bayesiana.

Sidnei Azevedo de Souza, Universidade Federal da Grande Dourados

Possui graduação em Matemática - Licenciatura Plena pelo Campus de Dourados/UFMS (1991) e mestrado em Matemática (Álgebra) pela Universidade de São Paulo (1999), área de concentração: Álgebra não Associativa. Atualmente é professor Associado II da Universidade Federal da Grande Dourados. Tem experiência em Administração Pública (coordenador dos Cursos: Matemática (1994-1995, 2003-2004 e 2019) e Análise de Sistemas (2000 a 2003), chefe do Departamento de Ciências Exatas (2004-2005), Pró-Reitor de Ensino de Graduação 2006-2011, Pró-Reitor de Administração 2011-2015, Diretor da Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia 2019-2023, além de possuir 4 anos de experiência no ensino básico e 29 anos no ensino superior. Em 2019 concluiu o doutorado em Agronomia pela Faculdade de Ciências Agrárias da UFGD.

Pedro Antônio Vougodo Salmazo, Universidade Federal da Grande Dourados

Tecnico em agropecuraria pelo instituto federal do Piaui (IFPI) e graduando no curso de agronomia na universidade federal da grande Dourados (UFGD). Bolsista IC (iniciação cientifica) pelo grupo de estudos e pesquisa de plantas daninhas (GEPLAD). Atualmente atuando na pesquisa "Manejo antecipado utilizando pré emergentes na cultura da soja e seus efeitos de carryover"

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Publicado

19-07-2024

Como Citar

Medeiros, E. S. de, Bicalho, C. C., Silva, P. V. da, Silva, A. Q. da, Oliveira, L. A. de, Souza, S. A. de, & Salmazo, P. A. V. (2024). Modelagem das chuvas máximas diárias em Dourados, Mato Grosso do Sul. Revista Brasileira De Climatologia, 35(20), 65–79. https://doi.org/10.55761/abclima.v35i20.17810

Edição

Seção

Artigos