Fórmula de Monte Alegre modificada aplicada a los datos de Flona de Ipanema, MERRA-2 y produtos de teledetección
DOI:
https://doi.org/10.55761/abclima.v31i18.15774Palabras clave:
Incendios forestales, Reanálisis, Precipitaciones estimadas por satélite, Prevención de fuego, Monitoreo ambientalResumen
Una evaluación con datos meteorológicos de la estación automática del INMET indicó que la Fórmula de Monte Alegre modificada es una herramienta adecuada, tanto para la Flona de Ipanema, como para los municipios y organizaciones de su entorno para actividades de prevención y combate de incendios forestales. Los incendios forestales, frecuentes en la estación seca, son desencadenados por acciones antrópicas y constituyen una de las mayores preocupaciones de los gestores de la Unidad de Conservación. Aproximadamente el 75% de los eventos detectados en la Flona de Ipanema entre 2009 y 2020 correspondieron a las categorías de peligrosidad “muy alta” y “extrema” de la Fórmula de Monte Alegre modificada. Este resultado despertó la motivación para probar el uso de datos de teledetección y productos MERRA-2 para estimar la Fórmula de Monte Alegre modificada. Aunque los productos se sobreestiman en comparación con los datos de observación, demostraron ser útiles para ayudar a monitorear las condiciones ambientales en la prevención de incendios forestales, en ausencia de datos de observación. Las anomalías de las precipitaciones estacionales o anuales (datos de observación) no explicaron la tendencia creciente de los incendios forestales. Por otro lado, la ocurrencia de heladas seguidas de anomalías de presión atmosférica positivas y persistentes concentradas en un período menor a 30 días se mostró favorable a la incidencia de incendios forestales.
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